eu tenho namorado, jeno. ❝njm + ljn❞

seu namorado é um babaca.

já havia um tempo que jeno se encontrava sentado ao lado daquele garoto bonito que, por alguma razão, tinha consciência do nome. engoliu algo em seco antes de tomar coragem pro seu ato seguinte.

— oi. – cumprimentou baixinho, e bem perto.

o garoto, antes ocupado conversando com alguns amigos mais a frente, se virou de imediato.

— oi bebê. – seu sorriso era surreal de tão belo.

ah, "bebê"? sorriu com a oportunidade.

— você tem namorado? – perguntou num tom insinuante e com um sorriso tímido.

o grande sorriso do garoto se desmanchou lentamente, dando lugar a lábios comprimidos e um risada segurada com força.

— tenho. – sorriu pequeno.

foi a vez do sorriso de jeno murchar, dando lugar a uma careta triste e emburrada. se tinha namorado, por quê o chamou de "bebê"?

— yah, jaemin-ah, seu namorado é um babaca por deixar um menino tão lindo sozinho. – resmungou, cruzando os braços.

— ele não é, sabe o porquê? – sorriu chegando pertinho.

— não quero. – fez bico. – namore comigo!

jaemin riu mais uma vez.

— não posso, tenho um namorado jeno. – fez bico também, entre risos.

os olhos do lee arderam, para em seguida lacrimejaram. queria tanto namorar aquele menino bonito.

— você quer saber o nome do meu namorado, jeno? – chegou mais pertinho, bem próximo ao ouvido.

o lee deu de ombros sem olhá-lo, ainda emburrado.

jaemin chegou ainda mais perto.

— lee jeno. – sussurrou.

ah.

sua cabeça rodou por um instante, e seus pelinhos arrepiaram, como se um vento frio tivesse passado. sua ficha caiu, fazendo seu rosto suavizar.

— ah... – soltou baixinho e constrangido.

que vergonha!

olhou para o lado pela visão panorâmica, engolindo em seco antes de virar o rosto por completo pro garoto ao seu lado. na jaemin ria silenciosamente.

— yah! – escondeu o rosto com as mãos. – não ria!

jaemin, ainda em meio a risadinhas, retirou suas mãos de seu rosto e o encheu de beijinhos.

— namora comigo, jeno-ah. – zombou.

— não, eu tenho um namorado. – fez bico, antes de ser atacado por mais beijinhos do na, que continuava sorridente.