Introdução

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Dia 8/Dez O conto será publicado Aguardem!

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Dia 8/Dez O conto será publicado
Aguardem!

Introdução

  Alguns atrevem-se a dizer que o amor do Imperador Adriano pelo Catamita de nome Antínoo, era efêmero.
   Eu discordo. E digo mais: esse sentimento ultrapassou os séculos e foi cunhado não só em monumentos grandiosos em sua honra, como sobreviveu a passagem dos tempos, graças á escrita dos antigos escritores que testemunharam tamanho amor que não cabia no peito do virtuoso Adriano.

   Li há muito tempo sobre Adriano e sua preferência patenteada pelo gracioso efebo Antínoo, e não tive dúvidas alguma a respeito da força do amor que o Imperador sentia por esse belíssimo rapaz, levando-o a cólera da depressão ao perdê-lo nas águas do Nilo. Um fato que não houve explicações plausíveis naquele período, pois apenas especulou-se várias teorias, mas nenhuma justificável para explicar o porquê de encontrarem o corpo do efebo nas águas sagradas do Nilo.
    E foi com base nesse fato e através de minhas pesquisas que somaram-se exaustivos e prazerosos três meses, que resolvi escrever um conto sobre o envolvimento de Antínoo com o homem mais poderoso daquela época: César Adriano, Imperador de Roma.
   Levando em conta apenas o meu ponto de vista sobre a morte dele e como foi que o César o adotara, esses detalhes não passam de meras suposições literárias e que embasa principalmente o contexto histórico em que ambos viveram e que protagonizaram juntos o maior caso de amor que Roma já tivera na história de seus césares.
    Como autora, eu tinha em mente as minhas suposições estabelecidas e quis colocar isso nas entrelinhas deste conto, relatando como o Imperador Adriano o conhecera e em quais circunstâncias, sendo que a história dá poucas provas a respeito disso, e também como o jovem Antínoo morrera afogado nas águas do Nilo, e mais, como teria sido sua educação em Atenas.
    Esses pequenos detalhes sempre instigaram a minha mente diante das pesquisas sobre os dois amantes. Pouco sabemos ou temos raros materiais históricos sobre a relação de ambos.
    O que é certo, é que, Adriano era um amante da arte grega, e através disso manteve uma relação de pederastia com Antínoo, sendo que a pederastia existiu há muitos séculos atrás do tempo dele, na Grécia Antiga.
   Outro aspecto do César, é sobre que, ele, o Imperador fazia questão de deixar nítido sua megalomania em construir edificações colossais, a prova disso é a muralha de Adriano, o panteão e a Vila Adriana em Tivoli.
   Ele foi considerado um dos melhores e bons Césares que Roma tivera em seus tempos gloriosos.
   Se a relação do Imperador com o grego Antínoo, era pederastia ou não, as esculturas e os monumentos em honra desse jovem estão aí para mostrar que um amor forte e divino não se apaga da cronologia dos tempos.
   Ele vive e se perpetua para as gerações futuras.
   Boa leitura e espero que todos gostem do conto!

Martinha Luciana


Antínoo, O favorito de Adriano  (Retirado)Onde histórias criam vida. Descubra agora