O sol novamente castigava a terra, haviam 2 meses que eu havia saído da minha casa em busca da reportagem perfeita. A três anos trabalhando na Rede essa era a primeira oportunidade de fazer uma grande matéria fora do país, além do mais eu como grande admirador de culturas fiquei empolgado quando soube que a matéria era sobre os Beduínos que trasitam pelo desertos com suas tendas.
Me vesti com uma túnica para proteção contra o Sol durante o dia, e que também servia para manter o calor durante a noite quando a temperatura caía de meneira inemaginavel a mim a pouco tempo.
-Olá-Disse Abúl em um inglês com muito sotaque. Ele era o interlocutor das interações que ocorriam entre a equipe de filmagem e a população.
-Olá- o comprimentei de volta. Assim como eu Abúl era um entusiasta de outras culturas. Aprendeu inglês com um dicionário e alguns livros, quando seu pai percebeu a facilidade que ele possuía o deixou estudando por um ano em uma cidadela aonde sua tia se casou com um cristão e vivia. Ele havia me dito que foi um dos seus momentos mais difíceis pois foi muito censurado e sofria preconceito de seus primos por que morava no deserto.-Você está pronto?- ele perguntou com olhos gentis, nós estavamos no periodo de encerramento das filmagens e esse seria o nosso último dia, concordamos entre nós que Abúl merecia uma lembraça nossa pela ajuda então combinamos que no último dia iriamos a cidade mais próxima comemorar e nos despedir ao estilo ocidental. Quando soube da ideia Ele relutou um pouco mas aceitou, desde então tem estado empolgado e comenta o tempo todo sobre o evento.
-Só um minuto- eu disse calçando as sandálias. Eu também estava animado, mas triste. Esses meses havia me aproximado bastante de Abúl, conversavamos sobre tudo. Eu queria manter a amizade mesmo com a distâcia, mas com a constante migração era dificil se manter conectado.
Assim que as entrevistas finais encerraram fomos todos nos arrumar, como havia uma nascente proxima ao acampamento para abastecimento decidimos tomar banho. Abúl foi o primeiro a se despir, ele sempre ficava timido próximo as mulheres no acampamento mas só entre homens era diferente.
Ele pulou na água e gritou:
-Entra!- comecei a me despir e dobrar as roupas enquanto meus outros colegas largavam no canto e se jogavam. Comecei a observar Abúl.
Ele era magro e definido. Sua pele tinha um negro mais avermelhado devido ao tempo no sol. Seus cabelos negros quase azuis batiam no ombro. Ele era um homem bonito.
-Saí da frente!- gritei e saltei. A água estava gelada, a sensação era ótima depois de um dia quente como aquele se refrescar. Abúl veio por trás e jogou água em mim
-Dizunami- eu comecei a rir muito, mais pela forma que ele falou do que com a brincadeira em sí.
-O que foi? Ta rindo ? - ele arremessou mais água e eu mergulhei. A água era um pouco turva por causa do ambiente, eu pude ver as pernas de Abúl e logo as puxei pra baixo. Quando levantei rindo Abúl também ria. Eu na verdade havia derrubado meu diretor, com isso sussedeu-se um longo periodo de brincadeiras até que o tempo começou a esfriar.
Isso significava que logo o sol ia se por, era então hora de sair e se agasalhar.
Após um Longo caminho de carro chegamos à cidade. Abúl estava notoriamente nervoso, ele não conseguia manter as mãos paradas, sempre mexia os dedos ou tentava tirar um fiapo imaginário da roupa. Era fofo. Entramos em um pequeno bar que ficava em uma ruela apertada, o diretor havia recebido a recomendação de um amigo por se tratar de um lugar que não possuia restrições, todas as etnias e religiões eram permitidas. Muito frequentados por aqueles que mativeram a religião politeísta.
Já no bar começamos a conversar sobre a vida. Até que o diretor sugeriu uma brincadeira.
-Podemos jogar verdade ou shot!- eu olhei confuso- É tipo um verdade ou desafio, mas para adultos. Sempre que alguém se negar a responder vai virar um copo! Legal né?- o pessoal da mesa não parecia muito contente, exeto Abúl. Pude ver seu olhos faiscarem por participar de uma brincadeira que o aproximava tanto da América, fora ele todos concordaram para não irritar o diretor.
Ele colocou uma caneta na mesa e a pessoa que a caneta apontasse deveria responder as perguntas.
Tudo começou de forma simples tipo sonhos, até que a caneta caiu virada para mim.
-Com quantas pessoas você já fodeu?- Abúl me observou.
-Algumas...-
-Não vale- disse o diretor- queremos números. Peguei o copo e virei. Abúl sorriu e meu diretor girou a caneta.
Caiu para o assistente.
-Você já dormiu com alguém para conseguir algo. O diretor engoliu em seco e o assistente virou o copo.
-Assim não tem graça! Vai todo mundo só beber?- a caneta parou em sua direção e Abúl perguntou.
-Você já se interessou por alguém da sua familia?- acho que ele esperava outra resposta pois ele ficou horrorizado com o que foi dito.
- Eu transei algumas vezes com minha prima na adolescencia.- o diretor o cumprimentou com um High Five.
Por algum tempo a brincadeira durou até que todos estavam bastante bebados. O diretor e o câmera foram cambaleando para a área com música. Provavelmente importunar as cantoras da noite.
Ficamos eu, Abúl e o assistente.
-vamos parar?- perguntou o assistente notoriamente exausto.
-Eu quero continuar- disse Abúl. Eu sorri e disse.
- Se você quiser pode descansar, eu cuido dele.- pude sentir o alívio em seu olhar que logo se levantou e foi em direção a saida do bar.
A caneta girou e Abúl me perguntou.
-Você tem namorada?- sorri e respondi.
-Não- girei a caneta e perguntei- Por quê você não se casou?
Abúl tomou um shot e girou a caneta, seu olhar era misterioso. Quase como se insinuasse. Sorri.
-Você já tocou outro homem?- ele arregalou os olhos e se acanhou um pouco.
-Não...- girei a caneta enquanto ele me observava curioso. -
-Você já tocou algum homem?- ele refez a pergunta a mim. Eu tomei um shot. Ele sorriu e quando foi girar a caneta, a pegou e guardou.
-Agora você cansou?- perguntei e ele deu de ombros.
-Acho melhor ir descansar. Ele levantou e começou a andar, Abúl sabia que o diretor havia alugado quartos para que a equipe não precisasse voltar as estalações. Quando nós saímos ele estava um pouco cabaleante. O ajudei. Ele ria muito enquanto passavamos pelas ruelas, erramos varias vezes o caminho mas ele finalmente conseguiu acertar. O hotel não era grande, o recepcionista ficou um pouco irritado com a nossa chegada devido ao barulho que Abúl fez ao abrir a porta, logo nos deu a chave e pediu para que respeitassemos o ambiente.
-Chegamos- apoiei Abúl na cama e me virei para fechar a porta, o quarto também era pequeno. Pouco espaço entre os moveis. Abúl começou a tirar os sapatos e sua tunica. Não consegui desviar os olhos novamente, ele era o cara mais bonito que já havia visto. Me apoiei na comoda e tirei meus sapatos. Antes de tirar minha túnica perguntei.
-Você se importa?- Ele negou com seu rosto, e assim como eu não desviou o olhar. Sorri. Desliguei as Luzes e me deitei. O quanto mesmo pequeno tinha uma grande janela, por essa a luz do luar atravessava as frestras deixando o quarto iluminado, os cabelos negros dele reluziam.
-Você está ansioso para voltar ao Brasil?- ele pergunto se aproximando de mim.
-Um pouco, eu adoro esse lugar mas sinto falta de casa.
- Entendi... Eu não queria que você fosse.- Ele deita de costas com sua cabeça na altura da minha.
-Eu vou sentir sua falta também- olhei para ele.
- Não tanto quanto eu- ele suspirou- Você tem outros amigos que te entendem, você é a unica pessoa que me compreende, na verdade você é meu melhor amigo.
-Vêm comigo- O encarei- Eu sei que é louco mas é uma ótima opurtunidade de você conhecer um novo lugar, quem sabe aprender uma nova lingua.
Ele mexeu no meu cabelo.
-Como eu gostaria...- seus dedos um pouco asperos passaram pelo meu rosto afagando a barba por fazer.
-Você já tocou algum homem?- ele tornou a perguntar a questão em aberto do jogo.
-Sim- concordei enquanto se posicionava por cima de mim.
-Eu nunca toquei, mas toda vez que te vejo sinto vontade de te tocar.- ele aproximou seu rosto do meu. Sua respiração era quente e umida. Eu coloquei minhas mãos em seu rosto e o puxei em um beijo, seus lábios estavam secos, mas assim que minha lingua invadiu sua boca o beijo ganhou um sabor forte, ele ainda esta com o gosto da vodka que tomamos durante o jogo. Por um momento senti o mundo parar, todos os pensamentos sobre partida, despedidas se esvairiram da minha mente e tudo que ficou foi paixão, Abúl começou a tatear meu corpo e de um beijo suave tudo se tornou intenso.
Seu corpo precionado ao meu estava quente e eu podia sentir seu pau duro em minha cintura, tudo que separava era o fino tecido da Cueca.
Eu coloquei a mão e seu corpo todo estremeceu. Talvez fosse a primeira vez que outra pessoa o tocava. Não perguntei. Sua respiração ficou mais forte enquanto eu movimentava minha mão, comecei sutilmente para que ele se acostumace, mas logo comecei a acelerar o movimento, ele serrou os lábios e fechou os olhos tentando se controlar. Não pude evitar. Desci traçando um caminho de beijos até seu pau. Senti que os músculos da perna irrigeceram e eu deslizei o pau pela minha boca, ele ofegou eu continuei o chupando, ele segurou meus cabelos sedento, cada vez mais rápido permiti que seu pau entrasse em minha garganta. Suas pernas se contorciam de prazer então passei o dedo na saliva que escorria o deslisei no seu Ânus. Senti seu corpo estremecer todo e seu sêmem deslizar garganta a dentro. Engoli.
-Tudo bem?- perguntei
-Muito- ele respondeu ofegante- foi maravilhoso.
Eu o olhei e o vi dominado de desejo. Eu mexi novamente o dedo que estava em seu ânus e o pau tornou a endurecer.
-ahhh- ele se contorceu e eu parei- não pare, por favor...- eu aproximei meu rosto e enquanto continuei o movimento lhe dei um beijo grego, seu corpo mais uma vez estremecia aos meus movimentos mas parei, ainda não era hora de o fazer gozar.
-O quê houve?- ele perguntou quando parei e subi.
-Agora nós vamos fazer amor.
Eu o beijei ternamente mas logo o beijo encheu-se novamente de desejo. Eu tateava seu corpo inteiro com medo que tudo pudesse ruir, ou acordar e ser somente um sonho.
Entre os beijos coloquei meu pau para fora.
-Abre a boca- disse para Abúl e ele prontamente obedeceu. Puxei de sua boca o maximo de saliva que pude e esfreguei no meu pau. Voltei a o beijar e lentamente o penetrei. Ele gemia de maneira abafada.
-Tudo bem?- perguntei e ele concordou. Continuei e senti o prazer de te-lo, quente em meus braços. Sua lingua avida me fazia delirar, os movimento do seu quadril enquanto eu entrava e saía. Beijei seu pescoço, e o penetrei de maneira mais forte, estava quase no limite então ele me lambeu. O limite chegou e eu gozei como um animal, arranhei sua bunda no prazer do ato e logo em seguida senti seu jato quente em minha barriga. Os dois havim atingido o climax.
Depois disso o silencio tomou o quarto, somente rompido pelos carinhos e abraços, antes do dia raiar prometemos que nos encontrariamos novamente.
Após isso, nunca mais nos vimos.