Ah aquele sorriso...tão inebriante.lembro me que quando ele chamou meu nome pela primeira vez, algo dentro de mim bateu mais forte e fora do ritmo.
Mas algo martelava forte em minha mente.
Oque eu fiz de tão mau ao mundo para que roubassem uma parte de mim desse jeito, minha metade e essência.
As noites se tornavam sufocante quando suas mãos não passeavam pelo meu corpo em um tour sem hora pra fechar
Ou...
Quando seu ronco me acordava a noite e sua voz viril soava ao meu ouvido um "Bom dia meu amor" cheio de carinho e atenção.
Seria minha a culpa de toda aquela tragédia?
Talvez não tivéssemos previsto que de todas as noites aquela seria a mais chuvosa e que parar em um estacionamento escuro para uma sessão master de amassos, concerteza não era uma boa ideia julgando o bairro em que morávamos.E então foi ai em que as cenas se desenrolaram em uma lentidão absurda
Os estilhaços contra a minha face a porta do carro aberta
Ele....tão...mas...tão ...indefeso.
As gotas pingava de seus cabelos e se misturavam as lágrimas de súplicas, meu gritos foram abafados por mãos grossas e fedorenta aquele hálito de enxofre no meu ouvido me mandando calar a boca.
-Isso é oque acontecem com mariquinhas que não aprendem a agir como homem!
Meus gritos não puderam ser contidos quando ecoaram pelo bairro alarmando toda a vizinhança.
Aqueles babacas fugiram assustados quando o som da sirene soou alto estridente, a chuva se intensificou fazendo o brilhante favor de lavar todo aquele sangue e também os pedaços do meu coração que se partiram em diversos pedaços agora inúteis.
Pois ele já estava morto.
O homem a qual eu dei a minha vida o meu corpo e os meu sentimentos estava esparramado pela rua suja com um tiro na testa, só talvez esse não fosse um bom dia para pedi-lo em casamento?!
Porque só talvez um ano depois seríamos nois dois.
E não apenas Matt o homem solitário que vem todos os dias oferecer uma Rosa Negra a seu outro homem.
Júlio.
Fim...