Uma nova chance

Capítulo 1

Irene

New York, USA, 04:00

- Por favor papai para, eu não quero mais isso, isso dói. -Falo com os olhos cheios de lágrimas.

- Que pena que eu não me importo, sua vadia, VAGABUNDA. -Ele diz com o rosto vermelho de raiva.

- Papai eu amo o senhor, por favor para. Eu não aguento mais. - Falo já sem força.

- Você me deve isso, é uma puta que nem a sua mãe, duas vadias. - Ele diz me olhando nos olhos com pura raiva.

Acordo assustada, suando bastante com as minhas mãos tremendo e os meu olhos lacrimejando. Me sento na cama com raiva, uma raiva tão grande que eu poderia matar aquele monstro com as minhas próprias mãos. Olho no meu telefone e vejo que são 04:00 da manhã, me viro para tentar dormir de novo. E assim eu consigo dormir.

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New York, USA, 11:30

Me levanto da cama com um pouco de dor de cabeça, mas não ligo pra essa dor, tão inútil quanto ela e a existência do meu "papai", meu querido "papai" se ele soubesse o ódio que eu guardo dentro de mim, já teria se matado.

Vou andando em direção ao banheiro e  assim que adentro no box, tiro as minhas roupas sinto a água gelada batendo em minhas costas, me fazendo sentir a melhor sensação, a solidão, a qual me acompanha desde e ainda vai me acompanhar para o resto da minha vida.
 
25 minutos depois.

Assim que eu coloco os pés na minha empresa todos param e olham para frente, fazendo um "sinal" de respeito, já que eu não sou de falar com a minoria. Quando eu entro no elevador, encontro a minha melhor amiga a Jennie.

- Ainda bem que chegou na hora, porque estou sem paciência hoje Jennie.  - Bufo olhando pra ela.

Ela vira com um sorriso no rosto e me diz - Eu sempre chego cedo sua idiota, mas como hoje temos uma reunião para "discutir" sobre o seu novo assistente, logicamente que eu ia me vestir melhor. - Ela faz aspas com os dedos.

Mando um dedo pra ela.

Assim que o elevador se abre eu passo pela vaca da Jennie e mando um beijo para ela.

Depois que eu entro na minha sala a minha ex assistente Mina bate na porta da minha sala. 

- Entre, por favor. - Eu digo a ela.

- Licença senhorita Carter, o senhor Stan chegou para a sua avaliação, posso pedir para que ele entre?

Asseno com a cabeça.

- Entre, por favor. - Ouço ela dizer com um sorriso no rosto.

- Licença. Bom dia senhora Carter, sou Sebastian Stan. Diz o homem a minha frente com um sorriso na rosto.

- Bom dia senhor Stan, como o senhor já sabe eu sou Irene Carter, a dona da empresa Carter. Sente- se por favor. Digo a ele.

Ele dá um pequeno sorriso e se senta na minha frente.

- Bom, eu li o seu currículo e vi que o senhor está cursando administração e bom, esse é o tipo de pessoa que eu quero na minha empresa.

Ele assente, me olhando.

- Vi que o senhor ja trabalhou em outras empresas, certo?. Pergunto a ele.

- Sim, tive que sair por problemas que não vem ao caso. Ele diz olhando para o chao.

Olha desconfiada para ele.

- Espero que o senhor não tenha esses "problemas" na minha empresa, porque eu não quero que o senhor traga os problemas da sua vida para a minha empresa. Digo olhando em seus olhos.

Ele assente meio envergonhado.

- Como eu estou muito atrasada aqui no trabalho, o senhor pode começar agora mesmo. Claro se o senhor quiser.
Digo a ele.

- Claro, claro, posso começar agora mesmo.
Ele me olha com um brilho nos olhos.

- Antes eu vou te falar algumas informações. O senhor vai pegar 10:00 da manhã e vai largar 19:00, não suporto atrasos. O senhor irá ganhar 14.000, mais informações o senhor pode perguntar a minha ex assistente a Mina.
Falo a ele.

- Uau, bom posso começar?.
Ele me pergunta.

-Claro, agora mesmo. Bom, boa sorte.
Digo meio "animada".

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Depois de trabalhar bastante, ter bastante reuniões e observar o senhor Stan, percebi que foi uma boa escolha.  Não aguentava mais trabalhar "sozinha". Tudo bem que eu tive a ajuda da Jennie, ela me ajudou bastante, mas  continua sendo difícil trabalhar sozinha.
Estava tão distraída que nem percebi que o senhor Stan estava batendo na porta.

-Pode entrar.
Digo meio distraía.

- Queria saber se a senhora gostaria de mais alguma coisa, porque ja está na minha hora.
Ele me pergunta.

- Não, não preciso de nada não, já pode ir.
Digo a ele.

- Bom, boa noite e até amanhã.
Ele me deseja.

- Boa noite, até amanhã.
Desejo também.