O mundo de Amenoo foi dividido em quatro grandes continentes. Norte, Leste, Sul, Oeste. Comandados pelos maiores Coronéis de Amenoo. Os rebeldes, denominados e aclamados como Cangaceiros, tentarão derrubar o governo atual.
Criolo, Pinoka, Tirade...
As missões pregadas na lousa, chamava à atenção de Connor, que estava ali desde a manhã. Namorava aqueles papéis, uma missão dava um trabalho danado, mas três missões para uma pessoa só. Pensava se conseguiria realizá-las em um final de semana. Aqueles pesos aliviaria o sua bolsa de moedas e, fazendo chegar mais perto de seu desejo. Comprar um dragão. Era uma das duas coisas que lhe faltava. A outra era o status real, assim, podendo fazer parte da realeza. Sacrificou a sua infância para aprender a arte das espadas e, na adolescência a arte das armas de fogo. Quando completou dezesseis anos, era quase mestre em ambas. Tornou-se conhecido no reino do Norte, lugar frio e coberto por neve. Connor uma vez fez uma refeição junto a família real e alguns nobres. Foi o dia mais feliz de sua vida. Pode conhecer Ghasgfhir, o dragão do Rei, admirável, ambos tinham os mesmo olhos, da cor lilás. Os mais velhos diziam que eles tinham o mesmo sangue. Connor parecia sonhar acordado, mas um toque o fez cair em realidade. Vira e se depara com uma senhora, que carecia de alguns dentes, sorrindo e lhe pedindo algumas informações. — Irá arriscar-se com estas missões que não te levará à caminho algum? Connor olhou para os cabelos brancos e mal lavados da mulher. — El Connor? — olhava para Connor como se ele fosse uma criança que tivesse muito à aprender. — Sim! — Esta missão não lhe trará o que deseja! — Como sabe o que eu desejo. — É só olhar em seus olhos, eles rogam por poder, um poder que nem mesmo o Rei teria em mãos... Venha comigo e lhe darei poder para comandar o reino que desejar ter em mãos. Realmente ele desejava aquilo, com um dragão e estar dentro da nobreza, ele estaria passos à frente para se tornar um rei. Olha mais uma vez para a senhora que mal poderia pagar um saco de trigo no mercado da cidade. Não acreditava que ela poderia fazer algo para ele. Segura firme os papéis em suas mãos, os dobra e coloca em seu bolso. Se completasse as missões ele conseguiria mil pesos, não poderia deixar que outra pessoa o enganasse e ficasse com as missões, ele foi o primeiro a chegar e esperar por elas. Entrelaça seus dedos na empunhadura da sua espada. A senhora caminha com passos curtos, à frente de Connor. O barulho das pulseiras e tornozeleiras incomodavam Connor, "caso tenha algum problema, ela será uma presa fácil". — Estamos próximos do nosso destino! — Ajudaria se você tivesse um cavalo! — Todos acham que a velhice é um mal. Acredite, ela é, mas somente para aqueles que não consegue ver o tempo com bons olhos. Eu vivi o bastante para aprender diversas vezes. Algumas pessoas também tem o dom de aprender todos os dias. Mas elas sempre tem medo daquilo que elas sabem que um dia irá chegar. — A morte! A senhora sorri. — A cura! A cura para todo o mal, e para todo o bem! Um dia ela chega de repente, sem avisar. Mas não tenho esse medo... Com a vida aprendi o suficiente para continuar aprendendo todos os dias. Os dois pararam em frente à um mausoléu, que aguardava um espirro do vento para poder desabar no chão. Connor sentia mais receio de entrar, do que da misteriosa senhora ao seu lado. A casa estava abandonada há tempos, apenas habitadas por crianças que brincavam de caçar fantasmas, ou de xerife e pistoleiro. O nariz de Connor irritava com o pó da casa, não conseguiu segurar alguns espirros. Tomou cuidado para não espirrar forte e fazer o mausoléu cair em ruínas. A senhora sentou-se em um dos sofás que estavam na sala. — Sente-se. Olhou em sua volta, nada de anormal, ou que pudesse colocar a sua vida em risco. A poltrona que escolheu era confortável, "é um desperdiço ficar mofando aqui", pensou. Na sua frente havia outras poltronas que estavam imersas na escuridão. Connor podia sentir que ali havia pessoas o olhando. Uma tosse forçada o fez ficar em alerta. Aguçou os seus sentidos e se preparou para um futuro ataque surpresa. Alguns olhos que almejavam sangue apareceram no breu da sala. Não conseguiu distinguir se era mulheres, homens ou crianças, mas sabia que não era uma boa idéia de ter seguido a senhora. — O que querem? — desembainha a espada. — Temos algo para você, uma coisa que fará você se tornar rico. — diz a voz vinda da penumbra. — Do que se trata? — De uma missão que expandirá os seus horizontes. — Quanto pagará? — Setenta mil pesos! Seus olhos arregalaram de tal forma, que estavam quase saltando de seu rosto. Engole seco. Em algumas frações de segundos conseguiu pensar em como gastaria todo aquele dinheiro. E em quantos anos poderia sobreviver sem trabalhar. Conseguiria comprar até um dragão recém nascido. — O que eu tenho que fazer? — a tranqüilidade tomou conta de sua voz. Um rapaz de estatura viril, com roupas de seda, manta de algodão e couro fervido. Com várias jóias de ouro em seus braços e pescoço, sai da sombra. — Quero as cabeças de Adnael, Ternise, Teliel e Anise. Connor espantou-se ao ouvir aqueles nomes, tinha ouvido aqueles nomes várias vezes. Uma memória veio a sua cabeça, o almoço que teve com a família real. Connor engolia seco. O jovem garoto pousou sua mão em sua Vela Preta com detalhes em ouro.
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— Quero a cabeça de todos que possam lhe impedir de concluir esta missão. — Teliel e Anise, são crianças. — Para cada criança morta, quero cem cabeças de homens e mulheres, assim o seu pecado será perdoado. — Se recusar morrerá aqui! Uma voz rouca saiu das sombras, Connor pode ver e sentir à insanidade naqueles olhos. Ele nunca sentiu tanto poder em uma voz. — Nenhuma pessoa querida sentirá sua falta! Connor engoliu seco. — Se conseguir fazer o que lhe foi ordenado, você será dono de terras, mulheres e de tantos pesos que jamais pensará em como gasta-los pelo resto de sua vida. — O jovem rapaz completa.
----------------------------- Obrigado a todos que leram o prefácio, amanhã postarei o próximo capítulo desta crônica aventureira. Se gostou do prefácio deixe sua estrelinha, ficarei feliz por ter feito alguém feliz. Não se acanhe, comente sua opinião à vontade, gostaria de saber o que acha da obra. Sobre a obra. Eu pretendo fazer vinte capítulos por cada livro, isto é o que a história pede. Estou em um momento que posso escrever todas as noites, mas deixo um espaço de dois dias para revisão. Então, de três em três dias sai um capítulo fresquinho. E no total serão quatro livros, um em cada continente. Mas não pense que acabará por aí, tenho mais dois grupos de aventureiros que estão desbravando Amenoo. Um deles terá vinte capítulos por livro, mais quatro livros, seguindo o mesmo parâmetro deste livro. A outra história foca somente nos pistoleiros e nós quatro reinos, então será um livro com mais de vinte capítulos e mais de quatro livros. Terá muita ponta solta para vocês ligarem os pontos entre todos os livros. E alguns crossovers que vão deixá-los de queixo caído. Obrigado!