ᴏɴᴇ ᴀɴᴅ ᴏɴʟʏ;ᴘᴊᴍ/ᴋɴᴊ

I'll Purple You

16 de Junho de 2018, Icheon
Já tendo se passado um ano desde a morte de Taehyung, o caso principal de Icheon ainda estava deixado de lado.
Hoseok se encontrava incrivelmente bem, porém, todos no DP estavam muito sentidos da morte dele.
- Eu sinto tanto a falta dele... - disse Hoseok á Mark, um colega de trabalho
- Por mais que não o conhecesse tão bem, a morte dele me deixou péssimo.
- Logo nós, os policiais, vistos como destemidos e corajosos, agora estamos inseguros e amedrontados.

Um silêncio se instalou na sala, junto com um clima melancólico e agressivamente depressivo. Até que o silêncio é quebrado com o som de uma porta se abrindo
Hoseok, ainda ressentido, apontou a arma antes mesmo de olhar quem era
- Acalme-se Jung, vim a pedido da chefe geral.
Hoseok então baixou sua arma e observou o homem de cabelos loiros, era alto, mais ou menos 1,75 de altura. Seus ombros eram largos e ajudavam a definir o corpo do mesmo.
- É... desculpe minha antecipação. Ninguém vêm aqui desde que... aquilo aconteceu. Você sabe né?
- Sei sim. E é exatamente por isso que me mandaram aqui.
- Como assim? - Hoseok indagou, ainda intrigado sobre a visita do - visivelmente - mais velho
- Acompanhe-me, por favor. - disse, apontando para a sala de Hoseok
Ao entrarem, Hoseok fechou a porta e sentou-se num divã que ficava no canto da sala.
- Sente-se, Senhor...
- Kim. Kim Seokjin. Muito prazer.
Jin nem terminou de se sentar e Hoseok já estava lhe fazendo perguntas
- Porquê te mandaram aqui? Porquê não falaram comigo antes?
o mais velho, calmamente responde:
- Me mandaram aqui para continuar a investigação que Kim Taehyung começou.
- Mas, não é perigoso demais? Sendo que um homem já morreu por conta dessa investigação que nem saiu de dentro desse distrito ainda?
- Perigoso é. Mas não podemos deixar todo o progresso que Taehyung alcançou pra trás.
- Você tem razão, Kim. Boa sorte com isso.
- Obrigado, vou precisar.

  16 de Junho de 2018, Busan
Finalmente, Jimin e Miriam estavam fazendo sua primeira viagem juntos.
Escolheram o destino com 1 ano de antecedência. Estava decidido. Iriam para o Brasil para Jimin conhecer os pais de Miriam.
- PARK JIMIN! OLHA QUE HORAS SÃO!
O mais velho acorda ainda relutante, sem entender o motivo de tanto desespero
- O que foi? Até parece que vamos viaj... - antes de terminar a frase, Jimin e Miriam se levantam em conjunto, e cada um começa a fazer sua higiene.
Quando Jimin acaba, vai correndo para a cozinha, pega uma garrafa de leite gelado e serve em duas tigelas com cereal.
- MIRIAM, VEM TOMAR O CAFÉ LOGO!
- TÔ INDO!
Ao chegar na sala, Jimin se vê, mais uma vez, bobo e perdido na beleza de sua amada. Todos os dias, o mesmo pensava o quanto era sortudo por ter uma mulher como aquela ao seu lado.
- Miriam, fiz seu café da manhã.
- Sucrilhos já vem pronto. - diz Miriam, soltando uma leve risada -
- Muito obrigado pela consideração. - disse Jimin enquanto faz um biquinho típico de criança marrenta -
- Muito obrigado, amor da minha vida.
- De nada.
Enquanto comiam, o celular de Miriam vibra, e a mesma corre para atender.
- O que foi, Miri?
- Aquele "anônimo" de novo.
- Faz tanto tempo... o que foi dessa vez?
" O roxo no avião
É melhor torcer
Para não ter wi-fi
O roxo toma conta, você pode ver?"
- Tá, esse foi divertido. Que avião não tem wi-fi? - disse Jimin, ainda terminando seu cereal
- Espero que tenha, ninguém merece.
Depois de quase se atrasarem, finalmente chegam no avião. Estavam ansiosos até demais para um voô de 48 horas.
- Miri, olha, aqui tem wi-fi.
- Graças a Deus. Vou até postar um stories.
Após mais ou menos 20 horas de voô, se ouve um estrondo na parte da frente do avião.
- Jimin, o que foi isso?
- Não sei.
- Será que... - Miriam ficou em choque quando viu que todas as luzes no avião eram, agora, roxas.
- Miri? Será que isso é algum tipo de pegadinha?
- Acho que não Chim...
Ficou ainda mais evidente que não se tratava de uma pegadinha quando da fileira da frente até a última fileira, todos os celulares, um por um, foram ficando com a tela totalmente roxa.
Porém, quando chegou ao celular de Miriam, a tela ficou branca. E logo todas as luzes se normalizaram.
Por conta da inevitável turbulência, o voô foi adiado para um outro dia.
Não tinham como voltar para a Coréia, visto que já eram 3 horas da manhã.
Decidiram então, pagar uma diária numa pousada qualquer.
Ao entrarem, Jimin e Miriam tentavam entender o que havia se passado
- Miri, porque só o seu ficou branco? Eu tô morrendo de medo agora.
- Eu queria tanto poder te dar a resposta, tô cansada dessas coisas que vem acontecido desde o nosso casamento... Isso não é justo.
Quando Miriam terminou a frase, seu celular mostrou a seguinte mensagem na tela:
EU DISS3___;; QU
ETENCONTRARIA
- Jimin, vamos embora daqui. - disse Miriam, mostrando a mensagem para o mais velho.
- Vam... - Jimin foi interrompido quando todas as luzes do quarto se apagaram.
- Jimin? - disse Miriam, numa tentativa de tatear o corpo de seu marido.
- Miri? - disse Jimin, pegando no braço de Miriam.
Os dois começaram a correr para fora da pousada. Ao chegar lá fora, presenciaram uma cena que deixou os dois estáticos.
- As luzes...
- Estão roxas.