Breathe Again

Love Again

Surpresaaaa. Então, vim mais rápido que o previsto, esse capítulo já estava escrito, então reescrevi várias vezes, nem sei se ficou como eu queria, porém espero que gostem. Como já expliquei na outra fic, eu peço desculpas pela demora. E atualizarei uma vez por semana, como expliquei lá. 

Boa Leitura!

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Cavalgava com minha égua Nihara da raça finnhourse tranquilamente pelos campos de Mayfield Farm. Meu pai possuía uma plantação de lavandas no Sul de Londres. O cheiro das rosas cor púrpura invadia as minhas narinas causando-me uma sensação de relaxamento e prazer. Era só uma das posses de nossa família.

O dia nascera lindo, como sempre acontecia nas manhãs da fazenda. Todos os dias cavalgava com minha fiel escudeira, cumprimentando os trabalhadores e ajudando sempre que fosse possível. Meu pai o Sr. John Bennet, era um homem rígido e de muitas posses, porém minha mãe Marta Bennet sempre dava um jeito de amansar seu coração e no final a palavra era sempre a dela.

Naquele dia, resolvi cavalgar pelas extensões do campo e aproveitar que o dia estava calmo. Nihara cavalgava rápida e elegantemente, enquanto desfrutava da liberdade que o vento brisava em meus cabelos curtos e negros .

Parei em frente a uma frondosa árvore. Descansei minhas costas no tronco sólido e tirei de meu casaco uma maçã vermelha e suculenta. Dei minha primeira mordida e o suco adocicado da fruta preenchia minha boca me dando sensação de satisfação.

A vista do campo era maravilhosa, ao longe podia se ver as montanhas e a igrejinha no topo aonde meus pais vão sempre a missa aos domingos. O vento estava soprando mais forte, fazendo as plantas dançarem ao seu favor e Nihara se enfezar com sua crina rebelde me fazendo rir.

- SOCORROOO!!!

Ouço os gritos e me levantando rapidamente. Ao longe pude notar uma carruagem que estava andando rápida demais. Subi em Nihara e fui tentar me aproximar, notei que estava desgovernada. Cavalguei em direção a carruagem e ouvia os gritos agora mais próximos. Ao ficar rente com a carruagem, notei que o cocheiro havia perdido uma das rédias dos cavalos.

- Calma, tentarei chegar perto do cavalo e puxa-lo. – Gritei tentando acalmar o senhor. O homem estava pálido.

Nihara acompanhava firme aos jovens cavalos desgovernados. Com uma de minhas mãos alcancei um dos cavalos, mas não as rédias.

- Cuidado! – Olhei para o homem que gritou e apontava para frente apavorado.

Desviei meu olhar para frente e notei que estávamos perto de um abismo. Nesse momento notei que da posição de estava eu não conseguiria frear, pois as rédias estavam arrastando no solo.. Passou por minha cabeça uma ideia insana, mas que podia dar certo.

Deixei Nihara quase colada aos cavalos, me equilibrei em cima dela para pular em um deles. Dei um impulso forte e consegui subir em um dos cavalos que se assustou com a minha presença e quase caio.

Olhei para frente e o abismo estava em cima de nós. Me inclinei para o cavalo ao lado que estava com as rédias soltas em suas costas e puxei com toda a força que possuía e os cavalos foram diminuindo a velocidade até que pararam a poucos centímetros do precipício.

Ohhhh, bons garotos. Ufa! – Acariciei os cavalos assustados.

Respirei aliviado, descendo rapidamente, fui ver como o senhor estava. Ele parecia bem, apenas em choque. Logo notei que haviam pessoas dentro da carruagem. Ao abrir...