replay

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Taeyong estava nervoso já estava duas horas numa mesma estrada, estava um trânsito daqueles, só porque algum burro conseguiu fazer a proeza de bater em um caminhão cheio de carga. O Lee bufava e olhava para seu relógio de pulso toda hora, batia as mãos com força no volante, como se aquilo fizesse diferença no trânsito. O coreano estava furioso por ter uma reunião importante em dez minutos com seu sócio e amigo, Jaehyun. Bom, Yunoh poderia ser seu amigo, mas odiava atrasos e com certeza o mais velho iria levar uns bons tapas.

Respirou fundo desbloqueando seu celular, pronto para ligar para seu amigo dizendo que iria se atrasar, mas viu o trânsito começar a fluir normalmente, abriu um sorriso e começou dirigir habilmente. Acontece que Chittaphon que estava na linha do lado não havia decorado muito bem algumas regras muito importantes do trânsito, como o uso da seta. O tailandês apenas começou embicar na linha ao seu lado, já que viu que a mesma estava andando mais rápido.

O Lee estava concentrado em olhar para frente e passar a marcha enquanto acelerava calmamente, já o tailandês com uma pressa desnecessária ia cada vez mais se enfiando na faixa do lado, e bem, é claro que isso não deu certo. O coreano não estava prestando atenção em mais nada além do que os carros em sua frente e o tailandês parecia que estava prestando atenção em tudo menos no trânsito, acabou batendo na traseira do carro do empresário. Arregalou os olhos e fez um sinal para que o motorista da frente se direcionasse para o posto ali do lado. Taeyong bufou e fez aquilo que o idiota que bateu em seu carro pediu.

—Oh meu deus, moço me descul… –o tailandês ia andando em direção ao homem que saia do carro, mas paralisou ao ver seu ex ali

—Cara, você é cego ou… Chittaphon? Não é possível. Menino, você tá me seguindo por acaso? –o Lee se auto interrompeu após levantar sua cabeça e ver seu ex dançarino em sua frente. Perguntou aquilo com o maior tom de sarcasmo do mundo, dias atrás o tailandês ficou bêbado numa festa e disse perto de alguns amigos do empresário que faria replays das suas noites quentes com o ex quantas vezes o mais velho quisesse.

—Claro que não, Taeyong! Eu quero que você pague o concerto do meu carro, olha o que você fez com ele! –o mais baixo falou revirando os olhos enquanto apontava para o seu carro que só havia um amassado de nada.

—Garoto? Você é retardado ou o que? Você que bateu no meu carro, maluco. Quem deve pagar algum concerto aqui é você. –o Lee disse tentando manter a calma com o jumento que é seu ex namorado.

—Ah, é mesmo… Mas Taeyong, você é rico, qual diferença faz? –questionou o tailandês e viu o outro bufar.

—A diferença que você tem que pagar pelos estragos que você faz, sei que tenho dinheiro pra pagar, mas você tem que aprender as consequências dos seus atos, seu idiota. –o Lee já estava respirando fundo para não estapear a cara do baixinho ali mesmo.

—Diz o cara que termina falando que está sem tempo. Ah, me poupe… –murmurou o tailandês.

—O que você disse? Aish… Chittaphon, eu já disse que eu estava muito ocupado, não podia dar a atenção que você queria e… –o mais velho estava de explicando quando o seu celular toca. Pega o aparelho dentro do carro e atende vendo que era seu sócio. —Fala Jae.

—Tenho certeza que eu já levei vários chifres por conta desse tal de Yunoh. –o menor murmurou novamente, não cansava de reclamar daquele relacionamento, tudo isso porque não encontrava as razões para o término.

—Sim, eu sei que estou atrasado pra reunião. Sim Jaehyun, prometo ir o mais rápido possível. É que o Chittaphon bateu no meu carro… Sim, o Chittaphon, Yunoh. Larga de ser curioso! Quando der, eu chego aí, ok? Tchau cara. –o ruivo respondia tudo aquilo dando reviradas de olhos enquanto batia o pé no chão freneticamente.

—Voltando, eu realmente achei melhor terminarmos por causa, ainda mais porque meus compromissos no exterior cada vez aumentava mais. Você não tem noção do quanto eu chorei durante as minhas viagens, eu sentia sua falta. E ah, eu escutei. Eu nunca te trai com ninguém, muito menos com o Jae. Eu realmente te amava, Ten. Não duvide disso, por favor. –o mais alto disse tudo com a mais sinceridade e calma que ele poderia ter.

—Uh… Eu preciso buscar minha sobrinha na creche... Até mais, Taeyong. –o tailandês disse em um coreano enrolado enquanto já ia indo para seu carro novamente.

—Hey, espera. Você trocou de número, certo? Me passa o novo pra gente conversar depois sobre o prejuízo do meu carro. Talvez podemos negociar aqueles replays que você disse que queria. –após segurar o pulso do menor com leveza, Taeyong diz descarado, passando a língua pela boca.

—A-ah, sim... Certo. –o mais novo respirou fundo e pegou o celular que o mais alto estendia em sua frente, colocando seu número ali rapidamente.

—E Ten, você já foi melhor em mentir. Você não tem sobrinha nenhuma, muito menos irmã. Você é filho único, bobão. –o empresário riu e bagunçou os fios loiros do tailandês.

—Tchau Taeyong. –disse o mais novo rindo de nervoso, com as bochechas coradas, todo envergonhado. Entrou rápido em seu carro, o ligou e dessa vez lembrou de usar a seta para entrar na estrada novamente. Taeyong apenas sorriu vendo o carro vermelho se afastar dali.

—Jae, eu acho que eu me apaixonei por esse maldito tailandês de novo… O que eu faço? –o hyung dali disse logo após o amigo atender a chamada.

—Sabe o que você deve fazer? Vim logo para cá, caralho. Você já está atrasado exatamente uma hora e vinte oito minutos, porra. Se você não chegar aqui em menos de dez minutos, eu arranjo o telefone desse tailandês com o meu namorado e anúncio pra ele que você nunca mais conseguiu ficar com ninguém, porque sempre lembrava dele. –o mais quase berrava em resposta, as vezes queria esfolar a cara de seu hyung.

—Chego ai em cinco minutos. Você sabe que eu amo você, meu melhor amigo do mundo. Nunca se esqueça disso. –o ruivo disse rápido tentando agradar o mais novo, já dentro do carro, ligando o mesmo. Desligou a chamada e jogou o celular no banco, saindo daquele posto numa rapidez ao ver que não havia nenhum carro vindo. Correu tanto que chegou no prédio em três minutos, não duvidava da furia de Jung.

Naquele dia, Ten bateu no carro de seu ex, recebeu uma mensagem do mesmo e no outro dia estavam tendo o replay que ambos tanto queriam. Seus amigos diziam que voltaram a namorar, já que agiam como namorados, não ficavam com outras pessoas e nem tinham vontade. Eles diziam que eram apenas replays, mas sabiam que aquilo não era verdade. Chittaphon e Taeyong nunca pararam de se amar, apenas tentavam encobrir esse sentimento. O casal estava feliz mesmo não terem rotulado aquela relação, para eles o que importava era que de fato estavam juntos.

—Se eu soubesse que bater no seu carro traria você de volta, eu bateria no seu carro no mesmo dia que nós terminamos. –o loiro disse e sentiu uma risada abafada em seu pescoço.

—Eu te amo, Chittaphon. Acho que desde do primeiro momento que eu te vi o sentimento é o mesmo, nunca fui capaz de matar ele. –o Lee dizia encarando os olhos do menor, enquanto tinha suas mãos na bochecha do "namorado".

—Eu também amo você, Senhor Eu Não Tenho Tempo. –o tailandês riu e recebeu um selinho.

—Hey, seu idiota! Vai mesmo me zuar pra sempre por isso, não é? –o mais velho perguntou e viu o menor assentir. Riu e continuou a abraçar o dançarino, dando dezenas de beijinhos na sua bochecha esquerda e na sua boca.

_________________N/A_________________

onixnegra oi more rsrs postei
já te disse que o ten doidinho é inspirado em vc né?
fotinho do seu utt de capa enquanto não arrumo uma capa kkkk

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