O detetive Alec e seu amigo Thomas serão alvos de uma mente assassina especialista em venenos. Enquanto acompanha Alec na tentativa de descobrir quem está por trás de mortes bizarras e aparentemente sem conexão, Dr. Thomas Wood viverá o céu e o infe...
Este é um dos 12 capítulos que constituem o romance de mistério policial "Alec Haines e o último sorriso". Este material para degustação tem a finalidade de lhe dá uma prévia da eletrizante aventura que pode ser adquirida integralmente através da plataforma da Amazon. Espero do fundo do coração que goste e considere avaliar na livraria e no Skoob.
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Thomas Wood, ou simplesmente Thom, era um bom homem, um ótimo médico e um excelente amigo, reunia todo o mérito possível para ser bem sucedido nos relacionamentos amorosos, mas mérito não é garantia de recompensa. Thomas sabia disso na prática, pois apesar dos esforços, não havia conseguido estabelecer nenhum namoro razoável nos últimos tempos desde que chegou à Londres como um oficial médico reformado do exército britânico tentando restabelecer a saúde e viver o que fosse possível viver com o que o a atuação em campo deixou em seu corpo e mente.
Em parte ele sabia que seu novo ritmo de vida no Hospital St. Mary atrapalhava um pouco seus esquemas amorosos e, sendo bem mais sincero, seu novo amigo e colega de apartamento atrapalhava muito. Não foi só um ou dois encontros que Alec Haines, detetive autônomo, estragou arrastando-o para investigações de casos bizarros, foram praticamente todos os encontros que ele tentou ter desde que passou a morar com Haines.
Depois de um tempo e várias oportunidades frustradas, ele simplesmente cansou e deixou essa parte de sua vida cair na inatividade ou simplesmente parou de correr atrás, mas não deixava de tentar paquerar uma ou outra mulher bonita que por ventura lhe demonstrasse algum interesse. Querendo ou não, ele tinha o seu charme, e as mulheres não deixavam de notar. Mas era muito difícil seguir com a paquera para algo mais sério, pelos motivos já mencionados.
Thomas Wood conheceu Alec Haines durante uma visita a um apartamento posto para locação no nº 21 da Dorset Square em Marylebone, o homem havia se interessado pelo mesmo anúncio de locação que ele e compareceu no mesmo horário para olhar as dependências do nº 21 que ficava no segundo piso do prédio de três andares e oferecia generosa e arejada sala com duas janelas amplas que davam para a praça arborizada em frente, havia uma cozinha mediana, um banheiro com uma modesta banheira de louça marfim e dois quartos, mas tal como Thomas, Alec considerou o aluguel um tanto salgado para administrar sozinho. O homem alto e magro de aspecto sério parecia verdadeiramente atraído pelo apartamento e era notável seu desgosto por possivelmente ter que desistir dele. O médico também havia gostado muito do apartamento e sentia-se igualmente chateado por seu rendimento não poder abraçar confortavelmente o aluguel.
Anos compartilhando quartos de universidade e alojamentos militares, fez Wood achar uma boa ideia propor compartilhar o local e o aluguel com o homem que lhe pareceu um cidadão de bem. O dito homem ponderou a respeito da proposta rapidamente, olhando-o de cima abaixo e depois de estreitar ligeiramente os olhos claros e vívidos como se buscasse ler seus pensamentos mais íntimos, aceitou a proposta estendendo-lhe cortês uma grande mão de dedos compridos a qual ele apertou animado. Ambos eram solteiros em busca de um lugar com aluguel razoável para se instalar em Londres, que mal faria?
