Apaixonado Pela Filha Do Tony Stark ♡Agustina♡ ( Concluído)

Sentimentos

Wait, what'd you say?
Is that your girlfriend?
Think I'll be turning that around

Tradução:
Espera, o que você disse?
Aquela é a sua namorada?
Acho que vou ficar por aqui

Agustin ''Gus''

Acordei com a minha irmã Malena me chamando, ela sempre vem me acordar uns minutos antes do despertador, ela diz que é mania pra mim não me atrasar.

— Gus, acordar hoje tem aula — minha irmã falou abrindo as cortinas do meu quarto.

Engraçado que ela nem estava arrumada, usava baby doll azul bebe e os cabelos levemente bagunçados.

— Verdade — falei me levantando rapidamente.

Tomei um banho rápido e sai enrolado na toalha, olhei pra mesinha e vi que o meu celular havia acedido, era uma mensagem da Nathaly a minha ficante.

'' Amor: Oi meu amor.

Amor: Bom dia.

Gus: Oi, minha linda, bom dia.

Amor: Você vem me buscar hoje?

Gus: Não sei.

Amor: Vai ir buscar sua amiguinha né?

Amor: Olha Naty, só estamos ficando enquanto, então me deixe em paz.''

Joguei o celular em cima da cama e peguei uma blusa, polo azul com uma calça jeans manchada.

Vi que Nathaly não havia mandado, mas mensagens foram um grande alívio.

Fui tomar café da manhã na cozinha onde estava meus pais e os meus irmãos (Ruggero, Michael e a Malena), a mesa estava arrumada e era bem farta.

Minha família é muito grande, me sinto abençoado por ter eles do meu lado.

Minha mãe é uma cozinheira de mão cheia, tem até o seu próprio restaurante, um dos mais bem frequentados da cidade.

O meu pai é encarregado de um dos maiores bancos da cidade.

Ruggero e o Michael eram muito talentosos, tocavam todo tipo de instrumento e cantavam muito bem.

Malena era a caçula da família, uma menina bem inteligente e amava assuntos de moda.

— Bom dia família — falei me sentando na mesa.

— Bom dia — todos falaram juntos.

— Filho, quer que eu te leve? — minha mãe perguntou.

— Quero sim — respondi.

— Gus, você fala com a Valu pra mim? — Michael pediu.

— Sim, o que? — perguntei.

— Entrega pra ela fazendo o favor — pediu me entregando uma pequena caixinha aveludada de vermelho.

— O que é? — perguntei curioso.

— Apenas um agradinho — respondeu.

Revirei os olhos de raiva, meu Deus sou muito curioso, odeio quando ele me faz de garoto de recados.

Entramos no carro da minha mãe e eu e meus irmãos no colégio.

Estou no meu último ano, ainda bem que estamos no meio do ano.

Por incrível que pareça o pátio estava vazio, isso significa que as aulas já haviam começado.

— Malena, manda um beijo pra Carol pra mim, fazendo o favor — pedi.

— Mando sim — concordou.

Dei um beijo na bochecha dela e cada um foi pra sua sala.

Quando cheguei na sala de aula, não vi a Nathaly, deve que ela não vem hoje.

Como o professor não havia vindo pra primeira aula, pedi permissão pra sair e fui até a faculdade da Valu entregar o presente dela.

Sua faculdade era 3 quadras perto do meu colégio mesmo, então a diretora libertou, afinal era coisa rápida.

Segui em direção a sua sala e pedi para chamá-la,quando ela surgiu na porta me encarou confusa, apenas estendi a caixa pra ela.

— O que é? — perguntou.

— Não sei, Michael pediu pra mim, vir lhe entregar pessoalmente — respondi.

Valu abriu e deu pra ver que eram pequenos bombons da cacau show, não custava nada o meu irmão ter falado.

— Uau — falou impressionada.

— Meu irmão quer te ver gorda mesmo, querida cunhada — falei brincalhão.

Ela me deu um tapa no braço e voltou pra sala, com um belo sorriso no rosto.

Voltei para o colégio e me sentei no meu lugar, as duas primeiras aulas foram num piscar de olhos já que o intervalo chegou rápido.

Precisava falar com Carol sobre o que estava rolando entre mim e a Nathaly, apesar de sermos apenas amigos, sentia que devia lhe dar alguma explicação.

Procurei por ela e a encontrei sentada num banco perto das árvores conversando com a sua melhor amiga Karol.

— Carol — a chamei.

— Oie Gus — falou me abraçando forte.

— Pequena, precisamos conversar — falei num tom sério.

— Ok — concordou, fazendo um sinal para Karol, avisando que iria comigo.

Apenas acenei pra Karol, pra poder cumprimenta-la.

Saímos de perto dela e nos sentamos em outro banco, bem afastado de todos.

— Sobre o que? — perguntou confusa.

— Estou ficando com uma garota — respondi.

— Sério? — perguntou com um falso sorriso.

— Sim — respondi firmemente.

Não sei porque, mas parecia que ela estava se segurando pra não chorar, parecia estar com um olhar de decepção.

— O que foi? — perguntei.

— Você é idiota? — me questionou.

— O que? Porque? Como assim? — a questionei confuso sobre o que estava acontecendo.

— Amo você desde da primeira vez que esbarramos — falou irritada.

— Carol, eu e você somos apenas amigos — a lembrei.

— Eu sei, por isso me sinto idiota de lhe amar e ao mesmo tempo voce é um idiota por não ler os meus sentimentos — falou saindo correndo dali.