Neiderella

A carta

    A milhares de quilômetros do Mundo Central, encontra-se um reino chamado ''Reino de Petrópolis'', onde vivem exatamente, 1500 pessoas, segundo dados divulgados em 2001. Lá existe um castelo, que é o lar da família real: Rolevondo (rei), sua esposa Régia (é a quarta mulher dele, as outras três faleceram de sedentarismo), e seu filho Judas Raniel (príncipe herdeiro, queridinho da côrte), eles cuidam do reino, e juntos parecem palhaços.

    A população não aguenta mais o modo de vida que Rolevondo trouxe com seu reinado, por isso começaram a protestar a favor de uma nova forma de governo. Eles temem que, se o rei sair do cargo e a tradição hereditária continuar com seu filho, tudo vai piorar mais do que já está piorado, Petrópolis passará a ser um lixão dos outros reinos e nunca mais vai poder ser introduzido na história do Mundo Central.

     Enquanto isso, em um vilarejo desconhecido, uma jovem garota chamada Neiderella (mais conhecida como Neidinha) estava no barracão de sua família, limpando igual a uma condenada por ordens de sua madrasta ''Narcisa''. 

- NEIDERELLA!! Vá atender a porta! - A velha ordenou.

     A garota caminhou cabisbaixa até o que chamam de porta. Lá, ela arregalou os olhos quando viu o carteiro Josias, que trazia consigo algo reluzente.

- Olá, Neidinha fofinha! - cantarolou o rapaz.

- Eai, Josi carrapato! - Neidinha retrucou.

- Sabia que eu sei de algo secreto? - Cochichou - Um convite do rei para sua madrasta, será que finalmente você será livre com a herança de seu pai?!

      O rosto de Neiderella se contorceu em um sorriso que a anos ela não mostrava e lágrimas caíram sobre sua bochecha.

- Não me dê esperanças, Josi! - Respondeu.

- Pra que eu faria isso com uma pessoa tão sofrida igual a você?

      Antes que ela pudesse retrucar, suas tias (irmãs da madrasta), arrancaram a carta das mãos de J. carrapato sem que ele pudesse perceber.

- O que é isso? - Elas perguntaram.

- Eu não sei direito, mas pelo que eu li, era um convite do rei. - Josi respondeu.

- Mas que merda de fuxiqueiro você, ein! Quem te deu essa permissão? Você é SÓ um mero carteiro!

- E quem são vocês pra falar do meu carrapixo assim? - Neide defendeu.

- Esquece Neidinha, já estou acostumado. - Ele deu de ombros e foi embora humilhado.

       Após a confusão, elas leram a carta, na qual as convidava para o baile no castelo real. Lá o príncipe Judas vai escolher uma moça para torná-la sua esposa e continuar a tradição de hereditariedade da sua família.

       Os olhos de Neiderella se iluminaram com a ideia de festa, de poder conhecer o espaço afora e de planejar uma fuga secreta, mas seus pensamentos duram pouco, pois lembra que sua madrasta nunca a deixaria ir.

||||<>||||

 Bom, esse foi o primeiro capítulo dessa história ''maravilhosa'' kkkkkk. 

 Esperamos que gostem, eu e a Yuna trabalhamos duro para escrever isso NA ESCOLA com capricho. Quem ler e não recomendar vai ser assombrado pela madrasta da Neiderella, isso não é brincadeira! <3

 ~ Hani