Diário de poemas

2- O afogado Prt.2

Vocês me caçam incansavelmente.
Observo nas trevas da noite.
Nas ruas molhadas perto ao porto.
Alegrando-me com a minha carnificina.
Mas me enchendo de fúria com os seus erros imundos.

Fiquem bebados com seu rum.
Até que eu lhes corte a garganta e beba seu sangue podre.
Matem a vontade.
Até serem os próximos a terem os corpos retirados pela manhã.

Calculando friamente cada corte que farei.
Não importa quem seja.
Todos dançaram com o anjo da morte.
Passos molhados.
Seu olhar de desespero ao ver oque tanto temiam.

Mais um corpo atirado ao chão...
Muitos buacam riquezas e tesouros por aqui.
Mas não é no X que deixei em seu peito que encontrão.