Prólogo

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Já se perguntaram se vocês, são realmente vocês?

Rosa.

Passei a detestar essa cor quando aprendi o  que era detestar.

Eu detestei aqueles pares de sapatilhas rosas, aquele vestido rodado rosa com flores amarelas.

Nunca detestei flores, as amo.

Nunca detestarei o amarelo, é perfeitamente perfeito

O amarelo do pôr-do-sol é muito perfeito

Sempre amei o pôr-do-sol, é de longe meu preferido, sempre fui atraída pelo fim da tarde. Na verdade o céu por si só me atrai, principalmente durante a noite, sempre sou/era atraída para minha antiga casa na árvore. Observar as estrelas é meu grande passa tempo. A noite sempre foi mais interessante.

Sou sem dúvidas um criatura noturna. Macabra e das trevas segundo o padre da vizinhança.
Em parte realmente concordo com o velho.

Umas das primeiras e das únicas vezes que me interessei pelo céu diurno, foi em uma tarde de verão, meu 6° verão viva.

O sol brilhava com todo seu esplendor as 13:30 da tarde, eu estava ali para agradar minha avó, ela adorava beber no bar que havia na mesma rua que a pracinha, ela me deixou ali sozinha para que eu pudesss socializar com as outras crianças

Sim, não era um exemplo de responsabilidade em largar uma criança sozinha em uma praça. Mas não a culpo eu faria o mesmo.

O sol naquela tarde fervia a caixa de areia onde o playground ficava, a areia estava "fervendo" era algo de queimas os pés. Como eu sabia que o lugar estava de pelar os pés? Nunca fui fã de calçados, nunca fui fã de brincar calçados. Valia a pena brincar com os pés nus mesmo recebendo reclamações a toda hora de minha tia, mas eu pouco ligava, era uma criança querendo ser apenas isso, criança.

Nunca fui uma criança muito grande, tinha as pernas curtas, era difícil brincar sozinha no balanço tendo essa pequena limitação. Mesmo com o balanço do vai vem sendo pequeno aquilo me agradava, um pequeno sorriso nos lábios crescia cada vez que o vento batia contra minha face, eu sem dúvidas amava a falsa sensação de estar voando me dava frio na barriga, satisfação.

Aquela liberdade falsa era a que mais amava em minha infância.

Foi do nada. Uma pressão bruta contra minhas costas fez o balanço ir mais alto do que deveria ir com uma criança de 6 anos. Me vi apavorada.

Um grito fino me escapa da garganta, minhas mãos agarram desesperadamente as correntes que sustentam o balanço. Encolhi minhas pernas pequenas abaixo do balanço.

Meus gritos infantis pareciam agradar quem me empurrava, as gargalhadas aumentavam a cada grito assustado que deixava minha boca.

Eu odiava os gêmeos Hansen, eles e o irmão mais velho adoravam atormentar minha vida, os gêmeos tinham 7 anos e seu irmão mais velho 10 anos, consideravelmente muito mais forte que eu.

Após brincarem de me aterrozirar com a maior altura que o balanço atingia, sinto minha bunda pequena abandonar o ascento do balanço e um puxão no meu rabo de cavalo puxando-me para trás, meu coro cabeludo ardeu decastadoramente, eu era uma criança. A dor na minhas costas quando bateram contra o chão fizeram minha atenção da dor na cabeça sumir.

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⏰ Última atualização: Aug 08, 2020 ⏰

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