A Hacker e O Marfioso

IX

Antonielly

Quando Elo falou aquilo, disfacei e entrei numa conversa aleatória com ela, mesmo que por dentro eu estivesse nervosa não deixei transparecer.

- Boa noite senhoritas, vim dar lhes Boas vindas, agradeço a presença de vocês._ seus olhos fixos em mim sem me dar uma brecha pra respirar.

- Boa noite Senhor Varez, agradecemos a recepção, muito nobre de sua parte._ lhe respondo após meu transe passageiro.

Ele continou a me encarar sem emitir nenhuma palavra a mais, foi quando vinheram o chamar e ele saiu sem dizer nada.

- Que homem quente meu deus, Niely do céu dá pra ele._ disse Elo todo assanhada do meu lado.

- Tá louca Eloisa, esqueceu o que viemos fazer aqui?_ falei soltando o ar que tava preso e nem tinha percebido_ Vou pegar alguma coisa pra beber e dar uma circulada no local, não se meta em confusão.

Ao encontrar o bar pedi um Wisky com gelo pra ver se me acalmava um pouco e sentei perto do bar pra ver a movimentação de lá.

Vejo a alta classe, se divertindo sem saber o que acontece, por trás dessa fachada, aliás alguns sabem e estão metidos, mas quem sou eu pra julgar ja trabalhei pra alguns deles, mesmo não sendo diretamente.

Sou procurada diversas vezes pra ajudar a descobrir quem roubou dados ou contas bancárias dessas pessoas.

Isso é um preço a se pagar quando se ostenta muito. Ja vi muita gente falir por ganância mesmo tendo tudo.

Observo Eloisa de longe vendo ela conversa com Malik, um de seus seguidores fiéis, seguro o riso lembrando das enrascadas que ela se meteu quando apareceu seus três "amigos" num canto só, a coitada passou três horas dentro do banheiro.

Meio inerte nas minhas lembrança sou pega de surpresa ao sentir uma mão no meu o ombro, me viro para saber de quem é a mão e dou de cara  com Fernandez.

- O que uma bela dama está fazendo sozinha nesse bar?_ pergunta todo cheio de si.

- Acho que o bar serve para beber e o copo que está na minha mão, confirma essa afirmação!_ falo sem paciência nenhuma para esse crápula.

- Ora Antonielly sempre doce igual limão, eu todo gentil querendo oferecer minha companhia e você com essa brutalidade toda...

- Me poupe Adam, não vou ser nenhuma de suas conquistas e se não quiser perder o contrato com minha empresa é melhor da meia volta pra onde saiu. _ falo calmamente e tomo o resto da minha bebida.

- Como quiser minha senhora._ falou indo embora sem me dar tempo de fazê-lo retirar o que falou.

Volto a obrserva o salão após o ocorrido e vejo Alerrandro se aproximando com outro homem, e o reconheço sendo seu irmão mais novo John.

Peço uma água e finjo não sentir eles se aproximando...