Meu Amor Quase Imaginário

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Enredo:

O personagem A possuí mediunidade e convive desde pequeno a person B - como se os dois realmente crescessem juntos. A família do A é totalmente desestruturada e a mãe o trata como louco.

Aos poucos o personagem A vai se apaixonando pelo Personagem B e passa por diversos problemas - incluindo uma fuga de casa porque sua mãe quer internar ele no hospício - por conta desse amor impossível.

Vamos a um trecho da ideia que eu escrevi para vocês se ambientarem:

- Ela é minha amiga desde... Desde sempre, eu acho - Charlotte falava encarando a xícara de chá - A gente se conheceu no funeral do meu avô Charles e tipo, do nada ela apareceu na casa do vovô e começou a aparecer por lá todos os dias pra gente brincar - os olhos da menina começaram a brilhar com a lembrança, mas logo torceu o nariz - aí apareceu o Bernard que é um idiota, sabe? Eu e a Elise, a gente tem uma conexão especial e aquele engomadinho fica tentando roubar a Elise de mim! - Madame Lucille notou um certo ciúme na voz de Charlotte - sabe, Madame Lucille. Eu acho que gosto da Elise mais do que eu deveria, tipo, eu gosto dela de verdade - a ultima frase escapou mais como um sussurro - mas tem um problemão nisso.

- E qual o problema, menina Charlotte? - Lucille perguntou já sabendo qual seria a resposta da menina ruiva sentada em sua frente.

- Só eu os vejo - a garota falou como se estivesse revelando seu mais profundo segredo - Eu os vejo, converso com eles e com algumas outras pessoas que ninguém consegue ver além de mim Madame Lucille. - A garota tomou um gole do chá e fez uma careta ao sentir o gosto azedo. "Na próxima, vou colocar mais um cubinho de açúcar", pensou ela - minhas tias dizem que estou possuída e minha mãe acha que eu sou louca - a ruiva largou a xícara na mesa de centro e segurou as mãos da senhora em sua frente - a senhora acha que eu sou louca, Madame Lucille?

Personagem A - Charlotte.

Personagem B - Elise.

Outros Personagens - Bernard e Madame Lucille.

Final imaginado por mim:

Aos poucos o personagem A vai se mostrando doente chegando a um ponto terminal, se descobre que a Personagem B nada mais é do que a alma gêmea do A que morreu antes do que deveria e está esperando ela viver essa vida para que os dois fiquem juntos para sempre.

Um pouco antes do A partir, a mãe pede perdão a ela e finalmente consegue ver o Personagem B.

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