Primeiro passo

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O nome do canalha que te envenenou era Marley. Estava no seu celular, pois vocês trocaram números. Engraçado, pois nós não trocamos contatos, Madu. Eu sou interessante. Você confia em mim. O que está faltando?

Voltei àquele bar. Se Marley estava tão desesperado para te ver, é porque não conseguiu outra a altura. Era sábado e, eu tinha certeza de que ele estava lá.

O avistei no balcão e sentei ao seu lado.

_ Este bar é ótimo _ fiz menção as lindas mulheres bebendo mais a frente.

_ Você é novo aqui? _ caiu na minha armadilha.

_ É a primeira vez que venho. 

Pediu cervejas para nós dois. Quando o barman serviu uma garota se aproximou e o distraiu.

 Eu estava mesmo com sorte. Uma dose veneno misturado ao boa noite cinderela mais vendido nas ruas em sua cerveja e, os meus problemas estavam resolvidos. Assim que ele terminou o seu chopp, fingi ir no banheiro e saí dali.

Prove do seu próprio veneno, Marley.

Ele te deixará em paz, Madu. Ficaríamos bem.

Outro dia, ouvi falar de um cara que errou o copo, enquanto tentava dar um boa noite cinderela a sua companheira de bebida. Um cliente, contava a história para o Julho, meu colega de trabalho. Ele disse que, o cara não aguentou a dose e, caiu duro assim que terminou de beber. 

Pela descrição, era o Marley, sem dúvidas. No meu ponto de vista, acho que o Marley teve tempo de beber com alguém depois que eu saí. Deve ter sido um show e tanto. Pena que eu não pude ver. Mas, ele nunca mais envenenará ninguém. Isso é bom.

Te esperei espiando a sua casa, era noite e você chegou da faculdade. Observei você através das grandes janelas da sua casa. Você abria a embalagem do seu novo celular. Logo você desativaria o celular antigo, mas graças a um truque que eu aprendi, você não conseguiria, mas pensaria que sim.

Vi você ligar o seu novo aparelho e começar a enviar mensagem. Eu acompanhava  todas  as suas atividades em tempo real. Nem sei como você conseguiu ficar mais de vinte e quatro horas sem celular, Madu. 

Você foi na cozinha e, agora bebia de uma taça de vinho. Fechou o notebook e abriu um livro. Leu algumas páginas e o deixou de lado, na cabeceira. Daí você tirou o jeans e, se masturbou com uma almofada. A próxima coisa abandonada sobre o criado-mudo foi a sua calcinha. 

Que inveja daquela almofada!

Imaginei o seu rosto, o seu cheiro, o seu calor e os gemidos. Quase senti a sua umidade quente, de tão intenso que fui no meu imaginar. Me masturbei te observando e, chegamos ao ápice juntos.

Não consegui te tirar da minha cabeça no resto da noite.

No dia seguinte, antes de ir para a faculdade, você entrou na livraria e me olhou com uma cara agradável durante a caminhada até mim, que estava atrás do balcão.

_ Olá.

_ Olá.

 Sorriu e me ofereceu um saco de papel branco com algo dentro _ Trouxe rosquinhas.

_ Obrigado _ sorri ao examinar o conteúdo, e guardei atrás do balcão _ Você está bem?

_ Estou ótima. Quer ir numa festa comigo, hoje a noite?

_ Uma festa?

_ É o aniversário de uma amiga. 

_ Claro. Te pego na sua casa?

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⏰ Última atualização: Dec 07, 2018 ⏰

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