(…)
— As estrelas — sussurou ela. — Posso ver as estrelas novamente, minha senhora.
Uma lágrima desceu pelo rosto de Ártemis.
— Sim, minha corajosa Caçadora. Elas estão lindas esta noite.
— As estrelas — repetiu Zöe.
Seus olhos se fixaram no céu noturno. E ela não mais se moveu.
Thalia abaixou a cabeça. Annabeth engoliu um soluço, e seu pai pousou a mão em seus ombros. Fiquei olhando enquanto Ártemis pousou a mão em concha sobre a boca de Zöe e falava algumas palavras em grego antigo. Um fiapo prateado de fumaço exalou dos lábios de Zöe e foi apanhado pela mão da deusa. O corpo de Zöe tremulou e desapareceu.
Ártemis se pôs de pé e disse uma espécie de benção, soprou na mão em concha e lançou a poeira prateada ao céu. Ela subiu, cintilando, e desapareceu.
Por um momento, eu nada vi de diferente. Então Annabeth arquejou. Erguendo os olhos para o céu, vi que as estrelas agora estavam mais brilhantes. Elas formavam um desenho que eu nunca havia notado — uma constelação reluzente que se assemelhava muito a silhueta de uma garota — uma garota com um arco, correndo pelo céu.— Que o mundo a glorifique, minha Caçadora — disse Ártemis. — Viva para sempre nas estrelas
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