A música alta, muitas pessoas, barulho demais, ainda mais aqui dentro, estou uma bagunça.
Trago o cigarro o mais profundamente que meus pulmões me permitem.
Não consigo tirar meus olhos dele, nem ele de mim.
Em meio a uma duzia de pessoas, uma taça em maos, uma garota em seu colo.
Aqui, a meia hora, nos olhando, ele se quer da ouvidos a seus amigos, que hora ou outra o cutucam, mas ele os ignora. O cabelo, os olhos redondos,o sorriso.
A garota em seu colo fala algo que o faz a olhar, ele a devorou com o olhar, sorrio involuntária. Ele diz algo em seu ouvido, o sorriso dela some, ela sai de cena, ele se reencosta no sofá e acendeu um cigarro, traga e solta a fumaça calmamente, olhando pra mim. Apago meu cigarro ali na parede ao meu lado, me dirijo até a pista de dança. Uma batida ritmada, meu corpo se move no ritimo, meu quadril queima por antecipaçao, eu sei que ele vai vir. E em exatos três minutos, sinto suas mãos nos mesmos, ele se move no mesmo ritimo que eu, sinto a energia correr pelo meu corpo. Segurou com firmeza minha cintura, colando ainda mais seu quadril a minha bunda, arfo em meio a um sorriso. A música alta, baixa luz. Ele me segura, me fazendo ficar parada no meio da pista, sua boca em meu pescoço, hálito quente. Sua mão esquerda subindo por minha coxa, ele veio.
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Me viro bruscamente pra ele, alcanço seus lábios devagar, roço minha língua em seu labio, ele sorri, e me beija, minhas mãos automáticamente agarram seus cabelos, tão macios, sua língua trabalha em minha boca, explora cada lugar dela, nos separo e tomo a taça de alguém perto de mim viro o líquido de uma vez, sinto queimar. Me olhou com aquele meio sorriso, sacana. Ascendo meu cigarro, e viro as costas pra ele, saíndo do local, indo para onde sempre íamos, o banheiro perto do camarote, exclusivo para diversões alheias.
Abro a porta e duas mulheres cheiram cocaína na pia, elas riem histéricas, irritante.
- fora - falo e logo elas saem correndo. entro mais um pouco no cômodo, me abaixo a altura da pia, e assopro a cocaína da pia, Taylor não vai me foder drogado. Escuto a porta se abrir e fechar rapidamente, pelo espelho vejo Roger chegar perto de mim, ele para atrás com as mãos em minha cintura, me olha pelo espelho, arrumo meus brincos o olhando de volta.
- quem era aquela? - pergunto rispida.
- ninguém docinho, diversão apenas. - ele disse acariciando minha cintura, e dirigindo suas mãos ao zíper da minha saia, fazendo-a cair sob meus pés, suspiro.
- vai chegar uma hora em que vou cansar - falei colocando minhas mãos para trás, abrindo o botao zíper de sua calça.
- você nunca se cansa de mim - sua voz era rouca, mas angelical, bem perto de meu ouvido.
- tem razão, não me canso de voce - falei calma e pelo espelho vejo ele sorrir - mas desta relação - o sorriso sumiu.
- por que me seguir até aqui, se sabe o que vai ver. - diz me virando pra ele.
- estou quebrando cada sentimento por você, Roger Taylor. - abro os botões de sua camisa. passo minha mão em seu abdômen.
- se apaixonar é mau negócio - ele disse me sentando na pia. ele se coloca entre minhas pernas, as abrindo antes de descer até a altura de minha calcinha. ele a afasta para o lado, com dois dedos, acaricia minha carne úmida, por ele. Solto um longo suspiro, ele leva os dois dedos aos lábios, e fecha os olhos ao provar.
- é tudo o que tenho a te oferecer. - disse, antes de me fazer gemer com seus lábios em minha intimidade, já ansiosa por ele. Sua língua se lambuza com minha excitação, eu gemia agarrada a seus cabelos, eu o empurrava cada vez mais para perto, ele sugava com força meu clitóris, me fazendo gemer alto. Roger se levantou, me olhando nos olhos, eu estava pulsante, sorriu e me deu um leve tapa em minha intimidade, dei um pulinho com o impacto, a sensação era maravilhosa. O ajudei a descer sua calça jeans até os joelhos, çom facilidade ele arrancou minha calcinha, fiquei na ponta da pia, e ele me penetrou, sem enrolação, não éramos de ir devagar. Ele metia rápido, fazendo minha cabeça girar, minha respiraçao já era ofegante, seus gemidos eram tão excitantes, o tom angelical misturado a tanta promiscuidade, o cheiro de cigarro e menta, era excitante a beira do limite. Eu estava tão perto do meu limite, pulsei uma vez, ele notou, me desceu da pia, me colocando de costas para ele, meus seios esmagados sobre o mármore gelado, minha blusa era fina o bastante para eu sentir o gelado enrrijecer meus mamilos. Ele escorregou para dentro novamente, e a cada estocada nos gemíamos em sintonia, o choque do orgasmo percorreu até as pontas de meus dedos, eu estremeci e ele chegou ao seu ápice comigo, eu estava suada, estava cansada, Roger respirava alto, ofegante. Saiu de mim, se vestiu, procurei por minha saia. olhando pelo espelho, vi seu olhar sobre mim, coloquei a saia, e ele fechou o zíper dela pra mim, nos olhamos pelo espelho, ele me deu um beijo em meu pescoço, enquanto ascendia um cigarro. Traguei profundamente, e soltei a fumaça devagar, me olhava hipnotizado, estava próximo, sua boca dava pequenos beijos em meu lóbulo e pescoço.
- eu nao estou aberta a negócios com o senhor, Taylor. - falei por fim, e ele parou os beijos de imediato, me olhou por alguns segundos pelo espelho, dando um sorrisinho antes de sair do banheiro.