capítulo 1 Emprego.

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Acordo com o mais terrível barulho o demito despertador que soa para mim exatamente as cinco e meia da manhã. Horário que acordo tomo banho e me arrumo para ir trabalhar na lanchonete dos meus pais Jorge e Anne. Costumo odiar minha vida como todo adolescente ou joven sei lá afinal eu só tenho dezoito anos. O fato é que depois de virar chacota nacional tudo piorou, vou resumir meu padrinho e um trilonario russo que vive aqui em Londres ele era amigo do meu avô quando estavam na guerra e antes do meu avô morrer ele prometeu batizar seu neto que no caso sou eu, feito isso eu e ele até que tínhamos uma boa relação ele pagava o melhor colégio para mim eu ia na sua casa todas as tardes e até roubava balas de café para ele dá lanchonete dos meus pais. Mas aí ele descobriu que sou gay foi na escola no meio da aula invadiu me xingou na frente de toda turma que gravou o insistente e me proibiu de ir em sua casa e cortou todos os tipos de ajuda financeira que prestava a mim como meu curso de spanhol e a mensalidade da escola, o vídeo vilarisou mas felizmente já se passaram dois anos e eu terminei o ensino médio.

***
Já trago senhor só um minuto?-eu disse anotando o pedido de um senhor.

Vou em direção da cozinha com dois pedidos anotados no bloco de folha. Entro nela e percebo que todos os funcionários incluindo meus pais estão  te frete a uma televisão que ficava na sala de descanso.

Mãe aqui os pedidos!-eu disse na porta da sala que ficava na cozinha.

Dylan sai da cozinha fica lá fora.-disse minha mãe chorando.

Por que tá chorando?-eu perguntei vendo ela limpar as lágrimas.

Anne e melhor a gente falar logo uma hora ou outra ele vai ver alguém falando mesmo!-disse meu pai com os olhos lacrimejando também .

O que foi gente eu tô ficando assustado ,mãe fala ?-eu disse entrando na sala e me sentando.

Seu padrinho Dylan ele faleceu hoje de madrugada ele estava com um tumor no cérebro mas são contou para ninguém fez até os médicos assinarem um contrato de sigilo público. -disse minha mãe me abraçando.

Eu posso ir para casa?-perguntou sentindo o pior sentimento do mundo que até hoje não sei qual é.

Claro querido seu pai de leva.-disse minha mãe.

Pode deixar eu dirigo, preciso ficar sozinho.-eu disse segurando as lágrimas.

Me promete que não vai tentar fazer nada de novo, eu não aguentaria de ver fazendo lavagens denovo filho, sei que nos últimos anos tem sido complicado mas calma somos os pollack nossos antepassados sobreviveram a guerra.-disse minha mãe.

Eu sempre fico bem mãe, sempre.-eu disse me levantando e pegando a chave.

Entrei dentro do carro fechei a janela e comecei a dirigir , já estava sozinho a ponto de chorar,  mas chorar de verdade me afundando na própria dor, comecei a dar murros nos volante e a gritar , não podia ser verdade eu ainda sentia falta dele falta das nossas conversas ele me falando  o quando ele é meu avô eram bons soldados e como eles defenderam o nosso país a tão amado Reino Unido. Estacionei o carro e subi tomei um banho e me deitei acabei adormecendo em meus próprios pensamentos.

Filho, filho Dylan acorda.-disse ele beijando meu rosto.

Oi pai, eu tive um sonho horrível.-eu disse tentando abrir os olhos.

Não foi sonho filho agora levanta a gente tem que sair!-disse meu pai passando a mão em meus cabelos.

Eu prefiro ficar aqui se possível.-eu disse ainda de olhos fechados.

Dylan eu sei que você está em luto a gente também mas agora temos que ir e sobre seu padrinho. A gente foi meio que convocado.-disse meu pai.

Tá bom eu vou escovar os dentes e já desço.-eu disse me levantando.

Me levantei tomei outro banho dessa vez mas demorado e depois vesti uma roupa preta já que pensava ser o funeral do meu padrinho.  E estava certo fomos até a mansão aonde tinha um monte de gente na maioria empresários e sócios dele. Vi o caixão no meio da sala e fui em direção parando na frente dele.

Vou sentir sua falta!-eu disse chorando.

Não seja falso e saia de perto do meu pai, você é sua família sempre aproveitaram dele financeiramente.-disse Scotty com raiva me empurrando para longe do corpo.

Para com isso scotty.- gritou Emma.

Mas é verdade tia Emma, foi só meu pai cortar a ajuda que nunca mas ele veio aqui.-disse ele rindo.

Você não sabe de nada Scotty, só eu sei o que aconteceu e afirmo com toda a certeza eu o amava mas que você. Eu o via todos os dias enquanto você viajava o mundo com mulheres e bebidas.-eu disse chorando.

Como se atreve seu viado desgraçado!-disse ele me tanto um tapa no rosto com toda sua força.

Nunca mais encoste em meu filho já basta tudo que ele vem passando por causa de pessoas como você.-disse  meu pai segurando o seu braço com força.

Já chega respeitem meu irmão.-disse Emma chorando.

Eu sai de perto das pessoas e me sentei em um banco no jardin aonde eu costumava ficar conversando com ele. As lágrimas que eu achei que tinha esgotado reapareceram dessa vez mas mais intensidade ainda. Era estranho oque eu sentia mesmo ele tento se excluído eu ainda me sentia preocupado e agora me sentia arrependido.

Dylan posso me sentar com você?-perguntou Emma.

Claro que sim.-eu disse limpando as lágrimas.

Não presica limpar as lágrimas eu também já chorei, só que as lágrimas acabaram! Eu fui a primeira a saber de sua doença.-ela disse olhando para o nada .

Sinto muito!-eu disse.

Eu sei que sente querido! Oque mas me machucou foi ele dizer que estava pagando sua dívida com a vida. Já que ele tirou muitas vidas. Ele sentia dores constantes e as vezes delirava sempre de chamando. Ele se arrependeu de der feito aquilo com você.-disse ela acariciando minha mão.

Eu não sei o que dizer!-eu disse chorando .

Eu entendo,agora vamos lá para dentro ainda tem a leitura do testamento vamos ver o que esse louco inventou.-disse ela tentando me animar.

***
Entramos na casa  e cada um segui seu caminho Emma para falar com  algumas pessoas e eu para meus pais. O silêncio do lugar era horripilante até ser guebrado.

Com licença eu sou o juiz Justin Grant os nomes que eu dizer por favor me seguir. Emma McCartney, jonh McCartney Dylan pollack Jorge pollack e Anne pollack scotty McCartney.-disse o homem.

Casamento ArranjadoOnde histórias criam vida. Descubra agora