You'll never takes is alive

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“Outro assalto é protagonizado pela mais nova gangue de criminosos do país, esta que vem aterrorizando a população com uma série de crimes organizados... ”

“’You’ll never takes us alive’. A frase marca dos novos criminosos que vem aterrorizando o país foi encontrada em mais uma cena de assassinato tendo sido escrita com o sangue da própria vítima... ”

“Cartazes estampados com os rostos da nova gangue de fora-da-lei do país, inundam as ruas e alarmam a população... ”


   Essas e várias outras noticias estampam os principais jornais do Japão deixando bem claro a principal preocupação do país no momento.

   A gangue que surgiu do nada, entrando em ativa a poucos meses e que vem causando grandes estragos mesmo nesse pouco tempo de atividade, aumentando o nível de seus crimes a cada acontecido e deixando a população cada vez mais alarmada.

 Os civis procuravam meios de proteger seus negócios, suas famílias e as próprias vidas.  

 A polícia se armava e procurava padrões entre os crimes em uma tentativa de estar um passo à frente dos criminosos, traçando estratégia atrás de estratégia para a captura destes.

   E assim, enquanto a tensão crescia em todo o país. Em um canto isolado totalmente afastado do grande centro de Tóquio. A tão temida gangue responsável por tamanha tensão celebrava mais uma vitória alheios a situação que haviam deixado para trás.

   A nova vítima fora um banqueiro que cobrava juros mais altos que os permitidos (tudo por debaixo dos panos é claro) pegando o dinheiro extra para si e o escondendo em um cofre atrás de sua cama onde já havia se juntado uma grande quantia que chamara a atenção dos nossos criminosos.

   O homem ganancioso planejara fugir do pais no próximo fim de semana onde iria concluir seu nem tão perfeito plano onde ele havia esquecido de calcular a atividade destes, que atacaram naquela mesma tarde pintando todo quarto de vermelho e deixando para trás apenas o corpo sem vida do homem e a já tão famosa marca da gangue.

 Seu precioso dinheiro que juntara a base de fraudes que ignoravam a sua já fraca moral agora era usado para financiar tal comemoração e futuramente iria permitir ao grupo viver como a realeza mimada, apenas aos luxos e sem preocupações.

  Era até irônico pensar que enquanto ao centro da cidade conturbada e tomada pelo medo ocorria um funeral, afastados de toda a confusão os causadores da mesma festejavam focados apenas no próprio sucesso.

   A música animada preenchia todo o galpão abandonado e no grande salão deste era possível admirar as duas garotas da gangue dançando alegremente por todo o local.

   Kayano e Rio dançavam e cantavam escandalosamente com grandes sorrisos no rosto lado a lado sem se importar com mais nada que não fosse o momento que compartilhavam uma com a outra.

  Já Itona havia sumido no momento em que pôs os pés no local. Provavelmente tinha ido contar o que restara do dinheiro sabendo que como o único com o mínimo senso de responsabilidade do grupo também seria o único a realizar tal função.

   Junto deste Isogai e Maehara também estavam fora de visão. Mas como, nem de longe, eram os mais responsáveis era bem mais provável que estivessem se pegando em algum lugar do enorme galpão.

   Enquanto isso Nagisa observava as meninas dançarem sentado em um dos pufes que estavam espalhados pelo salão com uma taça de vinho em mãos.

   A animada música eletrônica que tocava foi substituída por um lento instrumental mudando rapidamente o clima do local e fazendo com que as duas garotas, enfim, parassem de dançar se direcionando ao minibar do local para que recuperassem o folego.

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