Olorum Eke

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Tirada da minha terra
Filha da África
Nascida na sensazala
Nas noites o corpo se anima ao som de atabaques
Canções ao zumbi
Dentro da roda a jogar
Dançando o retorno do maculelê  que nos lembra das tradições de nossos mestres

Nessa história que carrego no sangue
Daqueles que no passado foram  injustiçados
Que lutaram por um pouco mais de respeito
Aos orixás  clamando piededa na necessidade de igualdade

O essa cor que carrega
A malícia o Molejo
Ainda vivemos na senzala
Ela Esta aqui, não está nos nossos  corpos
Mas nas nossas mentes
Na mente que leva as chibatadas
Da hipocrisia
Cantando meu paranauê
Agradecendo pelos meus Palmares

Na carne mais barata do mercado
A carne preta
Mas no coração mais rico deste mundo, que mostrou que dá luta não desiste

nações escravizadas
E culturas executadas
Isso também faz parte da sua história
A luta é agora
E Você também pode lutar
E revolucionar o mundo nessa hora

Encerro mostrando a glória de meus ancestrais
Olorum Ekê
O povo do santo guerreiro

Autoral

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⏰ Última atualização: Dec 07, 2018 ⏰

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