O soldado dos olhos negros || Vkook》Taekook

Capítulo V

Oi meus lindos sz
Desculpe pela demora kakakks, eu passei mal e não consegui terminar o cap, mas espero que gostem ❤❤❤
Não se esqueça de votar e comentar
Isso eh mto importante pra mim ;)
Boa leitura lindos

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Jungkook’s  POV

- Me desculpe – Digo ao garoto q acabara de trombar, deste modo, estendo-lhe minha mão, a qual é agarrada sem hesitação e o puxo para que ele conseguisse se levantar – Não foi minha intenção, o senhor está bem? Se machucou? – digo preocupado ao de cabelos aparentemente descoloridos a minha frente.
O menor levanta seu olhar em minha direção, o qual se junta ao meu, no mesmo momento sinto uma onda elétrica percorrer-me espinha a cima, encontrei naqueles lindos olhos uma calmaria, a qual sentia muita falta, encontrei naqueles olhos a paz que precisava, encontrei naqueles olhos o prazer que tanto implorava, encontrei naquele rosto perfeitamente desenhando e suavemente alinhado tudo o que eu vinha a esperar, naqueles lindos e brilhantes olhos encontrei tudo aquilo que em mim faltava.
- E-eu estou bem – O dono daqueles lindos olhos respondeu-me enquanto coçava a nuca – Não foi nada, a culpa foi minha... Eu estava distraído – Era fofo o modo como o garoto tentava justificar-se.
- Tem certeza? – Ele apenas assentiu – Me desculpe, mas tenho que ir, estou atrasado –Curvei-me diante do aparentemente mais velho – Me desculpe novamente.
Comecei a caminhar na direção contraria a ele, deste modo, começando a correr, porém pude escutar algo a me chamar.
- ME DIGA AO MENOS SEU NOME! – Apenas virei minha cabeça para responder-lhe.
- JUNGKOOK!

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Ao chegar em casa me deparo com um Yoongi emburrado encostado em a frente a minha porta.
- Não estou com cabeça para ouvir desculpas! – Ele disse com as mãos na cabeça – Só abre... Por favor – Ele disse logo soltando um longo e pesado suspiro, sendo assim, premeditei que algo ruim havia acontecido.
Sem ao menos dizer uma palavra, abri a porta dando passagem para o de cabelos verdes passar. Já dentro do apartamento e sentado ao lado de Yoongi no sofá, pude ouvir resmungos, os quais não consegui ponderar a chance de ser um choro.
- Yoongi? – Olhei em sua direção e pude perceber que lágrimas pingavam de seu queixo – Yoongi o que houve??? – Me espantei, nunca havia visto Yoongi chorar antes.
Aproximei-me de Yoongi, mas fui barrado quando tentei lhe abraçar.
- Ela... Ela... – O choro se intensificou e, contra vontade de Yoongi, eu o abracei.
Apertei o menor contra meu peito e senti seus braços me envolverem junto as lágrimas que molhavam minha camiseta.
Não disse nada, apenas fiquei ali, ali, ali com ele, esperando com que seu choro cessasse, porém repentinamente Yoongi se levanta e chuta minha mesinha de centro, a fazendo cair e consequentemente, todas as coisas presentes sobre ela irem junto.
- YOONGI!! – Não contive-me – Calma cara!
Ele foi em direção a porta, a abriu e a fechou bruscamente.
- Puta que pariu Yoongi... – Olha para o chão da minha sala e a vejo totalmente bagunçada – Só me faltava essa.... Grosso da porra! Aishi!!
Resolvi comer algo antes de limpar toda aquela bagunça.
Ao preparar algo para comer e sentar-me a mesa, minha consciência começou a pesar, Yoongi havia me ligado e pedido para que fosse o mais rápido possível para casa, pois ele precisava de mim e eu atrasei uns quarenta minutos, uau que amigo que eu sou hein!
Pelo que entendi a namorada de Yoongi havia o traído ou algo assim, nunca gostei daquela garota, diversas vezes o disse que a garota ficava me olhando e me dizia coisas inadequadas para o estado civil em que a mesma se encontrava, mas ele nunca me dava bola, então, não duvido que tenha sido isso mesmo o que aconteceu.
Depois de pensar, comer e “brisar” um pouquinho, comecei a limpar a merda que Yoongi fez, como de costume.
Levantei a mesa, recolhi alguns livros, alguns enfeites que estavam ali e limpei os cacos do copo que havia sido quebrado.

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Acordei com meu celular tocando, era Jin.
- Alô – Digo sonolento quanto coçava meus olhos.
- Abre a porta Jungkook, estou aqui na frente – Levantei-me e mesmo que de pijamas, eu fui até à porta e a abri.
- Bom dia Hyung... – Ele envolveu-me em um abraço – Entra – Disse lhe dando passagem.
- Jungkook... – Me chamou, deste modo fazendo com que eu o olhasse.
Jin ergueu sua mão e pude ver um anel em seu dedo.
- Ele...? – Disse apontando por anel, já com algo em mente – Você... Vocês?
- Sim, Joonie FINALMENTE me pediu em namoro – O mais velho disse dando ênfase em “finalmente”.
O olhei nos olhos e não contive o enorme sorriso que se formou em meus lábios.
- Fala sério! Eu não acredito – Jin apenas sorriu docemente – CARALHO QUE FELICIDADE!!!!!!!! JIN!!! – Corri e o abracei.
- Eu também estou muito feliz Kookie – Chamou-me pelo doce apelido, o qual me deu.
Jin, além de ser meu melhor amigo, é como se fosse um pai para mim, bom, pelo menos o pai que não tive. Ele sempre me tratou muito bem e sempre me incentivou nos estudos e foi por causa dele que ingressei na carreira militar e Jin sente-se muito orgulhoso por isso, já que ele também é militar.
O conheci na escola, ele era veterano e eu um novato, sempre sofri nas mãos dos outros estudantes pelo fato de ser órfão, mas com Jin foi diferente. Ele era um dos garotos mais populares, ricos e bonitos do colégio, era difícil encontrar alguma garota que não o idolatrasse, porém nunca o vi sair com nenhuma.
Certo dia estava no refeitório e alguns valentões vieram para cima de mim e jogaram minha comida sobre minha cabeça, no momento não soube o que fazer, estava muito constrangido e muito amedrontado, então eu apenas comecei a chorar. Lembro-me de ouvir ameaças e palavras muito feias e inesperadamente, senti uma mão pegar-me pelo colarinho e uma dor muito forte ao lado de minha face, eu havia apanhado.
Era possível ouvir-se risadas de todos os lados, porém tomado pelo medo e vergonha, acabei por não abrir os olhos.
Ao sentir minhas costas chocar-se contra o chão e o ar faltar, abri os olhos em meio ao meu desespero.
- Tá dodói é? – O garoto de cabelos negros e músculos avantajados aproximava-se de mim – Só não vai falar pro seu papai hein – Todos que estavam no ressinto riram e minhas lágrimas intensificaram-se.
-  Cala a boca!!! – Gritei com todas as minhas forças.
- Orfãozinho de merda! – Logo após isso senti o pé do mais velho atingir minha barriga e minha garganta arder junto ao gosto de sangue que fez-se presente na mesma.
Minha visão ficou turva e comecei a tossir, a tossir sangue, porém, repentinamente senti um corpo cair ao meu lado. Assustado olhei para cima e pude ver um garoto com punhos cerrados encarando-me.
- Não, não me machuque – Desabei em lágrimas – Por favor....
Senti braços fortes me levantarem e, sem forças, fechei meus olhos e afundei-me na escuridão.