Capítulo 1

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Acorda com os gritos da Samanta não é o melhor jeito de começa o meu dia

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Acorda com os gritos da Samanta não é o melhor jeito de começa o meu dia.

— O que aconteceu? — Questionei sonolenta.

— Justin! — Ela repete sem parar.

Reviro os olhos cansada da mesma ladainha de sempre.

— Ah.

Ignoro alegria dela, e corro para meu quarto na esperança de voltar a dormir. Mas logo que vejo as horas desisto. Falta menos de 30 minutos para ir ao trabalho. Penso que foi uma boa ela ler acorda.

Tomo um banho rápido, e coloco uma legue preta, e uma camiseta xadrez, e guardo meu uniforme dentro da bolsa. Desço até a cozinha tomo um copo de suco, com pressa nem me despeço da Samantha.

Já no ponto de ônibus, vejo um grupo de adolescentes gritando sem parar.

O que foi agora? Só falta ser…

— O Justin fugiu do casamento. — Uma delas grita mais alto que as outras. Qual é fascinação?

Logo meu ônibus chegar, acesso para motorista, e ao parar, a porta abre, subo as escadas, pego cartão e passo pela máquina amarela, dou graças a deus por esta vazio, sento no banco, e ao me vira para janela, avisto as adolescentes pulando feita louca. Eu tento, mas, não entendo.

E como sempre pego meu fone, e começo a ouvir música. Após 15 minutos chego no trabalho. Entro pela área de serviço, visto meu uniforme.

— Rafaela! Onde você estava? — Ouço meu chefe Mário murmura assim que saiu do banheiro feminino.

— Hã?

— Vai logo, temos muito serviço hoje. — Mário diz agitado. — Os quartos têm que estar impecavelmente limpos.

— Porque?

— Por que é o seu serviço.

Após aquela resposta me calei.

Tinha algo acontecendo?

Mas apenas abaixei a cabeça, e seguir para fazer meus deveres.

— Rafa! — Luana chama me puxando.

Luana Lee, minha melhor amiga, ela era baixinha, seu cabelo colorido, e olhos puxados (descendentes de japonês) fazia ela parece meio Roqueira, mas, ela não era. A cada 6 meses ela vem mudando de estilo. Porque disso? Não sei bem.

— Oi. — Digo sabendo que ela queria algo.

— Você pode me cobrir hoje?

Por um segundo pensei que não aceita, mas eu preciso de mais dinheiro. Com a faculdade da Samantha as coisas estavam ficando meio apertadas.

— Sim. — Digo respirando fundo.

— Obrigada. — Ela diz toda feliz. — Fico devendo essa.

De novo.

Após ela entregar a planilha dela de tarefas, comecei meu trabalho. Já estava no terceiro quarto. Abro a porta de mais um, e começo a arrumar as camas, e trocar os lençóis. Quando de repente uma das hóspedes volta, peço licença, e saiu dali rápido.

Faltava apenas um quarto para acaba com o primeiro turno. Puxo o carinho de limpezas, e com a chave de acesso abro mais uma porta. Fazia aquilo todos os dias, e com tudo limpo vou para meu almoço. Aproveito e dou uma conferida no meu celular na esperança de uma ligação do Matheus, mas não tinha nada. Eu tinha apenas uma hora de almoço, e logo que comi, e voltei ao trabalho.
Trabalho! As vezes acho que vou sair correndo, e abandonar tudo.

Pego a planilha de Luana, e sigo para mais uma limpeza. E mais uma vez pego meu carinho, e vou para cobertura. Ajeito meu uniforme, pois, aquele andar é dos "ricos", e sempre que atendemos lá temos que estar impecável, como diz Márcio. Provamente essa é 3 vez que venho nesse andar. Era para esta trabalhando aqui, e ganhando o dobro do que ganho agora. Sou fluente em inglês, e espanhol. Mas, graças ao uma mulher histérica acabei tendo que trabalhar para classe média. Não reclamo, só que não foi a minha culpa. Ele me assédio. Tive que denunciar. A mais o menos 1 ano, estava limpando um quarto quando uma homem veio e me agarrou. Gritei, e comecei a bate nele, e por sorte conseguir fugir, fiz um denúncia para meu chefe. Só esposa do homem  me acusou de querer fama. Falava que eu era mentirosa, deu uma de louca.

Saiba ser continuasse com aquela queixa iria perde meu emprego, e sem emprego não pago as contas. Acabei por aceitando um acordo de retirá a queixa, continuar com emprego. Naquele dia me senti um lixo. Me deixei me manipular. Acabei por ser rebaixada, e tento que trabalha o dobro para ganhar o que ganharia trabalhando na cobertura.

Dou uma última olhada na planilha que indicava até o quarto 24. Pego o cartão de acesso, e empurro a porta lentamente, e puxo o carinho de limpeza para dentro.

— QUE PORRA É ESSA!? — Uma voz estridente grita.

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Até.

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⏰ Última atualização: Nov 22, 2018 ⏰

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