Amores hoje vou postar dois capítulos, o de hoje e o de amanhã. Informações sobre postagem, link, e interação sobre a história, no grupo do face Autora Bia Almeida. Bjs até segunda.
Fiquei durante uma semana resolvendo minha demissão, na empresa todos lamentaram minha saída, a senhora Muniz quis interceder perante ao ogro, mas achei melhor não mexer mais nesse vespeiro, não teria mais condições de trabalhar com ele. Resolvida a parte burocrática, tirei alguns dias para descansar, meu ritmo de trabalho era muito acelerado, aproveitei para ter o meu merecido descanso.
Após um mês em casa fui chamada para três entrevistas de emprego, duas em uma empresa de arquitetura e uma numa construtora, uma semana depois a empresa Arquitetura Cavalcante me contratou, estou trabalhando na empresa a seis meses, apesar de estar trabalhando diretamente na minha área, sinto falta da rotina de quando trabalhava na Ativa, trabalhar diretamente com o CEO me deu muita experiência, com o senhor Muniz aprendi aonde tudo começa, é lindo de ver um terreno vazio se transforma em uma grande construção, seja um condomínio, um shopping, um hotel, me dá o maior tesão a adrenalina de todo o processo de construção, e a ansiedade de ver tudo pronto, principalmente quando chega na parte que adoro que é construir os espaços para os mais diversos usos humanos, é gratificante, não vejo a hora de um dia ter um projeto com a minha assinatura.
Por enquanto estou auxiliando o arquiteto principal da empresa, sou uma espécie de júnior, o cara é um porre, ele se acha o pica das galáxias, o próprio CEO, ainda por cima é ladrão de ideias, já dei várias ideias, ele fingi não gostar, depois inclui no projeto e assina com fosse ele o idealizador, infelizmente não posso fazer nada, preciso desse emprego, ainda mais depois que Nath foi mandada embora por causa do idiota do Luigi que tem a perseguido, o babaca foi na empresa que ela trabalhava e fez o maior escândalo, estou com tanta raiva desse idiota. Obriguei a ela ir comigo dar parte dele na delegacia, vemos todos os dias casos nos noticiários, achei melhor prevenir, ele não pode estar a menos de trezentos metros dela.
Essa situação da minha prima me fez refletir o quanto nós mulheres somos permissivas quando estamos apaixonadas. Sempre foi visível a forma abusiva com que Luigi tratava a Nath, iniciou pela roupa, depois os lugares que ela frequentava, e o golpe final, os amigos. Em nome do que ela sentia por ele, Nath permitiu que Luigi praticamente comandasse sua vida, mesmo morando juntas nós quase não compartilhávamos mais a nossa vida, por conta do trabalho eu parava pouco em casa, e quando estava de folga queria sair para me divertir, mas ela nunca podia porque o Luigi não gostava de balada, se fossemos a um restaurante, ele não queria porque não gostava dos nossos amigos, tudo sempre foi em função dele, daí ela foi permitindo com que ele se achasse dono dela, por isso não aceita a separação, mesmo sabendo que está errado.
Nunca tive um relacionamento sério, sei que temos que ceder, mas tem que ser dos dois lados, e nunca devemos deixar de ser quem somos por causa de ninguém, a primeira pessoa a ser amada tem que ser nós mesmos, ainda mais hoje em dia que a mulherada não está fácil, não podem ver um cara bonito, tiro isso por mim garotas, não posso ver um homem bonito, educado com pitadinha de safadeza, adoroo, se for rico então, meu número, cansei né meninas de ficar catando moeda pra dividir cinema, cachorro quente, socorro, homem pra sair comigo tem que me bancar, cheirosa, gostosa e inteligente, não é pra qualquer um, então tem que me valorizar. Outra coisa, só vou pra cama se tiver a fim e com muito tesão, não saio dando por aí, minha flor é muito preciosa para dar pra qualquer um, e não transo sem camisinha, sou nem louca de pegar uma doença, gozar é muito bom, mas a minha saúde vem em primeiro lugar.
Depois de seis meses trabalhando com o chato do meu chefe, Carlos Silva, fui convidada para participar de uma reunião com o CEO da empresa, o senhor Cavalcante, estive com ele poucas vezes pelos corredores, ele é um senhor beirando os sessenta anos, um homem educado, nunca ouvi nenhum funcionário falando mal dele que é um bom sinal, mas ouvi muitas reclamações do seu filho, o vice presidente da empresa, Rodrigo Cavalcante, dizem que ele é insuportável, ainda não tive o desprazer de encontra-lo.
A reunião era para todos os funcionários, nela o senhor Cavalcante falou sobre o desenvolvimento da empresa, o quanto a empresa cresceu e o quanto ele estava agradecido ao empenho de todos, devido as proporções ele daria uma bonificação mediante a participação de cada um, adorei essa notícia, dinheiro é sempre bem-vindo, nesta empresa recebo menos que recebia na Ativa, lá eu sempre ganhava extra por conta das horas a mais que eu ficava no escritório, e pelas viagens, sinto muita falta porque aqui sou muito limitada, vivo presa no escritório sob o comando de um cara que não merecia o cargo que tem, sou bem mais competente que ele, vocês podem até achar que é exagero, mas não é, o cara é muito limitado para a função que exerce, fiquei sabendo que a funcionária anterior pediu demissão por ter um projeto roubado por ele, ela iria apresentar ao senhor Cavalcante e o safado descobriu e passou a perna nela, nunca ninguém iria acreditar na pobre coitada por isso ela pediu as contas, segundo meus colegas ela está muito bem em outra empresa, também não pretendo ficar aqui por muito tempo.
Durante toda a reunião percebi os olhares do filho do poderoso chefão sobre mim, o cara é um gato, mas também seu sobrenome é encrenca, conheço o tipo cafajeste de longe, ele é aquele tipo que usa sua posição para conseguir o que quer, vai se ferrar comigo, nunca fiquei com ninguém por interesse, e odeio esse tipo de homem, os três anos que trabalhei com o senhor Muniz recebi várias propostas, nunca aceitei, não misturo negócios com prazer, a única vez que fiquei com um executivo foi com o Gustavo, porque me senti atraída por ele, foi algo a parte, ele me tratou como uma garota que ele tivesse conhecido em qualquer lugar, e tudo que aconteceu ficou entre nós dois, ele me chamou algumas outras vezes para sair, mas por morar em estados diferentes e ter horário apertado achei melhor guardar as lembranças da nossa noite em Sampa.
⸻ Senhorita Duarte preciso falar com você, diz o senhor Rodrigo logo após de todos serem dispensados, desisto de sair da sala e aguardo suas instruções, algo me diz que isso vai feder, ele fecha a porta
⸻ Pois não senhor Rodrigo, em que eu posso te ajudar?
⸻ Sente-se, sentei duas cadeiras depois da dele, vi que o safado esbouçou um sorriso, ele fingiu estar examinando uns papéis, sei muito bem quando a pessoa está fingindo, enquanto ele vai com a farinha, estou com o bolo pronto
⸻ Estou te observando durante há um bom tempo, você é muito competente senhorita Duarte, ele falou ainda com os olhos sobre os papéis que estão em sua mão, esse cara é um mentiroso, nunca tinha me visto antes de hoje, e ainda por cima não tem nenhum trabalho assinado por mim, vamos ver até aonde isso vai dar
Rodrigo larga os papéis sobre a mesa e coloca seus olhos sobre mim, de vez em quando eles caem sobre o meu decote. Esse cara é soberbo, metido e arrogante, se acha a última bolacha do pacote, até que ele é bonito, mas nada que salta aos olhos. Calada estava, calada permaneci, discretamente mexi na minha bolsa e liguei o gravador de voz do meu celular, vai saber o que esse cara vai aprontar, aprendi com o senhor Muniz, ele usou várias vezes os áudios que ele gravava contra os tubarões que queriam engoli-lo, aprendi muito com aquele ogro.
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Minha Adorável Copeira Disponível na Amazon
RomanceJulia é uma mulher jovem com uma alegria contagiante.Excelente profissional e firme em suas decisões, não faz nada que não queira. Adora curtir a noite e não pode ver um belo exemplar masculino, ainda mais se for executivo e rico. Nascida e criada...