Capítulo 11

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Estou realmente nervoso após gastar mais de meia hora dentro da loja para me decidir sobre algum cachorro que me agrade

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Estou realmente nervoso após gastar mais de meia hora dentro da loja para me decidir sobre algum cachorro que me agrade. Será que Jennifer iria me agradecer ou pensaria que eu sou um tolo romântico?

Acabo me decidindo por um pequeno, pois além de não entender muito de cachorros, a vendedora da loja não estava muito disposta a me ajudar. Preferiu ficar paquerando o outro vendedor.

Em outro momento ficaria irritado com sua falta de atenção, mas visto que era muito jovem para entender o que o amor faz com as pessoas deixo isso passar despercebido.

Alguns minutos depois saio da loja e sigo em direção ao apartamento de Jennifer. Bato em sua porta e oscilo entre a vontade de ficar e sair correndo.

É extremamente ridículo me sentir como um adolescente tentando agradar a namorada.
Talvez seja o fato de que quando adolescente não tive uma namorada de verdade. Sim, houve garotas, muitas delas, mas sempre foi sexo, bebidas e nenhum sentimento envolvido.

— Você de novo? — Paige abre a porta mal-humorada. Ela está vestindo um pijama de calça e blusa com estampa do Bart Simpson. — Pensei que os grandes executivos trabalhassem vinte quatro horas por dia.

Ela boceja e fecha a porta assim que entro. Como se enfim acordasse, olha a caixa em minha mão. Certo, o bendito filhote de Shih-tzu resolveu querer sair da caixa naquele exato momento.

— O que é isso? — ela grita, e o bichinho volta para caixa assustado — Um cachorro?

— Não grite! Você o assustou — reclamo fechando a cara — Jennifer ainda está dormindo?

— Não sei — ela dá de ombros e boceja — Eu sei que eu estava.

Coloco a caixa no chão e encaro uma Paige intrigada. Vou até a porta do quarto e paro, indeciso entre entrar ou esperar na sala. Escuto um barulho do chuveiro vindo do banheiro minúsculo.

O banheiro tem um pequeno box com uma ducha ao fundo, a pia e o vaso sanitário branco do lado esquerdo, e no lado direito, um minúsculo gabinete com espelho. Escuto sua voz ecoar I Say A Little Prayer, de Aretha Franklin, cantado como um anjo.

Resolvo entrar, paro no batente da porta do banheiro e fico ouvindo-a enquanto canta.

Ela desliga o chuveiro e torce seus cabelos; seus seios se empinam como se ela os estivesse oferecendo para degustação. Minha vontade é lamber cada mamilo ferozmente, mas a cena está linda demais para ser interrompida.

"Para sempre e sempre você ficará em meu coração. E eu te amarei. Para sempre e jamais nos separaremos. Oh, como eu te amarei. Juntos, para sempre, é assim que deve ser. E viver sem você. Apenas significaria mágoas para mim."

Jennifer pega a toalha e desliza pelo rosto, pescoço e seios. Ainda cantando, a desliza pela barriga.

Apoia um pé em cima do vaso e desliza a toalha da ponta dos pés até as coxas. Prendo minha respiração. Nunca pensei que o ato de se secar pudesse ser tão erótico. Ela faz o mesmo ritual com a outra perna, e sinto minha ereção crescendo. Enrola a tolha no corpo e caminha em minha direção.

Proibida para mim Onde histórias criam vida. Descubra agora