Capítulo 1

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Meu nome é Gabriela Queiroz, estou fazendo 18 anos hoje, dia 26 de janeiro. Eu moro com a minha mãe e sou filha única, pois ela teve complicações durante o meu parto, e desde então não pode ter mais filhos. Meu pai morreu quando eu tinha sete anos em um confronto contra a policia, mais conhecidos como vermes, ele levou um tiro nas costas durante o confronto, quando recebi a noticia da sua morte eu sofri muito, eu era a menininha do papai, era mimada, queria sempre saber sobre ele foi assim que me apaixonei por armas e futebol. Meu pai sempre quis um menino, ser seu herdeiro e essas coisas, mas como minha mãe teve as complicações durante o parto, o sonho dele de ter um menino ficou um pouco congestionado, ele poderia trair minha mãe e ter filho com outra mulher, mas ele sempre disse que se deve honra suas promessas e que minha mãe era a única com quem ele queria ter filhos. Meu pai não era "correto", ele era um soldado, na verdade ele treinava os soldados, ele sempre amou atirar e era muito bom nisso, ele fazia as estratégias nos confrontos, mas tinha moral e honra, podia não ter a ética da sociedade, mas tinha a moral da favela. Mesmo ele só tendo a mim como filha ele tinha um filho de consideração, o filho do amigo de infância, Charles Santos, mas conhecido como Santos, ele é dois anos mais velhos que eu. O pai do Santos sempre foi trabalhador, aquele que é o primeiro a acorda e o ultimo a dormi, ralava dia e noite pra sustentar a casa,  a mãe é empregada domestica, sete meses depois da morte do meu pai, o pai dele sofreu um acidente voltando do trabalho e morreu, cara, o santos sofreu tanto e eu junto dele, o pai dele era meu padrinho, ele me ajudou quando meu pai morreu, na verdade toda a família do Santos me ajudou e a mãe do Santos tinha uma menininha que ia fazer dois aninhos dia 1 de julho pra criar sem o marido. Aquela época foi uma tragédia atrás da outra, e tava uma barra conseguir ir em frente, mas eu e Santos lutamos e conseguimos. Santos foi o filho homem que meu pai não teve, e apesar do pai dele não gosta nem um pouco, meu pai influenciou o Santos também no amor pela arma. Hoje Santos tem 19 anos e faz 20 daqui três meses, ele ocupa o cargo de soldado, ele começou com treze anos de idade como aviãozinho, logo se tornou vapor e agora ele é soldado, uns dos melhores pelo que fiquei sabendo, e deve ser verdade, ele me ensinou a atirar e ele é muito inteligente, sabe fazer estratégia. Ele entrou pro corre pra ajudar em casa, eu sei que os fins não justificam os meios e que ele podia consegui ajudar de outra forma, mas ele viu os pais dele rala muito pra consegui o pão de cada dia, e ele sente muito orgulho disso, mas no final eles acabaram sem nada, e ele via dentro da favela os cara andando com as melhores motos e os melhores carros, cordão e brinco de ouro, eles conseguiam da uma vida melhor pra suas famílias, mas também muito sofrimento, então ele se viu estagnado, não conseguia ver caminho, sua irmãzinha estava doente, sua mãe mal conseguia paga as contas, por comida na mesa e ainda compra remédios, ele não queria ver sua família passando por aquilo novamente, então ele entrou pro tráfico, eu pedi pra ele não fazer isso, mas era muito nova ainda igual a ele, e ele não me ouviu, mas disse que eu e ele sempre seriamos irmãos e que ele seria como o meu pai, teria honra e moral, mas ele ia se sacrifica cem vezes se fosse por sua família, e pensam que a vida no crime é vida fácil, estão enganados, talvez pros chefes sejam bem mas fácil mas ninguém vira chefe do nada, o Santos começou de baixo, ser vapor não era nada fácil e não ganha tanto, ser soldado é a mesma coisa, a não ser que você seja um soldado valioso, e o Santos conquistou esse posto, e conseguiu melhora a vida da sua família, não foi pelo método mais certo, mas foi da forma que ele encontrou.

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