Finally Back

106 13 18
                                    

Primeiramente eu queria dizer que eu to em PANICO. Essa história esta em minha cabeça a dois anos mas como sempre eu escrevo e apago mil vezes e desisto por que acho que nunca ta perfeito ou bom o bastante.
A questão é que, perfeição é um conceito inexistente, na minha opinião, sendo assim impossível de desenvolver seu desempenho... e acreditem, isso me deixa louca. 
A insegurança é uma merda (desculpem), mas dando a cara a tapas finalmente, trarei uma das milhares e mirabolantes histórias em minha cabeça e espero do fundo do meu coração que gostem.




Tempo...
O tempo pode ser algo tão relativo, importante e significante, assim como mudar em um estalar de dedos ou se estender em direção as estrelas, em um continuo espaço que gera um infinito de lembranças, caminhos e possibilidades.
Talvez o tempo seja o bem mais precioso que possamos medir, mas não nos damos conta disso, até que ele tenha passado rápido demais.


Ficar longe de casa era como ter milhares de medidas do tempo torturando Lauren com a imensa saudade que sentia, principalmente de seu pequeno ruivinho capaz de lhe arrancar os mais bobos sorrisos.
Olhando pela janela do avião não se via absolutamente nada além das luzes na asa onde seu acento se encontrava, nada de luzes da cidade, ainda era cedo demais para estarem perto, alto demais também, imaginou. Seu relógio apitava meia noite e o sono era algo tão distante que apenas desligou o alarme em seu pulso e abriu o notebook, agradecendo mentalmente o fato de não ter ninguém ao seu lado ou ao redor para reclamar do ato e concentrando-se em apenas passar as varias fotos que havia tirado no tempo livre em Orlando.

Desta vez Lauren abriu a planta que finalmente havia sido aprovada por seu cliente e revisou alguns pequenos detalhes, aproveitando para fazer os que haviam mudado da nova área coberta em seu programa.
Revirou os olhos por no final das contas, após aturar discussões entre o casal que a contratara a mulher optar por um projeto inteiramente novo. A vontade de mandar a algum lugar distante só não era maior do que o belo salario que ganhava com toda a enrolação de clientes como aquele. Assim que terminou alguns ajustes nas cores do mármore e a mudança do desenho da piscina, fechou o aparelho e se deu o direito de dormir um pouco, ainda que o sono parecesse não colaborar com ela aquela madrugada.


Quando abriu novamente os olhos, sentiu o pequeno tranco do avião pousando e as luzes todas de Londres pareciam a receber em um gritante "bem vinda" que a fazia sorrir satisfeita. Passou a ponta dos dedos pelo cabelo o arrumando e coçou os olhos saindo dali o mais rápido possível, agradecendo por não levar mais que uma mala de mão pela demora das esteiras e pegando um café no caminho ate o taxi que havia chamado assim que pisou no chão.

Era madrugada, Lauren estava exausta e por sorte o taxi havia pegado o caminho mais rápido e sem transito ate a casa de Ruby. Deixou a gorjeta junto ao pagamento para o motorista e agradeceu educadamente apenas saltando dali e passando pelo segurança que já a conhecia bem e rodeando o deck da enorme piscina que havia planejado para a amiga, indo em direção a porta e puxando a copia que sempre tinha consigo. 

Deixou os sapatos ao lado da porta e puxou apenas um pijama da mala, lembrando-se que deveria usar um shorts ao menos por não estar em casa e subindo as escadas ate o quarto que a amiga havia insistido em construir para seu filho, principalmente quando Laur fizera o mesmo por Roland, o pequeno dos Hood. Deitou na cama e abraçou o corpinho de seu filho que prontamente se encaixou em si como se sentisse que ela havia chegado, deitando em seu peito e abraçando sua cintura como sempre fazia, talvez pelos incansáveis cafunés que costumava fazer no baixinho. Agora finalmente poderia descansar, assim como o aperto de saudades em seu peito podia lhe dar uma trégua duas semanas depois.

Connected.Where stories live. Discover now