Qual é seu crush dos sonhos? Agora você pode além de sonhar, ler um one shot (um capítulo) com seu personagem preferido do seu seriado preferido e o detalhe voce será o (a) protagonista desta história.
Imagine Você e Ele(a)!
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Vou contar a história de como conheci Carl. Pode não ser a história mais feliz do mundo, muito menos conto de fadas. Mas para mim conhecê-lo em qualquer circunstância seria melhor do que nunca tê-lo conhecido.
Fazia exatamente uma semana que estávamos em Alexandria! Minha mãe se recuperava de uma intoxicação alimentar. A fome nos obrigou a comer ervas que não sabíamos sercomestíveis ou não... Provavelmente não eram! O fato dela ficar doente e eunão é ter deixado minha parte para ela alegando estar saciada.
Ironias da vida.
Ironia mesmo, era permanecermos vivas durante tanto tempo. Eu achava que tinha sorte e então mais uma vez a sorte nos alcançou com nome e sobrenome.
Carl Grimes.
Confesso que fiquei temerosa com a aproximação de Carl, os poucos humanos que sobraram poderiam ser mais sombrios que os próprios mortos. Costumava dizer ou apenas pensar, que os mortos são a sombra dos vivos.
Mas Carl era diferente, não só por salvar a minha vida e da minha mãe com muita coragem, mas por acreditar que ainda existia esperança.
Ele confiou em mim antes mesmo de me conhecer. Eu não era tão inocente quanto parecia, você se espantaria com o que já fui capaz de fazer para sobreviver. Mas Carl, acreditou emmim. Acreditou que eu poderia ser uma boa pessoa apesar de tudo.
Isso me fez amá-lo! Amá-lo por despertar em mim a vontade de amar em meio ao caos. Amá-lo como amava minha mãe, como amava a mim mesma.
- Ei! - ele disse enquanto me abraçava ao chegar na varanda de sua casa. - Sua mãe está melhor? - ele perguntou ainda abraçado a mim.
- Está sim! Amanhã já estará 100%. - disse o soltando. Ele sorriu.
Logo atrás dele vi uma mochila preparada. Ele iria sair para encontrar comida.
- Você precisa mesmo ir? - ele afirmou com a cabeça. - Então eu vou junto! - disse.
- Não Tel... - Ele negou.
- Por que não? - perguntei. - Eu fazia isso sozinha lá fora. Agora não estarei sozinha e prometo que não serei um atraso para vocês.
- Tenho certeza que não, mas ... - ele parou de falar e se aproximou, tocou meu rosto com carinho o que me fezfechar os olhos tentando eternizar o momento. Senti seus lábios logo depois alcançando os meus, me agarrei a ele para não cair com a leveza de minhas pernas.
