os verões que não passaram por você

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amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

é um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

é querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

- L u í s de C a m õ e s

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um agradecimento especial para a filosoflor que fez essa capa incrível e teve toda a paciência do mundo enquanto me perguntava sobre ela. você é linda! admirem-a!

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esse conto é dedicado a todas as pessoas que ainda possuem fé no amor apesar de todas as possibilidades, conhece os seus variados tipos e admiram as lembranças que traz.

amem sem medo. o resto é consequência.

[a gente sempre vai ter esse negócio pulsante no peito para dizer: "você está livre! sinta o que puder, quando puder, à vontade!", e o cérebro, mesmo sem querer, vai reprisar tudo. e tá tudo bem. você estava ali e viveu. sentiu. seja com a pessoa certa ou não.] – eu

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espero que gostem, e não confundam o amor com relacionamentos tóxicos. nem todas as boas atitudes feitas acontecem por causa dele.

ass: flor de lata.