I'M YOUR BABYGIRL •JJK

Beijo

Assim que recebi a mensagem da minha "babygirl" olhei para todos os lados ao meu redor não encontrando ninguém suspeito, na verdade tinha duas garotas cochichando sobre algo perto da sorveteria, tirando isso nada de suspeito.

"Droga"

Aquela garota está mexendo com meu psicológico.

- Jungkook?

Me virei olhando para Soo-mi, que agora se encontrava na minha frente.

- Oi Soo

Sorri e ela franziu as sobrancelhas.

- Soo? Desde quando me chama assim?

- Somos amigos, não posso te chamar assim?

- Poder pode, mas é estranho.

- Bobagem, já vai pra casa?

- Ainda não, vou comer alguma coisa antes. Estou com preguiça de cozinhar.

- Podemos comer juntos, numa lanchonete ou algo do tipo.

- Está me convidando pra comer com você?

- Indiretamente estou

Ri e recebi um sorriso em troca.

- Aqui perto tem uma lanchonete, podemos ir lá.

- Como quiser.

Caminhamos até a lanchonete e pedimos um salgado com suco.

- Você trabalha Soo?

Percebi que ela ficou desconfortável com a pergunta

- Trabalho.

- Com o que?

- Num bar, ajudo meu tio lá.

- Onde fica o bar?

- Interrogatório?

- Claro que não, só queria saber mais sobre você. Namora?

- Não.

- Pensei que tinha algo com Taehyung.

- Taehyung é um grande amigo, a gente se conhece a um bom tempo. Ele é a única pessoa que confio.

- Você nunca ficaria com ele então?

- Não posso garantir que nunca, mas no momento não.

- hum.

E após isso, o silêncio reinou entre nós.

Vi ela tirar algumas notas da carteira, mas antes de entregar ao garçom eu paguei por nós dois.

- Fica por minha conta.

- Como quiser Jeon.

- Por que está me tratando assim?

- Assim como?

- Friamente. Eu te fiz algo?

- Não me fez nada, estou te tratando normal.

- Normal? Por acaso trata o Taehyung assim?

- O Taehyung é meu melhor amigo, é diferente.

- E eu?

- Você é meu vizinho.

- Como eu poderia me esquecer né, somos vizinhos. Apenas isso.

Dei uma risada, eu não queria ser só "seu vizinho"

Para com esses pensamentos Jeon, você tem sua noiva e a babygirl, para de ficar desejando sua vizinha.

- Apenas isso, agora se me dá licença, preciso ir.

- Eu também já vou indo.

- Então vamos.

O clima entre nós estava insuportávelmente insuportável.

- Não sabia que tinha tatuagem.

Falei enquanto caminhamos até o nosso apartamento, percebi que ela tinha uma lua na mão. Eu já vi essa tatuagem antes...

- É, eu tenho.

- Só essa?

- Só essa!

- Eu acho que já vi alguém com uma tatuagem igual essa, mas não consigo me lembrar.

- Várias pessoas fazem essa tatuagem.

- Ficou legal em você.

- Obrigada! E seu casamento?

Droga, porque tem que tocar nesse assunto?

- Meu casamento anda bem. Se tudo der certo me casarei no ano que vem.

- Se tudo der certo? O que pode dar de errado?

- Não sei, vai que um de nós desiste de casar ou sei lá.

- O que faria você desistir do casamento?

- Confirmar meus sentimentos por uma pessoa.

- Quem é essa pessoa?

- Você é muito curiosa senhorita Kim.

- Você dizendo isso soa muito sexy.

O que ela está dizendo agora??? Meia hora atrás estava me tratando friamente e agora está dizendo que eu sou sexy? Não sei o que está acontecendo, mas eu estou adorando

- Dizendo o que? Senhorita Kim?

- Se disser novamente não me responsabilizo pelos meus atos.

- E você vai fazer o que senhorita Kim?

Levantei uma das sombrancelhas desafiando-a.

Ela se aproximou de mim, colando nossos corpos e levou uma das mãos ao meu rosto e rapidamente me beijou, sem demorar retribui o beijo levando uma das mãos até a cintura dela, apertando de leve.

- JUNGKOOK?

Rapidamente Soo-mi se afasta, virando-se para ver a dona daquela voz

MERDA esqueci que estou em lugar público.

- Eu posso explicar Irene.

- Explicar? Explicar o que? Eu vi você e essa vadia de quinta se beijando.

Soo-mi soltou uma risada irônica.

- Vadia? Bom, eu sou solteira. Quem está noivo não sou eu!

Agora a culpa é minha?

- Boa dr pra vocês.

E assim ela sai me deixando a sós com Irene.

- Amor, aquela garota me beijou a força.

- Ata Jeon, e ela por acaso te obrigou a beijar de volta?

- Aquela garota é louca.

- Eu sei que nosso casamento é um contrato do nossos pais, mas você não pode pegar qualquer uma em público.

- Eu sei, eu errei, desculpa.

- Eu desculpo com uma condição.

- Qual?

Ela me lança um olhar malicioso.

- Sua casa ou minha?

Perguntei já sabendo da resposta.

- Sua.