Capítulo 23♥🍵

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Sim, isso é um capítulo! Ultimamente como já devem ter percebido não estive muito presente e peço desculpas, e não, não vou abandonar o livro. Foram quase um mês de atraso mas que há explicação, tive que trocar de celular por estar tendo uns problemas com ele, e com isso perdi tudo que tinha escrito. Havia escrito por lá do 1 ao 30 e pretendia escrever mais; mantia tudo no meu bloco de notas (que não era uma função fácil, já que separava por partes). Passei o dia para reescrever tudo e tentar fazer melhor. Não vai ser fácil lembrar de tudo e ter que refazer mas espero a compreensão de vocês, sei que não é culpa de vocês e por essa razão e por gostar do meu trabalho contínuo a escrever. Agora chega de blá, blá, blá, e bora lá pro capítulo!

Julia narrando:

☀ acordo sendo puxada bruscamente pelo braço para fora da cela. Espera, estou de... Cobertor? Nego esse fato e olho ao redor, Veronica se debate por também estar sendo puxada. Após sairmos os capangas nos soltam, levanto o olhar e então vejo a minha frente Cris e Scott. Olho para Scott como quem não compreende e busca uma resposta.

Cris- vamos ao ponto, hoje será o dia de vossas mortes. - o quê?!

Julia- se é o dinheiro que querem, não deveriam ao menos esperar que Gustavo venha atrás de nós?

Scott- estamos cansados de esperar, aliás, não importa se Gustavo apareça ou não, no final acabará morto... - olho em seus olhos mas seu olhar continua o mesmo: vazio. - soltem-as - diz a seus capangas que obedecem.

Cris- espere, porque?

Scott- quero que implorem enquanto se debatem... - Cris sorri cínico e uma lágrima escorre por meu rosto.

Veronica- seu filho da puta! O que ganha com isso?! - soca seguidamente o peitoral de Scott, que segura seus braços impedindo que possa continuar.

Cris- chega! Vamos logo com isso! -aponta sua pistola para Veronica. Scott, com uma das mãos, aperta Veronica contra si e com a outra erguer de sua cintura uma arma. Apontada para a cabeça de Cris. - o que está fazendo?! Éramos para mata-las!

Sons de tiros ecoam pelo local e ouvisse passos. Scott sorri de canto para mim e olha para trás. A porta é arrombada; Gus entra na sala armado e Scott volta seu olhar a Cris.

Scott- porque não pergunta a ele? - sorri. - jogue a arma

Cris teme, mas não demora a joga-lá no chão em direção a Scott.

💭tá todo mundo armado nessa porra?! 💭

Gustavo- vamos ao ponto, hoje será o dia de vossa morte... - da passos lentos, que se tornam o único som a soar pela sala, além de nossas respirações.

Olho para Veronica e a mesma não parece entender nada, já eu vejo tudo mais claro. Scott solta Veronica, que permanece parada a seu lado.

Scott- bom, deve se perguntar porque aponto uma arma a sua cabeça. Daniel, (pai de Gustavo) sempre foi um grande amigo meu, tivemos desentendimentos, mas nunca nós atrapalharam. Depois de perder seu dinheiro teve que arranjar uma maneira de recupera-lo. E eu foi ela.

Olho para Gus e depois a Scott, tudo faz sentido agora. Só me faltava saber o porque quer Cris.

Scott- a cerca de dois anos atrás estava compromissado, morena, um sorriso encantador, de olhos claros e corpo reluzente... Achei q fosse amor mas, minhas dúvidas foram tiradas, assim que vi você e ela na cama. Nem ao menos sabia quem você era, mas já esperava por ter esse momento. Um já foi, falta um. - conforme dizia, diante seu olhar, podia ver oque sentia. E o quanto resistia para apertar o gatinho.

Cris- Sarah, Sarah, era uma mulher e tanto. Aquele boca, aquele corpo, quando gemia alto meu nome... E você estava lá para ouvir... - dá risada.

Scott- cale a boca! - atira em seu ombro fazendo-lhe soltar um gemido. - guardas, prendão-lhe! - Assim fazem ao homem que morde os lábios perante sua dor. Corro para os braços de Gus e uma lágrima escorre por meu rosto. - disse que era complicado de explicar - sorri.

Veronica- que bom, agora alguém me explica o quê está acontecendo aqui! - todos rimos. A abraço forte.

...

Saímos de lá, nós despedimos de Scott e fomos a meu apartamento. Também não tive certa compreensão mas pude entender o suficiente.

⛅ O bonde todo está em meu apartamento, menos Chloe que estava vindo, Veronica que foi para casa tomar um banho e Henry que a acompanhou.

Após ter tomado um banho demorado me visto, faço uma make básica, arrumo meus cabelos, paço perfume e desço. Vejo todos rindo e conversando enquanto assistem "até o último homem", (um de meus filmes favoritos).

Chloe- Mona!! - me abraça num abraço longo. -muié, tu não sabe o sufoco que foi sem vocês.

Julia- imagino - dou risada.

Todos me abraçam e dizem ter sentido saudades, sabe, o drama de sempre. Sento ao lado de Gus e então continuamos a ver o filme.

Gustavo narrando:

🌙 21:30

Estávamos conversando quando todos resolvem ir embora, ficando apenas eu e a baixinha.

Julia- ainda não tive a oportunidade de te agradecer - diz assim que os outros vão embora.

Gustavo- digamos que não seria necessário... - chego perto. - ... A menos que haja outra forma...

Julia- sei no que está pensando, mocinho.

Gustavo- já que você sabe... - antes que pudesse terminar de dizer a baixinha segura em minha nuca e me trás a um beijo.

Seguro forte em sua cintura, peço passagem e ela cede. O beijo foi se tornando mais quente, sento no sofá e ela em meu colo. Quando o ar acaba encerro o beijo com uma mordida em seus lábios.

Julia- o que você dizia? - sussurra ofegante em meu ouvido.

Gustavo- porra, loirinha! - tampo minha ereção e ela dá risada. - acha isso engraçado?

Começo a lhe fazer cócegas e a mesma a dar risada sem parar. Quando paro de lhe fazer cócegas percebo que está deitada no sofá e estou encima dela; nossos rostos tão próximos que posso sentir sua respiração acelerada, entre nossos olhares. Lentamente nossos lábios se encontram e se tornam em um beijo, lento e excitante.

Gustavo- senti saudades. - digo ofegante  e ela sorri.

Julia- estou me perguntando dês de cedo, o que iram fazer com Cris? - fecho a cara. - desculpe, não quis estragar o clima. - olha com arrependimento.

Gustavo- está tudo bem - faço carinho em seu rosto com o polegar. -provavelmente ainda hoje eu e Scott iremos resolver tudo, matando-o. - sou reto.

Por sua cara não deve ter curtido muito o que disse. Sei que matar não é o forte da baixinha, mas não posso deixar que aconteça algo a ela.

Tento mostrar a ela que estará segura com um beijo sincero. Vai se tornando mais intenso e quente. Retiro sua blusa, olho para seu corpo e depois em seus olhos. Continuamos a nós beijar até não sobrar mais ar e, lentamente nossos lábios se separarem.

Nossos corpos quentes juntos um ao outro como um só, nossas respirações aceleradas, nossos lábios próximos, são definitivamente, tudo que se passa por minha cabeça.

Um minuto de silêncio rola pelo ar até que falo:

Gustavo- estará segura comigo. - sorri.

Julia- sei disso... - retribuo. De repente meu telefone começa a tocar repentinamente e sem ver o número atendo.

📞ligação on

Gustavo- alô? - me levanto.

O idiota do café - Nada É Por Acaso♥☕Onde histórias criam vida. Descubra agora