Capitulo 15

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Depois que a enfermeira chegou, ela fez o corativo nele. Decidi acompanhar ele até o quarto dele para ajudá-lo, pois ele não estava em condições muito boas.

Lisa: Precisa de alguma coisa? - pergunto enquanto colocava o gelo sobre sua cabeça.

Mateus: Não, não quero te atrapalhar - fez uma careta enquanto ajeitava a bolsa de gelo em sua cabeça.

Lisa: Não, você não atrapalha em nada.

Mateus: Não precisa, eu estou bem - diz com a voz falha.

Lisa: Tá bom. Eu já vou indo - caminho até a porta abrindo a mesma.

Mateus: Lisa... - me viro rapidamente para ele - Muito obrigado, por tudo.

Lisa: De nada - falo baixo e dou o meu melhor sorriso.

Saio do quarto de Mateus indo em direção ao meu. Antes de entrar respiro fundo, pois eu sabia que iria ouvir umas boas de Gabriel.

Entro no quarto e vejo o mesmo sentado na cama encarando o chão, e o seu semblante mostrava uma expressão não muito boa.

Lisa: Gabriel, eu... - me aproximo tentando dar a iniciativa de uma conversa, mas ele me interrompe.

Gabriel: Desde o começo desse relacionamento, eu tento me esforçar o máximo e nunca te magoar. Mas parece que tudo isso foi em vão. Nada valeu a pena, você nem se quer me deu valor - neste momento eu já estava com os olhos marejados, prestes a derramar as lágrimas.

Lisa: Você acha que eu não te dei valor? Acha que foi fácil eu ver você encarando aquela cena? Acha que eu não tentei me esforçar? - eu já estava com o tom de voz auto - Eu sinceramente esperava mais de você! Você nunca me entende. Eu sempre tentei entender o seu lado - as lágrimas escorriam pelo meu rosto.

Gabriel: Lisa, eu... - o interrompi.

Lisa: Eu quero terminar com você! - gritei.

Eu já não aguentava mais sempre ser a errada da história e tentar priorizar ele. Eu precisava dar um fim nisso, e eu dei.

Gabriel: Lisa, não podemos terminar agora.

Lisa: Tem razão. Já devíamos ter terminado a muito tempo - saio do quarto batendo os pés e fecho a porta com força.

Eu estava com muita raiva.

Corri até o jardim de trás e me sentei em um canto. Eu precisava respirar, precisava chorar e por tudo para fora.

Depois de um tempo as lágrimas cessaram, eu já estava seca, não tinha mais lágrimas para chorar. Fiquei em silêncio escutando apenas o barulho do vento. Fechei os olhos e senti a brisa do vento em meu rosto.

Logo esse silêncio passou. Escutei alguém abrindo a porta que da para o jardim de trás e abro meus olhos para ver quem é. Era o Mateus.

Lisa: Como sabia que eu estava aqui? - pergunto enquanto encarava o céu.

Mateus: Eu imaginei... - ele se sentou ao meu lado - Você está bem? - continuo olhando fixamente para o céu.

Lisa: Terminei com o Gabriel - me virei para ele.

Mateus: Me desculpe - ele encara o chão.

Lisa: Você não tem culpa - seguro sua mão me aproximando e dou um beijo nele. Eu não queria que isso acontecesse, mas foi mais forte que eu - Me desculpe, eu não... - antes que eu pudesse terminar ele segura em minha nuca e me puxa para outro beijo. Dessa vez uma beijo calmo, com carinho.

Mateus: É errado, mas o errado é bom - minhas bochechas estavam coradas.

O bad boy da minha faculdade (livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora