Sexy Dance

Parte 2

Susan em um momento parecia envergonhada em ter ele ali tão perto. Só faltava corar, ai seria o maior mico que pagaria.
- Primeiro dia é para nos conhecermos melhor. – ele fala. – O que te fez se inscrever?
- Minha amiga Beatrice. – ela respondeu. – Acabou me dando o panfleto daqui. Eu gosto muito de dançar, e achei uma boa começar umas aulas.
- Hum, e gosta de dançar o que?
- Dança de balada conta? – ela di rindo, o fazendo rir também. – Eu sempre escuto musica em casa e fico dançando, mas dançar com pessoas observando vai ser meio difícil.
- Tudo bem. No começo é assim mesmo, mas logo você se acostuma. – ele da um sorriso tão lindo que ela quase derrete ali mesmo. – Daqui a pouco vamos estar dançando demais, vai ver.
- Espero mesmo. E como você acabou dando aulas?
- Faz uns anos. Também fiz aulas antes, acabei tomando gosto e não larguei mais. Mas sou formado em Literatura, trabalhei como professor por  um tempo em uma escola, mas acho que a dança que me conquistou.
- E eu faço Psicologia. Primeiro ano. Agora estou de férias e pensando em não voltar mais para lá. – ela ri e caminham ali pela sala. Ela observa as meninas conversando com os próprios professores, mas também não deixavam de olhar para Tom. Mas também como não olhar? Ele era lindo, alto. E parecia muito inteligente.
- Se for o que você gosta, não vejo o porque desistir. – ele fala.
- Meu pai queria que eu fosse advogada, mas eu não sirvo pra isso. Tantas leis. Tantos livros para ler. Sempre achei Psicologia mais a minua cara. Meus amigos me falam que me daria bem, pois sempre escuto todo mundo, dando conselhos. Meio terapeuta da turma.
- Imagino o tanto de clientes fazendo fila depois de você se formar.
- Ah, nem é pra tanto. Acho que no começo vai ser meio difícil.
- Mas com um rostinho desses. – ele leva a mão delicadamente para o rosto dela e toca. – Qualquer um faria uma consulta só para te ver.
Ela ofega um pouco, e sorri. Ele tira a mão e pede desculpas.
- Obrigado. – ela diz tímida. – Mas aqui deve ser o mesmo. Garotas se matando para dançar com você. Eu acho que faria o mesmo.
Ele ri e a olha nos olhos.
- Não acontece muito isso.
- Eu duvido disso. – Susan revira os olhos. – As outras meninas aqui não estão tirando os olhos de você.
O tempo passou um pouquinho rápido demais, logo estavam se despedindo. Susan foi pegar a sua mochila, que havia deixado ali encima de um banco e Tom foi ate ela.
- Espero que formemos um ótimo par, Susan.– ele diz segurando delicadamente no braço dela se inclinou e a beijou ali no rosto. A garota poderia ficar assim por um tempo muito longo que não se importaria, mas ele se afasta.
- Também espero Tom. – ela sorri, devolvendo o beijo no rosto dele e saiu da sala sentindo o rosto pegando fogo.

Encontrou Bea ali a esperando encostada na parede ao lado da sala
- E ai? – começaram a caminhar pelo corredor. Bea notou o rosto corado da amiga. – Dançou demais que ta toda vermelha?
- Ah, não. – Susan passou a mão no rosto. – Apenas foi uma conversa com os professores. Nada demais. Mas preciso te contar uma coisa. Sabe aquele homem que trombei aquele dia da inscrição? Dai você comentou que ele poderia fazer as aulas e tal?
- Lembro sim... ele ta fazendo a aula então?
- Não.
- Mas então o que?
- Ele é um dos professores, e ele que vai me ensinar.
- Puta que pariu Suh! E ele, como é? Como foi a  conversa.
- Foi boa até demais. – Susan riu. – Ele é tão inteligente... engraçado... adora ler tanto quanto eu!
- Eita que achou sua alma gêmea!
- Que nada! E mesmo assim, ele e mais velho que eu...
- Achei que você não se importasse com isso amiga!
- Eu não ligo mesmo. Mas e ele? Eu tenho 20 anos.. o que um cara de 37 veria em uma garotinha como eu?
- Isso já não sei. Mas ele tem 37? Nossa... nem parece. Porra!
- Mas vamos parar de falar nele! E como foi a sua aula?
- Nada demais. Apenas a professora explicando sobre a dança, algumas técnicas que aprenderemos durante o curso. E ela dançou um pouco, mostrando. Gente, to me arrependendo de ter entrado nisso. Nunca que vou me mexer igual a ela!
- Vai sim! E vai ficar craque! Vai ficar tão boa que vai deixar o pobre Bryan morto.
- Ah, para Suh! Quero matar meu namorado não. – ela ri. – Quero aproveitar muito dele ainda.
- Ah, nossa.
- Ué, você que começou.

Chegou em casa um pouco tarde, pois passou na casa de Bea um pouco. Encontrou o pai ali na sala.
- Onde estava? – ele pergunta mexendo no controle da TV.
- Na casa da Bea. – ela responde jogando a mochila no chão e se sentando na poltrona ao lado da janela. – Resolvemos assistir um pouco e perdi a hora. Algum problema?
- Não. Só a sua mãe que me encheu por causa disso. Falando que não devia ter te dado um carro.
Reviro os olhos.
- Ela sempre reclama a toa. Não sei porque. Se eu fosse dessas meninas que saem por ai como senão houvesse amanha, mas não dou nenhum trabalho.
- Eu sei amor. – ele suspira. – Mas você conhece a sua mãe..
- ela só sabe reclamar. – completa revirando os olhos.
- Ia falar que é super protetora, mas isso serve um pouquinho. – ele ri. – Mas tenha paciência com ela, eu sei que estamos brigando, e você fica no meio delas...
- Eu sei papai. – ela responde. – mas não sei porque ela esta assim. É só porque nos mudamos de cidade? O seu trabalho te transferiu e  até te promoveram. Ela devia entender isso. Mas parece que só vê o lado dela.
- Sim.
- Papai, eu comecei um curso de dança. – ela começa o pai a olha. – Aulas 3 vezes por semana. Começou hoje.
- Olha que bom. E gostou do lugar?
- Adorei. Primeiro dia foi apenas para conhecer o parceiro de dança, na verdade eu vou ter um professor só pra me ensinar na aula. Tem mais classes que ele ensina além da minha. Mas tem outros horários. Ficou bom, porque estudo de manha e as aulas vão ser a noite. Só a de hoje que foi mais cedo.
- Achei bom. Você quase não se diverte. Prefere ficar em casa. Muito raro você sair. Só sai com a turma da faculdade e aa vezes. Sai mais com a Bea e o namorado dela.
- Eu já vi que vou gostar do curso. – ela se levanta pega a mochila e beija o pai no rosto.  – Vou dormir que tô morta, vê senão dorme tarde.
- Boa noite querida.

Susan se deitou na cama depois de tomar um banho relaxante, dormiu pensando no seu professor.