O Pombo 'Sorte' (02° Capítulo)

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- Olha só mãe como esse pombo é bonito!

- Lindo mesmo filha, onde o encontrou? - disse enquanto enxugava as louças.

- Ah... Eu estava no meu lindo quarto criando histórias, quando...

- Vamos continue, disso eu já sei, sem mais delongas, por favor!

- Pois é mãe, eu estava sentada na cama, aí ele veio e pousou na minha janela.

- Você não tem jeito, só você pra ser tão boa assim.

Disse ao mesmo tempo que olhava para mim e para o Sorte.

- Claro mãe, aprendi com você né!?

Peguei o Sorte e levei pra perto da mesa de jantar que era de vidro e ficava perto do balcão que dividia a sala da cozinha; já a estante e os sofás ficavam mais perto da escada que subia para os quartos (perto da porta de entrada da casa também), mas enfim, estou sentada na cadeira da mesa de jantar, conversando com minha mãe; meu pai está vindo! Está olhando bem fixamente para o pombo.

- E esse pombo?

- É o Sorte, dei esse nome pra ele pai.

- Sei não filha, muito estranho, nós criando um pombo.

- Ô pai, ele é tão lindo e inteligente também.

No mesmo momento o pombo voou no ombro dele e ficou batendo as asas.

- Viu amor? Ele gostou de você!
Diz minha mãe enquanto se acaba de sorrir.

- Hum... Tem razão, vamos ficar com ele sim.

Muito feliz resolvo ir para o quarto com o pombo.

Se passa mais um dia, era terça-feira, 07:00Hs da manhã, o Sorte acabara de me acordar.

- Ai que sono... o que é Sorte, o que é? Espera, acho que ele está vendo algo na janela, não pára de voar pra lá; melhor eu ver o que deve ser... Vejo uma menina que também é loira, meu Deus, ela está correndo porque está sendo perseguida por um homem, parece querer assaltá-la, e está gritando por socorro. Tenho que ajudá-la; pensa Mary, pensa. Nesse exato momento o Sorte está indo para o rumo de uns lençóis, humm, já sei o que vou fazer.
Decidi pegar todos os lençóis que estavam na varanda do quarto e amarrei um no outro, agora estou amarrando na grade da varanda; decido então jogar para a menina.

- Ei pega na ponta. Rápido! Te ajudarei a subir. Uffa... ela já está subindo; (minha nossa essa menina só é magra, mas pesa muito!). Caindo no chão da varanda parece que consegui ajudá-la, agora estou tentando acalmá-la. Não posso negar que o susto foi grande.

- Nossa muito obrigada, se não fosse você nem saberia o que fazer, obrigada mesmo!

Muito feliz olho pra ela e dou um abraço.

- Verdade, te salvei, mas agradeça a este pombo, porque foi ele quem me acordou e fez com que eu me levantasse para ver o que estava acontecendo lá fora.

- Sério? Como é o nome dele? -parece muito impressionada com a atitude do Sorte.

- É Sorte.

- Você é tão fofo Sorte!

Disse ela enquanto o acariciava.

- Nem me apresentei, meu nome é Any Sophie, e obrigada novamente por ter me salvado.

- Foi um prazer te conhecer Sophie e meu nome é Jenny Mary.

- O prazer é todo meu, Mary, você é muito gentil! Posso vir te visitar quando der?

- Claro, pode sim! Nesse instante um vento muito forte passa por aqui; começa chover... Durante a chuva eu insisti para que Sophie demorasse mais, até a chuva passar. Foi mais ou menos meia hora de chuva.

- Já são 11:00Hs, tenho que ir para casa.

Eu não queria que ela fosse naquela hora.

- Não, você vai almoçar aqui primeiro!

- Mas... Eu...

Mal deixei ela falar:

- Vamos, vou explicar tudo para minha mãe.

- Ok.

Estou gostando da Sophie, parece ser legalzinha.

Dissemos tudo o que aconteceu, depois almoçamos. Passaram-se algumas horas. Sophie fala:

- A conversa está boa, mas preciso ir!

- Bem que você poderia ficar mais um pouco, só que sua mãe já deve está preocupada com você, por isso, eu e Mary vamos te levar no carro.

- Tá bom Dona Barbara, obrigada!

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