Capítulo 2

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Heitor

A casa noturna estava muito foda, várias gatinhas em cima de mim. Sei que tudo o que elas querem é dinheiro, eu não mim importo, quero mesmo é ter essas vadias na cama no final da noite. Tenho 17 anos, mas desde meus 15 eu tive liberdade de fazer o que eu bem entendo, meus pais são liberais e todo final de semana me deixam sair para curti, confesso que estou saindo mais do que eu devo, é porque depois que abriu essa nova casa no centro de Vegas eu não me canso de ir, todos os dias tem várias novinhas diferentes e eu adoro.

- Me despeço dos meus amigos com um toque de mão, tenho que ir embora já está tarde e eu não quero ouvir reclamações de meus pais como sempre- bufo.

- Vai colar aqui amanhã – Henrique um dos meus poucos amigos me pergunta, e quando eu falo poucos estou falando dele e do Erick.

- Com certeza, amanhã a vadia da Mônica vai vim e eu quero pegar ela de jeito- rimos – agora já vou indo.

- Até amanhã irmão – Erick fala me abraçando, o moleque está caindo de bêbado.

- Sai fora Erick- empurro ele para cima de Henrique, que consegui segurar antes dele cair no chão – Henrique leva essa criatura e joga debaixo da água gelada.

- É isso que eu vou fazer, esse cuzão só vive para passar vergonha – concordo e dou as costas deixando Henrique tentando arrastar o Erick para o carro, entro na minha Ferrari Black que ganhei do meu pai no meu aniversário de 17 anos e dou partida.

- Chego em casa e escuto uma conversa e logo meu nome é citado, entro na sala e vejo todos na mesa – Estão falando de mim? – pergunto debochado e todos se viram, eu logo percebo o olhar de raiva do meu pai e em seguida seu grito dizendo que quer ter uma conversa comigo eu até imagino o que seja, faço pouco caso e subo as escada indo em direção do meu quarto e logo ouço passos atrás de mim.

- Você está passando dos limites Heitor- meu pai grita entrando comigo no quarto e batendo a porta- sua mãe anda muito triste e preocupada, você só quer saber de festas e noitadas, não está indo mais para a escola com frequência eu não sei o que você espera para o seu futuro.

- Eu só quero curti a vida pai, não enche- dou um sorriso cínico e logo sinto ele apertar meu braço com força.

- Garoto não me faça perder a paciência com você – ele aperta ainda mais.

- Me solta – puxo meu braço e o empurro, ele me olha perplexo por conta minha atitude.

- Meu filho eu não sei quando você se tornou assim, uma pessoa violenta que não é capaz de respeitar seu próprio pai – ele passa a mão nos cabelos e balança a cabeça como se não estivesse acreditando no que eu acabei de fazer – a partir de hoje você não sai daqui sem minha permissão e não terá mais mesada até seu comportamento mudar!

- Ele sai batendo a porta e eu me jogo na cama com raiva, quem ele pensa que é para fazer isso.

<3 

REVIRAVOLTAWhere stories live. Discover now