Enquanto eu subia as escadas comecei a tirar meu capuz e sobretudo, apesar de estar nevando lá fora aqui na taverna estava bem aquecida.
Depois dos 20 degraus da escada dou de cara com um corredor não muito grande, com três portas, duas na direita e uma a esquerda. Entro na primeira porta da direita e já vou direto a cama que estava perto de uma escrivaninha, deixei meu sobretudo e bolsa aos pés da cama e tirei minhas duas adagas que sentada comecei a fazer a limpeza das duas com um pano marrom.- Vocês fizeram um belo trabalho hoje, mesmo não sendo umas das melhores vocês conseguem fazer meu ganha pão. - digo olhando para o meu reflexo
Sem perceber minha bolsa começa a se mexer, parecia mais um demônio possuindo a bolsa (risos), como estava aos pés da cama ela cai e assim fazendo um barulho com se fosse um "ai".
- Pina! Você ainda está aí dentro? A sim você estava se aquecendo do frio - digo abrindo a bolsa. ( Pina é a mascote de Elisabeth, elas se conheceram quando Elisa ainda era muito jovem e hoje em dia elas não se desgrudam. Pina é uma dragão de cor azul escuro e olhos amarelos, que possue poderes mágicos como percepção e engrandecimento.)- Rawr
- A pare, nem é tão ruim assim, aqui pelo menos temos comida.
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*Nota*
Alguns elfos como Elisabeth conseguem entender e se comunicar com os animais e criaturas místicas.
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Alguém bate na porta de seu quarto e como já estava de pé eu fui atender, abri a porta e Eva estava com um sorriso e uma tigela e colher, parecia uma sopa.- Olá querida, preparei uma sopa de iguana para você, espero que goste. - Diz me oferecendo
- Muito obrigada, eu realmente estava faminta - me viro e vou fazer a refeição sentada a cama e Eva vem logo atrás e também se junta a mim.
- Me diga, Elisabeth, porquê e como você foi virar uma...
- Assassina? Bem é uma longa história. Quando criança eu fui expulsa de casa e tive que cresce com bandidos e caras da pesada, então comecei roubando algumas coisas e depois virei isso.
- Olha se você quiser... Você pode trabalhar aqui na taverna junto comigo e com Julieta.
- Desculpa mas tenho vários "trabalhos" a serem feitos e também não tenho vocação nenhuma para servir esse bando de gente sem educação.
- Eles só não entendem o seu senso de humor querida.
- Ninguém nunca entendeu mesmo
- Qualquer dia você vai achar alguém que entenda, se você me entende - Eva se levanta e dá uma risada abafada.
- Cruz credo, nem pensar que vou arranjar alguém, prefiro ser livre do que cuidar de 7 crianças e fazer a janta para o meu querido marido e dono - digo ironicamente
- Um dia você vai amar, e você vai ver que exite louco para tudo, boa noite bebete. - Eva fecha a porta e me deixa sozinha no quarto.
Tiro minhas botas e me deito finalmente na cama e pina deita ao meu lado.
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A Renegada
FantasyAtrás de um belo rosto pode existir escuridão e dúvidas, nem tudo são flores. Ela terá que escolher entre justiça e paz, alegria e dor. Conto de fadas? tá me achando com cara de Cinderella?