A Chegada de Mary (01° Capítulo)

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Já que começou ler, continue! Para começo de história, vou me apresentar, meu nome é Jenny Mary, tenho 16 anos, sou um pouco magra e baixa, tenho cabelos loiros (só pra constar, não sou feia). Gosto de andar na moda, meu maior sonho é um dia me tornar estilista de moda. Minha mãe, Barbara, é costureira e eu amo quando ela me ensina a costurar... Meu pai, Ricardo, tem uma loja de peças de moto; moramos numa pequena cidade que tem o nome Lago dos Sonhos, motivo do nome? Pelo fato de que a cidade tem um lago que é muito frequentado pela população e também por turistas, (eu particularmente acho o lago incrível).

Nasci nessa cidade, mas atualmente meus pais estão passando por problemas financeiros, é que o local de trabalho do meu pai está em péssimas condições e isso vem apresentando enormes prejuízos, pois além disso, o fluxo de pessoas está diminuindo, então, ele acha que talvez seja porque a cidade é pequena e toda essa questão só faz com que as dificuldades aumentem.

Mais um dia se passou, agora são 10 da manhã e eu ainda no quarto. Hoje não teve aula, então... Olho pela porta e vejo que minha mãe está na sala conversando com meu pai, estão falando baixo! Será se é sobre mim? Mas não fiz nada, até hoje nenhuma reclamação por causa de namorado, (ainda não). Para com isso Mary, deve ser algo que não querem que você saiba, ah, não sei. Crio cada paranóia na minha cabeça.

Fui lá e perguntei:

- Posso saber o que vocês estão conversando?

- Estamos falando sobre algo muito sério. Você sabe as dificuldades que estamos passando, e...

Minha mãe nem terminou de falar e logo a interrompi:

- Fala logo mãe!
Se tem um coisa que não gosto é de suspense!.

- Achamos que mudar de cidade é a melhor solução.

- Como assim? E minha escola? Meus colegas? Mas agora?

- Sim filha. Essa é a melhor solução, lá teremos mais oportunidades. E não se preocupe, você vai fazer novas amizades.

Confirmou meu pai tentando me convencer. Mas naquela hora nada me convenceria; muito confusa subi correndo nas escadas que iam até meu quarto.

Minha mãe foi atrás de mim.

- Filha, abra a porta!


- Não, eu estou bem, não se preocupe mãe!

- Venha Barbara, não é fácil ela aceitar agora, tudo é novo para Mary e também pra nós, por isso se deixarmos sozinha talvez ela se sentirá melhor.

Mesmo estando confusa escutou meu pai e foi para a sala novamente.

Sabe quando você está acostumado a viver por vários anos em um lugar? Poxa, eu estou tão acostumada na minha cidade.

Meus pais como viram que eu não estava convencida de mudar de cidade, entraram em um consenso e resolveram adiar mais uns dias a viagem, até porque acharam que seria melhor para mim.

Se passa uma semana, é chegado o dia e vamos nos mudar para uma cidade chamada Filópolis, (pra ser sincera, eu detesto mudanças!), só de pensar em ter que me despedir dos meus colegas e toda essa coisa (costumo chamar de colegas, até porquê nunca fui de ter amigos de verdade, pensando bem, possa ser que essa nova cidade me ajude a mudar essa questão).

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