Um Conto de Halloween (DEGUSTAÇÃO)

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Cinco meses após o casamento...

_ Nem à pau eu vou usar isso! _ King reclamou em frente ao espelho do nosso quarto, analisando com exasperação a fantasia que eu havia escolhido para ele.

Era noite de Halloween e a primeira festa com o tema no Bombar. Por muita sorte conseguimos estar todos livres para aquela noite.

King me deixou encarregada de escolher sua fantasia, assim como Gabo fez com Bettina. Nós, claro, adoramos a ideia. Pois poderíamos combinar nossas fantasias com as dos nossos parceiros.

Caminhei até o meu esposo e parei ao seu lado, avaliando a combinação das nossas fantasias e achando perfeito. Lá estava meu roqueiro gostosão vestido de Batman e eu de Mulher-Gato. King estava realmente irritado. Tentei conter o sorriso que se formou em meus lábios mordendo-os. Mas não funcionou muito bem.

_ Vai usar, sim! _ Coloquei a mão em seu ombro para lhe dar apoio moral _ Tu quis que eu escolhesse. Eu escolhi! _ Dei de ombros.

_ Isso não é justo! Tu está aí toda gostosa nessa roupinha de couro e eu aqui como um palhaço com capa e a cueca para fora da calça! _ Depois da sua descrição do personagem, não segurei mais o riso. Seus olhos através da máscara, se fecharam em fendas de pura indignação.

_ Desculpa, Lindo! Mas eu estou rindo da tua reação e não da fantasia. _ Tentei contornar _ Eu acho que ela é perfeita. Tu é o meu super-herói, grande, forte e que se esconde das pessoas atrás dessa máscara de indiferença.

King suspirou e abrandou o semblante, deixando a zanga de lado e me olhando com certo encantamento.

_ Vendo por esse ângulo, eu até entendo porque tu escolheu essa fantasia. Mas as pessoas não vão saber dessa tua linha de raciocínio. _ Ele se olhou no espelho e suspirou novamente, dando notas de aceitação.

_ A outra razão para eu ter escolhido essas fantasias para nós, são as máscaras. As pessoas terão dificuldade em identificar quem somos. Então, poderemos curtir a festa sem que os seguranças do Bombar precisem ficar colados à nós _ concluí sorrindo.

_ Se eu vou ter que usar essa roupa ridícula, o mínimo que eu espero é que ninguém me reconheça! _ resmungou.

Pronto! Eu tinha conseguido convencê-lo. Me posicionei à sua frente e, mesmo com a bota de salto altíssimo, fiquei na ponta dos pés para poder abraçá-lo. Passei a mão pela sua nuca coberta pelo tecido da parte traseira da máscara e senti falta da sensação que seus cabelos raspados causavam. Ofereci meus lábios, cobertos pelo batom vermelho sangue, para que ele beijasse. King não perdeu tempo e me envolvendo pela cintura me levou para mais perto do seu corpo e tomou meus lábios com desejo. Logo, sua língua encontrava a minha em uma carícia e suas mãos passeavam pelo meu corpo em caminhos opostos. Uma envolveu minha nuca, os dedos se enroscando nos cachos que a máscara não cobria. A outra passeou primeiro pela lateral do meu dorso, apalpando um seio coberto pelo corpete, que parecia mais um sutiã estilizado, e depois desceu até a minha bunda coberta pela calça justérrima que na verdade era de vinil e não couro, como King pensou, e a apertou com firmeza.

Fazia mais de duas semana que não nos encontrávamos. As agendas atribuladas de shows dos Soberanos e da Bloomangel não nos deram folga para que matássemos a saudade. Até aquela noite! Mas ainda não tínhamos conseguido satisfazer o desejo de nossos corpos, já que o King tinha chegado do aeroporto havia pouco mais de meia-hora.

_ Vamos deixar essa festa pra lá e ficar aqui juntinhos! _ pediu em meio ao beijo.

_ Não, senhor! Eu não vou perder a primeira festa de Halloween do Bombar! Depois da festa, temos a noite toda e o dia inteiro de amanhã. Além do mais, eu já estou toda montada! Isso deu trabalho, sabe?! _ argumentei voltando a beijá-lo.

_ Tu está uma gata! _ King elogiou, enquanto me admirava.

_ Miau... _ Tentei miar sensualmente, mas não tive muito êxito. Ainda assim, King pareceu gostar. Ele sorriu e seu olhar foi em direção ao nosso reflexo no espelho. Eu não precisava ser "adivinha" para saber que ele admirava a visão da minha bunda naquela calça apertada. Meu marido tinha certa fixação por aquela parte do meu corpo e não fazia segredo algum disso. Ainda com os olhos vidrados no espelho, ele apertou mais uma vez minha bunda e me grudou ao seu quadril, me fazendo sentir sua ereção e confirmando minha teoria, enquanto um gemido me escapava.

_ Me diz uma coisa, gatinha! Tu vai deixar eu comer teu rabinho essa noite? _ falou ao meu ouvido com a voz rouca. A mão se insinuando entre a divisão da minha bunda em uma carícia lenta, deixando óbvio o que ele tinha em mente e me fazendo gemer mais alto, enquanto eu me agarrava mais aos seus ombros e procurava sua boca com fome.

Depois que eu tinha lhe oferecido sexo anal como presente de casamento, poucos meses antes, não era a primeira vez que King fazia tal pedido. E, com certeza, não era a primeira vez que eu aceitava.

_ Se tu te comportar direitinho, talvez eu deixe... _ disse com a voz entrecortada pela excitação.

_ Eu vou fazer tudo para merecer isso! _ King sorriu de canto e me empurrou devagar até eu sentir o vidro frio do espelho em minhas costas, e me beijou profundamente.

Esse conto encontra-se disponível completo na Amazon/Kindle e Kindle Unlimited.

Soberanos - Gostosuras com Travessuras ( Especial Halloween) DEGUSTAÇÃO Where stories live. Discover now