vinte e cinco - final.

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Finalmente chegou o momento tão esperado, é o dia do casamento. Daniel está mais nervoso que os noivos, são seus melhores amigos e ele está tão feliz por eles.

Eles escolheram se casar no grande e vasto quintal da casa de Anderson, o lugar espaçoso com algumas árvores espalhadas e a grama verde que cobria todo o chão tornava tudo muito bonito e combinava com a decoração do casamento. As árvores todas muito verdes e cheias de luzes, flores e outras decorações eram quase a própria atração do evento.

Algumas cadeiras foram distribuídas em fileiras e no meio delas um certo espaço que formava o caminho por onde os dois amantes passariam mais tarde.

Os convidados estavam chegando, não eram muitos desde que a ideia era algo mais privado e chamaram só os amigos e família mais próximos.

Daniel e a esposa, Karina, estavam tão sorridentes que um desconhecido diria que os noivos na verdade eram eles.

Quando todos já estavam presentes e em seus devidos lugares, os mais esperados daquele final de tarde -início de noite entram acompanhados de uma música típica de casamento baixa e junto de suas mães, como eles combinaram.

Tendo os Bizzocchi na frente, Anderson usava um terno cinza claro e gravata preta por cima de uma camisa branca, sorridente como alguns ali jamais o viram. Simples mas muito bonito. Elídio vinha logo atrás com o braço enganchado ao de sua mãe -que disfarçava algumas lágrimas de emoção que insistiam em cair- e usava algo mais chamativo, por cima da camisa branca e gravata vermelha, vestia um colete colorido que alguns já achavam parecido com um remendado de roupas mas outros -como ele- achavam lindo. Ele tinha as bochechas rosadas devido ao nervosismo e um sorriso tão grande quanto o do noivo, que só fez aumentar quando ficaram frente a frente.

 Ele tinha as bochechas rosadas devido ao nervosismo e um sorriso tão grande quanto o do noivo, que só fez aumentar quando ficaram frente a frente

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imagem ilustrativa

Agora, Elídio não era o único com as bochechas rosadas. Seus sorrisos eram maiores do que eles acreditavam ser possível.

Anderson segurou suas mãos e com o polegar fez um carinho na palma. Ele ainda não tinha visto o colete do noivo e queria rir, mas ele tinha que admitir que achou bonito e até um pouco sexy como o pano se agarrava ao tronco do amante.

Eles em princípio não eram muito religiosos, mas suas famílias eram -o que levou a ter um padre na cerimônia.

A música que estava sendo tocada cessou-se e nesse instante o único barulho que pôde ser ouvido por todos foi um 'snif' vindo da mãe de Elídio, a senhora fungava baixinho tentando passar despercebida, o que não conseguiu depois que grande parte das pessoas presentes riram sem maldade ao perceber o estado em que a mulher se encontrava.

O padre começou sua parte na cerimônia. Ele falava sem pressa alguma, mas isso não era um problema para os dois homens que estavam frente a frente em pé. Olho no olho. Sorriso com sorriso. As mãos entrelaçadas. E para eles, só existiam eles no mundo naquele momento.

Unknow Number - BarbixasOnde histórias criam vida. Descubra agora