Um pedido

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Não sabia se deveria dizer;

Não disse.

Fiquei naquele E se..., naquele maldito Vai, não vai...
Só fiquei no meio.
Droga de meio.
E terminou sem nem começar,
no maldito meio,
no qual eu sabia; você, não.

Por isso, imploro aos senhores e às senhoras que possam estar a ler essa baboseira. Fujam desse meio.
Fujam dessa grande, e perdoe o uso da palavra, merda que é estar no meio.

Aqui, nessa meiota de vida, tenho local de fala. O arrependimento de viver sem vida, sem opinião, sem voz, é enorme. Esmagador, com a maliciosa incerteza de não saber de um resultado, a ansiedade dos cenários inacabados e imaginários. A vida em eterno hiatus, as escolhas não pronunciadas; ajude-me a entender, como prosseguir se as amarras em teus tornozelos e pulsos são colocadas de forma autônoma? Não desconhecidas, não forçadas; foram tuas próprias tormentas que as amarraram.

E, nesse compasso, somente tu poderá rompe-las. Não as minhas mãos, não as minhas palavras; tu e tua força.

Tente, incessantemente, quantas vezes seja necessário. Tome quantas pausas precisares. Mas prossiga.

Os E se...'s nunca serão suficientes.

Então, eu imploro, não se contente.

FeelingsWhere stories live. Discover now