15/08/2001,Orienaj e o mundo conheceu a mim, Andrea,uma garota normal... é o que pensaram...
Eu era um bebê bem ativo,agitado e alegre,sorria,porém não ia com todo mundo,quando estava no colo da minha mãe,ninguém a tirava.Sempre fui uma garota alegre,a maior parte da minha infância vivi em um lugar chamado Conjunto do Camp land.Mas acabei me mudando para Aliv,onde vivo até hoje.
Como meus pais não moravam juntos ainda,eu,minha mãe e meu irmão moramos com minha avó Sabrina,meu primo Uri e o marido da minha avó Ferreira.Eles sempre discutiam,e minha mãe sempre estava no meio,por sorte tinha amigas naquela rua.
Sempre brincávamos,de boneca,casinha,galinha choca,pega-pega, esconde-esconde,e a minha brincadeira favorita: RPG. Porém,uma coisa quase acabou com minha diversão,com 5 anos,tive um problema chamado Plaquetopenia,que me fazia vomitar sangue,sim eu literalmente colocava minha plaquetas para fora.
Fiquei meses internada e me apeguei a uma enfermeira, Patrícia,ela sempre brincava comigo,para não me sentir triste.
Mãe,quando vou tirar isso do meu braço?- Perguntei em relação ao acesso para soro,remédios e tal
Vai ter que ficar mais um pouquinho filha- Disse ela,comigo no colo
Como vai minha paciente favorita? - Chegou Patrícia sorrindo
Tô bem,já posso ir pra casa- Disse querendo voltar
Nossa tá com saudade de casa né,vamos ver o acesso- Sorriu
Olha tia,a linha vermelha voltou- Mostro meu sangue aparente no tubo
Bem,vai embora linha vermelha-A linha some
Alguns dias depois,a noite sai para ir no banheiro,quem estava dormindo ao meu lado era minha madrinha, Teresa,sim,minha mãe e minha madrinha alternavam em quem ficaria comigo. Eu fui ao banheiro,quando voltei,vi uma garotinha,loira,com um vestidinho branco meio rosado, então,conversei com ela até o meu quarto,percebi que ela tinha marcar vermelhas na pele,mas quando perguntei ela não me respondeu. No outro dia,perguntei a enfermeira quem era a garota,descrevi ela detalhadamente,a enfermeira se assustou,ouvi ela conversando com minha madrinha,ouvi ela dizendo para minha madrinha que a garota em questão de chamava Carolina,e que ela havia morrido durante o dia.
Obviamente eu entrei em pânico por não entender como havia visto ela.Quando sai do hospital,minhas amigas da rua e Andy,sim eu ainda tinha contato com ele,foram logo me visitar,voltei a brincar nos outros dias.
Tudo que eu mais gostava era das "mesas" de RPG,que jogávamos com mesa e sim com nós mesmos, nós éramos os personagens.Usavamos várias roupas diferentes,as vezes colocavamos os patins,pegavamos os Skates e patinetes.
Letícia: Vamos!
Mari: Tá brincando comigo né?
Elas eram as mais velhas,tinham 15 e 16 anos na época,eu era a mais nova com 6 anos.
Mari: Aquele lugar tá cheio de vampiros,se quer morrer vai sozinha,temos uma criança conosco- ela aponta pra mim
Eu: Ei!Sou a mais nova,só que sou a que mais matou e capturou criaturas no grupo tá
Tiça: Isso é verdade..
Mari: Tiça,estamos em menor número,tem um clã inteiro lá!
Eu: Vamos logo,além disso tem dinheiro no meio,bora!
E quando digo dinheiro,não é brincadeira,a avo da Letícia era cigana na época,então tinha miçangas que sobravam e ela nos dava,aquilo era nossos diamantes.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Viver é aprender
Non-FictionNão a muito o que falar,os nomes foram modificados para preservar as identidades das pessoas..E,leia por sua conta e risco de acreditar em certos fatos,podem ter coisas fantasiosas e coisas que são mais reais que vocês imaginam...