Estava brincando no beira do riacho, me divertia bastante. Sou Axel tenho 10 anos, olhos azuis e loiro, quando meu cabelo cresce muito fica cacheado, estou de férias em um acampamento com a minha família. Minha mãe se chama Suzana, mulher batalhadora e nos ama muito. Eu e eu irmão Benet ele é lindo, tem 1 ano de idade e amo muito ele.
Quando minha mãe disse que teria um irmão, fiquei muito feliz. Muito antes de ele nascer eu já o amava muito.
Meu pai Victor, é um homem estranho, não é muito de demostrar afecto, não sei como minha mãe consegue aguentar ele. Mas eles nunca brigaram.
Brincava no riacho e me divertia bastante. E havia um amigo do meu pai olhando para mim, nunca gostei dele, sempre me olha estranho. Amigos do meu pai sempre dizem que sou um menino bonito.
Todos eles são muito estranho e evito ficar perto deles.
- Axel.- chamou minha mãe.
Saindo correndo até ela.
Suzana: não comeste nada menino.- disse me dando um beijo da bochecha e passar a mão no meu cabelo.
Eu: não tenho fome mãe.
Suzana: não interessa, tens que comer para crescer forte.- disse me puxando até a tenda e me sentei em um banco. Ela serviu comida. Comecei a comer enquanto ela estendia a roupinha do Benet.
Terminei de comer e escutamos o Benet chorando.
Minha mãe vai buscar ele e o faz calar, acariciando ele e cantando para ele.
Suzana: Benet olha o Axel.
Levantei fui até minha mãe pegando no pé do Benet.
Eu: olá Benet, estás tão bonito e cheiroso.
Eu: mãe posso pegar nele?
Suzana: depois querido.
Eu: Benet, eu vou te ensinar muita coisa irmãozinho e vou te amar também.
Suzana: sei que vai. Agora vai brincar, mas não pense em ir longe.
Eu: sim mãe.- sai correndo. Entrando na mata buscando um pássaro que voava e pousou em um galho.
Subi num bronco para pegar o pássaro ele voa e eu caí, me cortei um pouco no braço.
Eu: ai!!
- estas bem?.- perguntou um dos amigos do meu pai. Aquele me olhava quando brincava no riacho.
Eu: não, meu braço está doendo.- disse pegando e segurando o choro.
- deixa eu ver.- ele se aproximando de mim.
Eu sentia pavor dele, eu não entendia porque.
Eu: não. Já estou bem, vou buscar a mamãe para ver.- disse tentando andar e esquivar ele.
- deixa ver isso.- disse ele segurando meu braço.
Não sei o que estava acontecendo comigo, mas sentia muito medo.
Ele começou analisando meu braço.
- está tudo bem. Não foi nada.- disse me soltando.
Eu: obrigado.
- não precisa agradecer moleque.- disse acariciando minha bochecha.
Eu: vou ver a mamãe.- disse tentando passar.
- relaxa um pouco moleque.- disse se ajoelhando na minha frente e pegando no meus braços.
Eu tremia de medo.
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Tudo por ele. Série 2
RomancePoderia explicar o que realmente passa na minha vida, só que coragem não tenho. É algo que me destrói por dentro, arrebata minha alma. Posso dizer que estou destruído por dentro. Dentro de mim não existe vida, nem esperança, só ele me faz estar vi...