The color of our love

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Arte é algo inexplicável. Com a arte, você expressa as suas emoções, os seus sentimentos vem à tona e uma obra belíssima é criada. Porém, a arte também é algo abstrato. E esses sentimentos podem citar algo maravilhoso, mas não algo duradouro. Existem vários tipos de arte, mas existem dois em um eterno conflito: arte eterna e arte momentânea.

Assim também é o amor. O amor é inexplicável. O amor é eterno, é o amor também é momentâneo.

A mais bela arte é aquela em que é retratado o amor, em qualquer forma que seja.

A arte e o amor podem unir os corações das pessoas, e ambos uniram os pequenos corações de um certo loirinho brincalhão com um ruivinho introvertido.

-Danna!- exclamava o pequeno Deidara, com seus 7 anos, para Sasori, seu colega, que já continha seus 8- o que você fez no desenho que a professora pediu? Eu fiz uma bomba depois dela ter explodido- explicou orgulhoso.

O maior tirou sua atenção do pequeno prédio que fazia com pecinhas, encarando seu colega- eu fiz um céu estrelado.

Para ele, o céu era uma mistura perfeita entre eterno e momentâneo: não é totalmente eterno porque existe o dia, mas não é totalmente momentâneo porque ele é sempre apenas uma coisa só, apenas com estampas diferentes.

Então voltou a construir seu pequeno prédio, ideia que também foi adotada pelo menor. Após ter dado o horário para irem para suas determinadas casas, o de Sasori foi fotografado pelo professor, alegando estar muito bonito, pôr em não conseguiu fazer o mesmo com o de Deidara, pois o tinha derrubado, afirmando que era apenas bonito enquanto o construía; depois, virava apenas mais um entre vários outros.

Muitas vezes os meninos não concordavam, principalmente nessa questão de arte, mas ambos sabiam que eram os melhores amigos que poderiam existir.

Sendo crianças, era normal que andassem de mais dadas até a casa do mais novo, a qual ficava a caminho da do mais velho, sem que as pessoas estranharam. Porém, era um habito que infelizmente não poderia ser mantido por muito tempo.

-Danna?- o maior o encarou, mostrando que estava prestando atenção- eu sou feio?

Essa pergunta fez o coração do maior doer. Para ele, o loiro era a pessoa mais bonita que já tinha visto: seus cabelos loiros se indo até a altura dos ombros, seus olhos azuis brilhantes que sempre pareciam estar delineados, seu sorriso que sempre alegrava os seus dias...

-Dei, eu não entendo sua pergunta...

-O Hidan- disse o menor com os olhos molhados- ele falou que eu pareço uma menina- algumas lagrimas escorriam pelo seu rosto.

O maior ficou sem reação, então acabou o abraçando- Dei, eu já te falei para não dar ouvidor pro Hidan... Você sabe que ele é um idiota.

-Mas ele é um idiota popular...

-Honestamente, se você fosse popular, acho que você esqueceria totalmente da minha existência...

A próxima frase quase saiu como um grito- O QUÊ? DANNA, EU NUNCA TE TROCARIA POR NADA, NEM POR BOMBAS! NEM POR ARTE!

O maior se assustou pelas palavras do pequeno. Ele sabia que ele gostava da sua companhia, mas não que chegasse a esse ponto.

-Nem por... arte?- o menor negou com a cabeça.

Sem saber o que fazer para acalmá-lo, já que o loiro agora chorava compulsivamente por não ter tido nenhuma resposta, acabou beijando o topo de sua cabeça. Enquanto o choro ia diminuindo, o ruivo colocou as mãos nas bochechas do menor, puxando seu rosto para poder olhá-lo.

-Dei, você é a pessoa mais bonita que eu já vi! Não deixe o Hidan te deixar para baixo! Você é a pessoa mais maravilhosa e mais incrível que eu já conheci!- o menor já não chorava mais, e sorriu, o sorriso que Sasori amava ver, e rezava para que nunca mudasse.

E então, Deidara o abraçou, um famoso abraço de urso, que quase derrubou Sasori, e também o deixando com uma leve falta de ar.

Ficaram abraçados por um tempo, até o mais velho se lembrar que tinham que ir para casa. Porém, em vez de irem caminhando normalmente, Deidara pegou a mão do maior e saiu correndo; dizia ele que era para compensar o tempo que ficaram parados, mas no fundo era porque adorava ver o vento nos cabelos vermelhos do maior.

Quando chegaram na casa do se cabelos dourados, Sasori teve que puxá-lo para parar de correr, já que estava tão deste sido que nem percebeu que já tinham chegado.

E como forma de despedida, o loiro deu um selinho no ruivo, ato que já era comum entre ambos, mas que agora, fez o maior corar a face.

Então o pequeno deu uma pequena corrida até a porta de sua casa, pulando os 3 degraus que tinham separando a casa do jardim belamente colorido, com um foco especial nas cores quentes (ideia do Deidara). E de lá, gritou:

-Eu te amo, Danna!- e então fechou a porta.

Sasori não sabia o porquê de seu coração bater mais rápido e também não entendia o motivo do seu rosto esquentar com essas três pequenas palavras, mas de una coisa ele tinha certeza: queria sentir isso de novo e de novo.

The Color Of Our LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora