Capítulo 2

13 0 2
                                    

  No enterro de Cristina, Jacob se sentiu culpado.

  -Calma meu amor. Ele vai pagar pelo que fez- disse Mary sussurrando no ouvido de Jacob.

  A busca pelo assassino começou. Não se tinha nenhuma prova, só o bilhete e mais nada.

   Decidiram levar o bilhete para ser analisado.

  -Oi Rute. Viemos trazer uma coisa para você analisar- disse Ana entregando o bilhete nas mãos de Rute.

  -Oi Ana, oi Jacob. Sinto muito pela sua mãe- disse Rute- é claro que eu analiso.

  -Até breve. Temos que ir. Logo, logo voltamos para pegar o resultado- disse Jacob deixando o local.

  -Eu posso saber para quê...- perguntou Rute, mas parou na metade da pergunta pois Jacob e Ana já saiam pela porta e continuar perguntando seria em vão.

  Não sabiam mais para onde procurar pistas. Então voltaram para casa para esperar o resultado da análise.

  Quando chegaram em casa viram que tinha dois policiais na frente de sua casa.

  -Devem estar se perguntando o que viemos fazer aqui- disse o primeiro policial.

  -Vieram aqui para trazer pistas?- perguntou Jacob.

  -Quando entrarmos saberemos- disse o outro policial.

  A porta estava entreaberta, o que era estranho, pois Mary nunca esquecia a porta aberta.

  Quando entraram se depararam com tudo revirado. Sofá rasgado, roupas espalhadas pelo chão, dinheiro rasgado.

  "Talvez quem matou minha mãe, tenha entrado aqui e fez tudo isso. Com certeza tem digitais dele." Pensou Jacob.

  Foi um pensamento bastante inteligente, mas Jacob contou para os policiais que logo cada um apontou a arma para Jacob e Mary.

  Mary olhou para Jacob, que logo entendeu que ela tinha um plano.

  -Sinto muito pela sua mãe- disse o primeiro policial- Meu nome é Erick e o dele é Roy.

  -Nos deixem ir ou eu...ligo para a polícia- disse Mary

  -Vai o que? Lembra que estou armado? Eu lembro- disse Roy.

  Os dois policiais amarraram Jacob e Mary e os trancaram no banheiro.

  Jacob ficou gritando e tentando sair da cadeira que estava amarrado. Quando Jacob parou e olhou para Mary que estava liberta das cordas e já estava em pé.

  -Como conseguiu se soltar?

  -Eles esqueceram de nos revistar. Você acha que vou andar por aí desarmada? Sempre ando com uma faca na bolsa.

  -EU TE AMO!- falou Jacob- agora me liberte.

  Depois que Mary cortou as cordas, foram para porta. Abriram devagar para certificar se os policiais estavam por perto.

  Correram para porta,mas os policiais apareceram e apontaram a arma para os dois.

  -Estou cansado disso. Muitos me fazem de tonto, outros apontam uma arma para mim. Eu nunca estou por cima. Minha felicidade é quando alguém diz "o doutor que me diz para fazer isso".No hospital, eu sou o único que trabalha. Os outros ficam conversando e me deixa trabalhando igual um louco.

  -O que você está falando?- perguntou Erick.

  -Nada não, era só para distrair vocês- disse Jacob.

  -O quê?...

  Nessa hora que Roy falou, Jacob e Mary pegaram uma arma que estava escondida na cômoda atrás deles. Apontaram para os policiais e atiraram.

  Mary lamentou ao se conformar que havia atirado neles, mas era preciso e ela sabia disso.

  Correram para fora da casa. Não sabiam o que fazer já que não podiam confiar em ninguém, nem nos policiais, como você pôde ver.

  Andaram até um lugar coberto, pois começou a chover. Dormiram por lá mesmo. Pelo menos tentaram, já que tinham enfrentado os policiais e isso os deixou assustados.

VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora