Hope - Never give up

Mãe??

RapazMistério POV# 

Olhei para trás e Anne tava caida, oh não que fui eu fazer???  Corri ainda mais rapido em direção dela, comecei a stressar e a dar lhe chapadinhas para que ela acorda-se mas senti as minhas mãos molhadas, oh não!!!!

"CHAMEM O INEM!!!" -  GRITEI com as forças que ainda tinha, tava-me a sentir mal, pobre rapariga, tenho pena dela.

Anne POV# 

Acordei e estava numa cama branca, desconfortável, eu tava.....será que tava?

"Acordas-te!" vi a minha mãe a dirigir para mim.

" Onde...é.." disse ainda atordoada.

"No hospital querida" quando aquelas palavras surgiram da boca dela só pensei em desatar á chapada a toda a gente, eu ODEIO o hospital, é o pior sitio que me possam por!! Que nervos!!!

‎Passei o dia todo a fazer análises e exames e coisas e coisinhas que detesto! 

O dia passou taaaaaaaao devagar mas mesmo taaaaao devagar!

"Já podes ir para casa" Saltei de alegria, dei um enorme abraço á médica e peguei nas chaves do mercedes da minha mãe e desatei a correr!

Choquei contra uma pessoa, olhei e os olhos castanhos claros encantaram-me.

"Toma o teu cap" disse com um tom de carinhos, o tal rapaz mistério.

"Obrigado" disse eu devolvendo lhe um sorriso.

"Aquele número é mesmo teu?" perguntei.

"Qual??" perguntou surpreendido.

Mostrei lhe o número e a mensagem.

"Ahhh...desculpa Anne, mas não é" disse triste.

Fiquei desapontada, disse um leve Adeus e corri para o carro.

Quem é que fez isto???Vai pagar!! 

As perguntas violentas rodeiam a minha cabeça, não tinha acreditado que alguém tinha feito aquilo, e a pensar que ele queria mesmo tar comigo, aff. 

Tava sózinha no carro, a ouvir música triste, que não estava ajudar muito. 

"tas bem?" disse me uma voz não familiar.

"S-sim, mas quem....és?"

"Sou o melhor amigo do ....." e quando ele ia me revelar o nome do tal rapaz mistério, esse mesmo vem, nervoso. 

" Vai te embora Bruce!!" Não pareciam lá muito melhores amigos, mas já tenho um nome a juntar ao novos conhecidos.

Bruce- Melhor amigo do rapaz mistério. 

"Calma, estou a ir!! " Bruce foi-se embora. Rapaz mistério aproximou-se do carro e olhou para mim. Eu não devolvi o olhar, mas reparei que ficou desapontado.

"Em que tanto pensas rapaz?" perguntei.

"Na....da...." disse saindo daquele sitio. 

"rapaz igual aos outros" disse, pensei que sussurava mas disse num tom normal, pois pensara que ninguem estava lá, olhei para o espelho e ele estava sentado encostado a roda do carro.

Abri a porta.

"ouvis-te?" perguntei a olhar para os pés.

"Sim, igual aos outros? achas me com cara de quem come todas? Achas me frio? Tarado?  Achas Anne? Por momentos pensei que eras diferente das gaijas que andam em cima de mim, sim eu sei que elas andam, mas eu não dou trela, pois não sou desses! fui eu que causei isto do hospital! EU sei!! Eu, que andei 1 ano a tentar falar contigo, a tentar que tu olhasses para mim, que soubesses o meu nome! Eu entrei na equipa de basquetball porque sabia que tu assistias a todos os treinos! Fui tão estúpido ou tornar-me tanto só para ti!" Ele disse bastante enervado, porém eu fiquei muito, mas muiiiito, surpreendida! 

"ooo...que? disse calma. "Tu eras o Nerd de Matemática do 9ºano???"

" sim...." disse calmamente.

" eu não te reconheci! como é que.....?"

"Agora já sabes o meu nome?" perguntou fazendo beicinho.

" Ahhh.....Scott?" tentei.

" nop" respondeu.

"James?" tentei.

"no no " respondeu. Isto tornou-se engrançado, embora estivesse a gozar com ele porque sei bem o nome dele.  Dylan.... Ahhhh....que nome LINDO!

Estivemos nisto 30minutos, comecei a estranhar a demora da minha mãe. Interrompi o nosso "jogo" e disse "vou ver da minha mãe, já venho, é que tou preocupada"

Entrei e dirigi-me para o quarto onde eu tinha acordado. 

A minha mãe falava com o médico, consegui ver entre a porta, pois esta estava encostada.

Percebi que o médico fazia caricias a minha mãe. Não acabei de ver isto!!!! 

"ás 21h" ouvi a minha mãe dizer, esta levantou-se, eu corri corredor fora e fui em direção ao carro, chocada mas enfim, tentei disfarçar. 

Entrei no carro com o coração aos saltos, olhei para o Dylan e disse para ele se ir embora e rápido, ele foi. 

A minha mãe entrou no carro a olhar para mim muito séria.

"Porque é que demoras-te tanto?" disse eu a tentar recuperar a respiração. 

"Porque tás assim?" fez-me uma pergunta por cima. 

"Mãe, responde!" estava a ficar chateada com ela.