cap 8

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Pov Ana

Cheguei em casa,subi tomei banho,lavei cabelo,vesti um conjuntinho do Bob esponja,penteei cabelo,passei desodorante,perfume.

Algumas horas depois...

Já era tarde e ele ainda não havia chegado,sabia que ia acontecer algo porque meu coração estava a mil.

A porta abriu,MEU DEUS.

Era ele,tava bêbado,drogada,ele me viu e já veio pegando no meu cabelo e me batendo

Eu-coringa,coringa,ta me machucando para por favor -falei segurando no seu braço com os olhos cheio de lágrimas que insistiam em cair.

Coringa-engraçado que na hora de ta lá fora dando encima dos cara você não sente dor ne.-puxou meu cabelo com força e me deu murro que minha boca sangrou.-agora você vai ver o que é sofrer,vai sentir na pele.-saiu me arrastando escadas a cima,entrou em um quartinho pequeno

Nesse quarto tinha uma escada ele subiu até lá abriu a porta e me jogou.

Coringa-vai ficar aí pra largar de ser puta.-falou apontando dedo pra mim

Eu-EU NAO SOU PUTA,EU NAO FIZ NADA.- gritei com ele que se enfureceu mais e veio para cima de mim me batendo tanto,mas tanto,quando ele percebeu que eu já não aguentava mais nada ele me largou lá e saiu

Nunca me senti tão inútil,tao frágil,tao estúpida,to me sentindo um lixo,um objeto que e usado e jogado fora,meu corpo está acabado,tudo dói,minhas costas,meus braços vermelhos,minha raiz.

Tinha uma cama ali,fui me arrastando até ela me levantei e sentei devagar,fui me deitando e cai no sono de tanta dor.

......

Acordei no outro dia com pouco de sol que vinha de uma janela pequena que havia no quarto,passei a mão no rosto e aí lembrei de tudo o que aconteceu e as lágrimas persistiram em cair,as dores começaram sem parar,so vi a porta sendo aberta brutalmente e ver um ser alto lá,quem mais seria

Coringa-antes de qualquer coisa que tu diga mina,não tem como tu fugir daqui,e você vai ficar aqui por um bom tempo para aprender a respeitar quem manda.

Eu-as pessoas daqui não te obedecem por ser o dono do morro,é sim por terem medo,voce ao invés de transmitir proteção,nao você  trás medo a todos.-disse olhando em seus olhos.

Coringa-eu não ligo morô,eu sempre cuidei do morro sozinho,todos aqui sabem e sabem muito bem que devem respeitar a eu,que quando eles precisam sou eu que ajudo,eu criei essa favela pô,eu ergui ela quando ninguem mais estava nem ai.-ele segurou meu maxilar com força.-entao não venha abrir a merda da tua boca pra falar merda sem antes saber doque rola por aqui,morô mina?.-o olhei nos fundos dos olhos.-tu tá surda caralho,morô?.-assenti,ele me soltou e saiu

Eu-voce pode passar medo em quem for desse morro,mas eu meu anjo,hahah,nao tenho medo de você.-disse depois que ele saiu

Vendida ao dono do morro( CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora