Stay With Me

Capítulo 2

-Isso é muito estranho,Unnie! -Gritei frustrada, me jogando em sua cama.

-Isso pode parecer um pouco preconceituoso de minha parte pequena,mas a maioria das pessoas que frequentam a igreja e a seguem dessa maneira são assim. Eles são preconceituosos, acham que se você não fizer o que a igreja diz você vai para o inferno, que o homem foi feito para a mulher e não pode se dizer o contrário. Eles tem que seguir a Bíblia? Eu não sei de muita coisa,mas digo algo que tenho convicção: Deus se importa mais com as boas ações de seus filhos do que com um livro que o homem escreveu. Deus não gosta de ver seus filhos julgando uns aos outros pelas escolhas que eles tomam,na maioria das vezes essas escolhas não irão fazer mal a ninguém, só buscam sua felicidade.

A encarei. Era a primeira vez que a via dizer algo tão profundo, será que ela já sofreu com isso?

-Unnie -A chamei me sentando em sua cama. -Você já passou por isso?

-Todos os homossexuais passam por isso em alguma fase da sua vida, infelizmente o mundo é assim, pequena. -Disse sentando-se ao meu lado e dando um leve tapinha em sua coxa.

-Isso é errado...as pessoas não deveriam julgar o amor assim. -Digo fazendo bico e deitando minha cabeça em seu colo.

-É errado, mas os seres humanos são imperfeitos, nós erramos e acertamos todos os dias. Só que tem aquelas pessoas que erram porque tem medo de enxergar a verdade. -Comentou acariciando meu cabelo

-Você é bem inteligente, Unnie! Onde aprendeu a ser assim?

-Com minha família. A família de meu pai era composta por religiosos fervorosos, enquanto a de minha mãe era uma bagunça! Ela é espírita,não pense que ela vai pra macumba e faz vodu! Isso é mais um preconceito, ela só gostava de saber mais das coisas do além, metade de sua família acreditava em Deus e oravam uns pelos outros, o restante eram pessoas erradas.

-Entendi, isso te amadureceu? Você se tornou alguém bem inteligente...-Digo segurando sua mão e a apertando, aquilo era mais um gesto afetivo de minha parte.

-Obrigada. -Agradeceu sorrindo.

Ficamos mais um tempo daquele jeito, até ela me deitar na cama.

-Você só irá ficar aqui até segunda-feira, temos que aproveitar, não acha?

-Você quer...?

-Tire suas roupas.

Me ajoelhei na cama e me despi, deixei minhas roupas no banco de sua penteadeira e voltei a me deitar na cama. A vi se despir também e subir na cama,se pôs encima de mim e aproximou seu rosto do meu, olhando nos meus olhos e roçando nossos lábios, eu ansiava em beijá-la mas ela insistia em me provocar.

Mordeu meu lábio inferior e o lambeu calmamente, soltei ou murmúrio de reprovação,a fazendo rir soprado.

-Não seja tão impaciente -Disse antes de tomar meus lábios em um beijo cheio de desejo.

Enquanto me beijava,senti meus seios eu suas mãos, seus dedos rodeando meus mamilos, me fazendo suspirar contra seus lábios. Quando ela passou a massagea-los com um pouco de força, virei meu rosto para o lado, mas aquilo não a incomodou. Ela passou a dar chupões em meu pescoço e minha clavícula, descendo para meus seios.

Continuou tocando um enquanto lambia e chupava o outro, ficou alguns minutos revezando-se nisso.

Levou sua mão até minha genital e começou a massagear meu clitóris de forma lenta, fazendo-me morder os lábios e gemer.

-Você já está tão úmida...-Disse escorregando o dedo indicador, quase o penetrando em mim.

-Unnie...não me torture assim...

Ela abriu mais um pouco minhas pernas, colocou seu rosto entre elas e mordeu minha virilha e uma parte do meu bumbum. Passou lentamente a língua por toda minha intimidade, me fazendo gemer de forma manhosa e me contorcer.

Meus gemidos aumentaram quando ela começou a lamber e chupar aquela área tão sensível. Segurei o travesseiro e tombei a cabeça para trás, alguns minutos depois me desfazendo em sua boca.

Era sempre tão sexy observá-la lamber os lábios e sorrindo com luxúria enquanto eu ainda sentia as sensações do orgasmo.

-Sua vez, hm? Retribua o que a Unnie fez. -Disse deitando-se e me pondo encima dela,apertando minhas nádegas, fazendo-me suspirar.

-Sim, Unnie...-Disse rebolando uma vez em seu colo,a vendo morder os lábios. 

Me coloquei entre suas pernas e passei a chupa-la, retribuindo o oral que ela fez em mim, era muito bom sentir seu músculo quente em minha intimidade, mas era ainda melhor vê-la se contorcer por minha causa.

Quando ela estava perto de chegar ao orgasmo, me fez parar. Me deitou na cama e abriu minhas pernas novamente, começou a roçar nossas intimidades, num artriro gostoso que nos fazia gemer.

E após aquela noite, nos caímos na cama cansadas, eu dormi mais uma vez em seus braços.