Chapter VIII

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Camila's P.O.V.

Eu sei que a Lauren já me disse diversas vezes que eu não devo sair sozinha, muito menos aqui, mas não resisti. Fora que ela é uma idiota.

— Banana 3,30 o quilo? Isso dá uns 9 ou 10 dólares, como isso é caro!

— Falando sozinha, dona? -Um homem velho passou do meu lado.

Eu preciso voltar pro hotel antes que percebam que eu sumi.
Onde eu estou? Meu Deus, vou ligar pra... NOSSA 42 CHAMADAS PERDIDAS DA LAUREN EU VOU MORRER.

— AE PERDEU PERDEU PASSA O CELULAR. -Um moleque apareceu e puxou meu celular.

— QUALÉ MANO DEVOLVE MEU CELULAR AE PARÇA. -Corri atrás dele. Ele é rápido, correu pra uma espécie de buraco que fica entre duas casas. Esse lugar do Brasil é muito estranho.
Aaaaaa preciso ligar pra Lauren, mas como? AH OIA LÁ AS MENINA QUE ME DERAM O PÓ

—ae parça empresta seu celular aí.- eu pedi

— Vai roubar a gente mesmo?

— Roubar? Eu não! Só quero ligar pra minha namorada.

— TU É SAPATONA!?

— NÃO, OLHA! -Levantei meu pé-EU CALÇO 35, MEU PÉ É PEQUENO.

— Camila.-Alguém me cutucou.

— Jesus.

— Jesus não, Lauren!

— Quenhé essa muié bonita aí?- Uma das meninas disse

— Minha namorada, sua rapariga fura olho.

— Do que você... Deixa, vamos embora Camz.

— Qualé? Qualé, se ela quiser ficar ela fica, firmou?

— Escute bem. Não tenho medo nem de você, nem de qualquer outro Zé Droguinha que você possa pensar em trazer para mim. Então faça o favor de mover essa sua bunda magra pra longe da minha mulher antes que os MEUS Zé Droguinhas venham ensinar a você e seu bonde de bitches como se coloca medo em alguém. -Lauren segurou minha mão e me virou para irmos embora.

— Roubaram meu celular. -Eu disse ao entrar no Hotel.

— Eu te compro outro. -Disse séria.

— Por que está brava?

— Por que? CAMILA! O amor da minha vida simplesmente some no meio de pessoas estranhas que apontam armas pra você o tempo todo! Eu não sabia onde você estava, nem se estava viva. E ainda por cima você estava com aquelas... Aquelas... Bitches! E se elas...

Ela só estava preocupada comigo? É o amor da minha vida mesmo.

— ... maconha e você aceitasse eu...- segurei seu rosto e beijei-a. Calmamente, apenas para demonstrar que ela é o amor da minha vida e que eu amo ela.

— Eu te amo muito. -Dissemos juntas

-*-

— FINALMENTE! -Normani gritou ao nos ver entrar.

— Roubaram meu celular. - Eu disse sorrindo.

— E você sorri? - Ally pergunta incrédula.

— Chorar entope o nariz. - Respondo o óbvio. — Dinah, seu pé tá muito feio...

— Igual sua cara, mas não fico falando.

— SHIPAAAAAH -Normani gritou

— Gente de quem é esse talco aqui?-Ally perguntou com o pó na mão. — Ele é meio fedido... Me deixou tonta..

—Ally...


O Dia que Eu fui pro RJOnde histórias criam vida. Descubra agora