Cap 2. O coelho misterioso

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A Lily passou alguns longos minutos mexendo em uma caixa preta que ela chamou de Internet ou algo assim, dizendo que iria ver se tinha algum filme legal na cifena, não me importei muito enquanto as meninas ficavam rindo e escolhendo um filme.

O Remus aproveitou para analisar a estante de livros da Lily, pegava um livro, folheava, ria de alguma coisa e colocava no lugar novamente. Esses nerds não tem como entender.

O Sirius aproveitou este tempo livre e ficou xeretando em tudo que ele conseguia olhar, desde roupas da Lily no guarda roupas até o armário do banheiro. Acho que ele deveria estar procurando algo incriminador para zoar a Lily depois, mas ele não viu o que eu vi, mas incriminador que isso impossível.

Estava ali na cama da Lily como se não fosse nada, simplesmente ali do lado do travesseiro. Será que ele estava ali quando subimos aqui na primeira vez e eu não vi? O que aquele coelho está fazendo aqui na casa dela? Principalmente ali na casa dela. Eu pensei que ele tinha sido jogado no lago negro ou algo assim, mas estava ali como se estivesse acabado de sair da loja. Notei até mesmo um lacinho no pescoço que quando eu comprei não tinha.

Me lembro perfeitamente de quando comprei aquele coelhinho para a Lily. Me lembrei de ter escutado a Dora comentando que a Lily tinha ganhado flores do namorado e achei aquilo tão ultrapassado, principalmente porque as meninas não pareciam animadas com aquilo. Parece que a Lily ganhava flores com uma certa frequência do namorado e aquilo já estava ficando chato. Claro que na época eu não sabia que a Lily tinha terminado com ele há alguns dias porque o idiota a traiu e ela descobriu.

Enfim, me lembro de ir a Dedos de Mel e ver este coelhinho me olhando, eu fui lá comprar chocolates para ela de Páscoa, afinal, é isso que as pessoas dão geralmente na Páscoa, mas este coelhinho me chamou a atenção. Ele estava em um canto ignorado por todos, com as orelhinhas caídas no rosto e um olhar típico do Sirius em seus melhores dias. Ele segurava um ovo, onde eu poderia colocar alguns bombons, ou seja, perfeito!

Comprei sem nem pensar duas vezes e alguns dias depois simplesmente mandei por coruja para a Lily. Não queria que ela jogasse o bichinho na minha cara como ela costumava fazer com as flores. Eu sabia que chocolate ela não iria recusar, mas vindo do "metido do Potter", vai saber.

Naquela época ainda não éramos amigos, na verdade nos tornamos amigos algum tempo depois quando o Remus e a Dora começaram a sair, em seguida foi o Sirius e a Marlene e hoje estamos aqui.

Cutuquei o Sirius indicando o coelhinho quando ele voltou do banheiro com uma cara de decepção. Claro que ele entendeu na mesma hora, afinal, eu conheço aquele sorriso.

Isso tinha que ter um significado positivo, não é?

— Você colocou o meu nome naquele cartão, não colocou? — perguntei. Afinal foi o Sirius que enviou o coelho. Pedi para enviar com a coruja dele para o suposto namorado da Lily não achar ruim.

Meu coração quase saiu pela boca quando o Sirius só deu de ombros parecendo na dúvida sobre a resposta. Será que ela guardou o coelhinho porque não sabia que eu que tinha lhe dado?

Senti minha pouca esperança que adquiri naqueles minutos - olhando o coelhinho - saindo pelos menos dedos, mas não tive tempo de me recompor:

— Vamos amanhã ao cinema! — escutei a Lene gritando empolgada pulando junto com a Dora. — Meu cachorrinho, vou te levar ao cinema. — disse a Lene com um sorriso safado indo beijar o Sirius.

— Tenho uma grande impressão que vou adorar está tal cinema. — comentou o Sirius dando mais um daqueles beijos na Lene que dá vontade de sair do ambiente de tão intenso. Parece que se você piscar eles vão estar sem roupa na sua frente. Eles não se beijam, se engolem.

Minha sogra é demais - AdaptaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora